ECONOMIA & FINANÇAS
DESPESA MÉDIA ANUAL DA LUZ ERA 751 EUROS POR ALOJAMENTO EM 2020 CONTRA 523 EM 2010
A despesa média anual de Eletricidade em Portugal foi de 751 euros por alojamento em 2020, contra 523 euros em 2010, representando 69,9% do total despendido com energia, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
A despesa média anual de Eletricidade em Portugal foi de 751 euros por alojamento em 2020, contra 523 euros em 2010, representando 69,9% do total despendido com energia, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Num comunicado hoje divulgado, o INE afirma que, de acordo com os resultados definitivos do Inquérito ao Consumo de Energia no Setor Doméstico (ICESD 2020), a despesa com eletricidade representou 69,9% do total despendido com energia nos alojamentos, contra 62,2% em 2010.
O INE adianta que a eletricidade continuou a ser a principal fonte de energia consumida no alojamento, tendo atingido um peso de 43,1% em 2020, contra 42,6% em 2010.
O consumo total de energia no setor doméstico foi de 5.098 ktep (quilotoneladas equivalentes de petróleo) em 2020, sendo que o consumo de energia nos veículos utilizados no transporte individual dos residentes no alojamento representou 43,8% do total, contra 50,6% em 2010.
O consumo global de energia por alojamento foi de 1,194 tep, incluindo o consumo nos transportes, contra 1,501 tep em 2010.
O Gasóleo de Aquecimento apresentou uma despesa média de 437 euros por ano em 2020, contra 765 euros em 2010, a mais elevada a seguir à Eletricidade, apesar do consumo ter diminuído cerca de 58% no período em análise.
O consumo de Biomassa aumentou, mantendo-se como a segunda principal fonte de energia (27,2%) e o consumo de Gás natural ganhou importância em 2020, ao subir percentagem do total para 11,5%, contra 9,0% em 2010.
A utilização de energia na Cozinha continuou a ter o maior peso (34,6%, contra 39,1% em 2010), face aos outros tipos de utilização no alojamento, sendo a Eletricidade a principal fonte de energia para esta finalidade.
O INE refere ainda que se observou uma transição para as lâmpadas de baixo consumo, que em 2020 foram utilizadas em 80% dos alojamentos, contra 3,2% em 2010.
ECONOMIA & FINANÇAS
MEDIA CAPITAL: DEPOIS DE PREJUÍZOS VOLTA AOS LUCROS EM 2023
A Media Capital registou um lucro de 319 mil euros no ano passado, o que compara com prejuízos de 12,1 milhões de euros em 2022, divulgou hoje a dona da TVI.
A Media Capital registou um lucro de 319 mil euros no ano passado, o que compara com prejuízos de 12,1 milhões de euros em 2022, divulgou hoje a dona da TVI.
“No ano de 2023, o grupo Media Capital atingiu um resultado líquido positivo de 0,3 milhões de euros, representando uma franca recuperação face aos resultados negativos registados nos anos anteriores e em particular em 2022, de 12,1 milhões de euros”, refere a Media Capital, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
“Corrigido do efeito das provisões, imparidades de direitos e reestruturações, o resultado líquido ajustado atingiu 1,5 milhões de euros, representando um aumento de 5,6 milhões de euros face a 2022”, lê-se no documento.
Os rendimentos operacionais da dona da TVI ascenderam a 150,9 milhões de euros no ano passado, “cerca de 1% acima do registado” em 2022, impulsionado “essencialmente pelo desempenho do segmento de produção audiovisual, no qual se verificou um acréscimo de 25%”.
Já os rendimentos de publicidade sofreram uma queda de 4% “para 98,7 milhões de euros, decorrente da redução registada no mercado publicitário na televisão de canal aberto”, enquanto se registou “um crescimento nos rendimentos de publicidade” nos canais pagos (‘pay-tv’), “que atingiram um crescimento de 30%, fruto também dos bons resultados de audiência”, lê-se no comunicado.
Os outros rendimentos operacionais subiram 11% para 522 milhões de euros, “resultado do desempenho no segmento de produção audiovisual e na venda de conteúdos”.
O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) consolidado ajustado de gastos líquidos com provisões e reestruturações atingiu 10,4 milhões de euros, mais 75% que um ano antes.
“Este crescimento é o reflexo do contributo positivo dado por todos os segmentos de negócio”, refere a Media Capital.
ECONOMIA & FINANÇAS
NÚMERO DE DESEMPREGADOS INSCRITOS SOBE 6% EM MARÇO PARA 324.616
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em março face a fevereiro, mas subiu 6% em termos homólogos, totalizando 324.616, segundo dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em março face a fevereiro, mas subiu 6% em termos homólogos, totalizando 324.616, segundo dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
No fim de março, estavam registados 324.616 desempregados nos serviços de emprego do continente e regiões autónomas, mais 18.459 (6,0%) do que no mesmo mês do ano anterior, mas menos 6.392 (-1,9%) em comparação com fevereiro, indica o IEFP.
Para o aumento homólogo global, contribuíram os inscritos há menos de 12 meses (19.204) nos centros de emprego, os que procuram um novo emprego (17.029) e os detentores do ensino secundário (16.365).
A nível regional, em março, com exceção dos Açores (-11,0%) e da Madeira (-20,3%), o desemprego aumentou em termos homólogos, com o valor mais acentuado na região do Algarve (+14,4).
Já face mês anterior, o IEFP indica que, com exceção da região de Lisboa e Vale do Tejo, “a tendência é de redução do desemprego com a maior variação a acontecer na região do Algarve (-18,5%)”.
Considerando os grupos profissionais dos desempregados registados no continente, o IEFP destaca os “trabalhadores não qualificados” (27,5%), os “trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção segurança e vendedores” (20,3%), o “pessoal administrativo”(11,9%) e “especialistas das atividades intelectuais e científicas” (10,2%).
Relativamente ao mês homólogo, “observa-se um acréscimo no desemprego, na maioria dos grupos profissionais, com destaque para os “operadores de instalações e máquinas e trabalhadores da montagem” (+11,8%) e “trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices” (9,7%).
O IEFP salienta, por sua vez, a redução do desemprego nos “agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura, pesca e floresta” (-3,3%).
Ao longo do mês de março inscreveram-se nos serviços de emprego de todo o país 44.387 desempregados, menos 7,8% em termos homólogos e uma redução de 8,3% face a fevereiro.
As ofertas de emprego recebidas ao longo do mês totalizaram 11.087 em todo o país, um número inferior ao do mês homólogo em 24,8% e superior face ao mês anterior em 22,2%.
As atividades económicas com maior expressão nas ofertas de emprego recebidas ao longo de março no continente, foram as “atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio” (24,1%), o “alojamento, restauração e similares” (18,7%), o “comércio por grosso e a retalho” (11,2%) e a “administração pública, educação, atividades de saúde e apoio social”(7,2%).
As colocações realizadas em março totalizaram 8.312 em todo o país, menos 8% face ao mesmo mês do ano passado e mais 23,4% em cadeia.
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