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PENICHE: DEZANOVE CONTRAORDENAÇÕES POR CAMPISMO E CARAVANISMO ILEGAL

A GNR detetou 19 infrações por caravanismo e campismo ilegais no concelho de Peniche, no distrito de Leiria, puníveis com coimas que podem ir até aos 2.500 euros, foi hoje anunciado.

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A GNR detetou 19 infrações por caravanismo e campismo ilegais no concelho de Peniche, no distrito de Leiria, puníveis com coimas que podem ir até aos 2.500 euros, foi hoje anunciado.

De acordo com uma nota da GNR, das 19 infrações 16 dizem respeito a “caravanismo e campismo ocasional fora dos locais destinados para o efeito”, puníveis com coima que pode ir até 200 euros.

As outras três infrações dizem respeito a “estacionamento de veículos em zonas de dunas, arribas e praias”, puníveis com coima no valor máximo de 2.500 euros.

Ainda segundo a GNR, as infrações foram detetadas no âmbito de ações de fiscalização para cumprimento do Regulamento Municipal do concelho de Peniche, realizadas por militares do Núcleo de Proteção Ambiental da GNR de Caldas da Rainha.

Na última reunião da Assembleia Municipal de Peniche, o presidente do município, Henrique Bertino, admitiu que não existem no concelho parques alternativos e que as soluções “têm de ser trabalhadas”, como aconteceu na Consolação, no mesmo concelho.

O autarca respondia ao presidente da Junta de Freguesia de Ferrel, Pedro Barata, que alertou para a “epidemia de caravanas no terreno alugado pela câmara no Baleal” para estacionamento, considerando que o número de caravanas está “fora de controlo”.

Desde 2017 que os deputados municipais têm vindo a alertar a Câmara para os problemas subjacentes ao caravanismo ilegal.

Há oito anos que está em vigor um regulamento municipal com locais autorizados para caravanistas, mas que não é cumprido, porque os parques autorizados existentes são insuficientes para a procura.

“O parque de campismo não tem capacidade e carece de investimento para serem criadas as infraestruturas necessárias para as autocaravanas”, admitiu, em 2019, à agência Lusa o presidente da câmara.

Existem também dois parques privados, mas, pela afluência de caravanas, “tem de haver alternativas” com todas as condições, desde sanitários, água potável e contentores para deposição de resíduos e detritos, sublinhou.

Criado para regrar a ocupação de espaços naturais face ao aumento da procura turística no concelho, o Regulamento Municipal para Licenciamento das Atividades de Campismo Ocasional e Caravanismo no concelho de Peniche entrou em vigor em 2014 para proibir o caravanismo fora dos locais autorizados, prevendo coimas entre os 150 e os 200 euros para os infratores.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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