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ECONOMIA & FINANÇAS

COMBUSTÍVEIS: SONAE ADMITE QUE A SUBIDA DE PREÇOS NO RETALHO É ‘INEVITÁVEL’

O administrador da Sonae MC Miguel Águas afirmou esta quarta-feira que “é inevitável” que haja aumentos de custos ao longo da cadeia devido à subida do preço do combustível, mas trabalha para que “impacto não seja sentido pelos clientes”.

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O administrador da Sonae MC Miguel Águas afirmou esta quarta-feira que “é inevitável” que haja aumentos de custos ao longo da cadeia devido à subida do preço do combustível, mas trabalha para que “impacto não seja sentido pelos clientes”.

O responsável falava aos jornalistas à margem da inauguração do novo edifício do Centro de Distribuição da Sonae MC, esta quarta-feira, na Azambuja, que contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sendo o maior entreposto refrigerado em Portugal.

Questionado sobre o aumento dos combustíveis, Miguel Águas referiu que “obviamente […] impacta os custos de transporte de mercadorias“ para a lojas da Sonae e dos seus concorrentes.

“Nós temos bastante confiança e sabemos que somos especialmente eficientes, aliás, este entreposto traz maior eficiência da operação e, portanto, até estamos mais salvaguardados, mais protegidos do impacto dessa crise”, prosseguiu o administrador.

“Mas é inevitável que haja aumentos de custos ao longo da cadeia e, portanto, a prazo, essa crise pode levar até que o setor como um todo acabe por ter impactos ou na sua conta exploração ou impacto no custo dos próprios produtos para os consumidores”, considerou.

Já sobre se considera que o Governo deveria intervir nesta matéria, Miguel Águas foi perentório: “A Sonae não quer imiscuir-se no que o Governo deve ou não fazer”.

No entanto, “preocupa-nos e pelo nosso lado trabalhamos para que o impacto não seja sentido pelos clientes e, por isso, também este investimento serve também para dar resposta a essa eficiência que temos de trazer do nosso lado”, acrescentou.

A Sonae MC anunciou esta quarta-feira um investimento de 50 milhões de euros na expansão dos centros de distribuição da Azambuja, Lisboa, e da Maia, no Porto, que avança no próximo ano

Relativamente a uma manifestação organizada por dirigentes e ativistas do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), que aproveitaram a inauguração para exigir melhores salários e carreiras para os trabalhadores do setor, não quis tecer comentários.

“Não vou abordar o que se passava lá fora, nem sequer era com colaboradores nossos”, referiu.

Sobre o projeto inaugurado, o administrador disse que “trouxe uma enorme preocupação e houve investimento fortíssimo na melhoria da ergonomia das funções fisicamente mais exigentes”.

“Há bastante tecnologia nova que está aqui ao serviço de funções que antes eram levadas a cabo por pessoas com esforço físico, há muita melhoria em zonas sociais, de refeitório, de pausa, e todo o entreposto e todo o equipamento foi montado com o que de mais moderno há justamente para trazer também mais conforto” aos trabalhadores e às condições de trabalho, afirmou.

No edifício trabalham 450 pessoas e no polo, como um todo, são cerca de 1.100.

Questionado sobre se o Orçamento do Estado apresentado esta semana é amigo do investimento, o gestor garantiu que a empresa irá continuar a investir.

“Nós continuamos a investir na Sonae MC, continuaremos a investir sempre, independentemente das condições que venham do Orçamento do Estado, aliás, ainda agora foi referido justamente isso: nós mesmo num contexto adverso como foi da covid realizámos este investimento e é assim que vamos continuar”, concluiu.

A Sonae MC tem mais de 1.000 lojas, entre Continente, Continente Modelo, Continente Bom Dia, Continente Online, Meu Super, Go Natural e Bagga.

No que se refere à logística, a empresa conta com cinco entrepostos, onde trabalham 2.500 colaboradores.

Anualmente, são circuladas nestes espaços 300 milhões de caixas, que são entregues a 1.300 lojas em Portugal.

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MÁRIO CENTENO DEFENDE QUE HÁ CONDIÇÕES PARA CORTES NAS TAXAS DE JURO

O governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, considerou hoje que, perante as atuais circunstâncias, o Banco Central Europeu (BCE) tem condições para avançar com vários cortes nas taxas de juro este ano.

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O governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, considerou hoje que, perante as atuais circunstâncias, o Banco Central Europeu (BCE) tem condições para avançar com vários cortes nas taxas de juro este ano.

“A linha de base hoje é compatível com vários cortes nas taxas no decorrer do ano. Mas não vamos decidir todos eles em uma reunião”, disse Mário Centeno, em entrevista à CNBC, à margem das reuniões de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial que decorrem esta semana em Washington, nos EUA.

O governador do Banco de Portugal disse que com base nas condições da zona euro não encontrava nenhuma razão para o BCE não avançar com uma redução das taxas em junho e continuar a fazê-lo depois disso, desde que a inflação não saia da trajetória de diminuição.

Para Mário Centeno, é assim “o momento” para alterar a política monetária, salientado que a reunião de junho será importante neste sentido.

Na última reunião, o Conselho do BCE decidiu manter as taxas de juro inalteradas, com a principal taxa de refinanciamento em 4,5%, o nível mais alto desde 2001, mas mostrou-se aberto a reduzi-las se a inflação continuar a sua dinâmica de descida.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, tem sinalizado abertura da instituição para um possível corte das taxas na reunião de junho, contudo, recordou que a instituição não se “comprometeu previamente” com qualquer trajetória nas taxas, pelo que a redução do preço do dinheiro em junho não implicará que as taxas de juro continuem a descer.

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ERSE PROPÕE DESCIDA NOS PREÇOS DA LUZ DE 0,1% NO MERCADO REGULADO

A ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos propôs hoje uma descida dos preços de eletricidade de 0,1% a partir de junho, face a maio, no mercado regulado, segundo um comunicado divulgado pelo regulador.

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A ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos propôs hoje uma descida dos preços de eletricidade de 0,1% a partir de junho, face a maio, no mercado regulado, segundo um comunicado divulgado pelo regulador.

“Para os consumidores que permaneçam no mercado regulado (908 mil clientes em fevereiro) ou que, estando no mercado livre, tenham optado por tarifa equiparada, o preço médio das tarifas de Venda a Clientes Finais em Baixa Tensão Normal (BTN), entre maio e junho de 2024, observa uma ligeira redução, de -0,1%”, disse a ERSE.

Ainda assim, “face ao preço médio de 2023, os consumidores observam, em 2024, um acréscimo de 2,8% no preço de venda final”, sendo que “este acréscimo é inferior ao previamente anunciado para este ano, de 2,9%”.

Segundo a ERSE, “considerando o valor em BTN como representativo para os consumidores domésticos, estes observam, em cinco anos, um aumento médio anual de 0,9% no preço final”.

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