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AÇORES: AGRICULTURA REPRESENTA 6,8% NO PIB DO ARQUIPELAGO

O secretário da Agricultura e Desenvolvimento Rural do Governo dos Açores, António Ventura, revelou hoje que a agricultura representa 6,8% do Produto Interno Bruto (PIB) da região, “quatro vezes mais” do que acontece no continente português.

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O secretário da Agricultura e Desenvolvimento Rural do Governo dos Açores, António Ventura, revelou hoje que a agricultura representa 6,8% do Produto Interno Bruto (PIB) da região, “quatro vezes mais” do que acontece no continente português.

Segundo uma nota disponibilizada na página da internet do executivo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM), António Ventura enalteceu a importância do setor agrícola para a economia do arquipélago.

“O contributo da agricultura para o Produto Interno Bruto (PIB) dos Açores é de 6,8%, que compara com 1,5% do setor no total do continente — mais de quatro vezes mais”, lê-se no comunicado.

Na apresentação da Feira Agrícola e Comercial do Faial, o secretário regional destacou que o atual momento dos agricultores está marcado por “influências externas”, como a pandemia da covid-19, a guerra na Ucrânia e a crise sismovulcânica em São Jorge.

“Este momento é o momento em que se diz aos açorianos, em que se diz a Portugal e em que se diz à Europa que nos Açores nós produzimos agroalimentos de qualidade. Mas não é uma qualidade higiossanitária simplesmente. É uma qualidade nutricional”, declarou.

Ventura defendeu que a região tem ainda um “caminho” a percorrer para alcançar a “progressiva autonomia alimentar”.

“Se há coisas que aprendemos com as crises é que somos pobres se não produzimos alimentos. Muito pobres. Uma região ou país que não produza alimentos é pobre”, assinalou.

O secretário regional definiu a agropecuária como uma “condição existencial” devido à “função produtiva de alimentar as pessoas”.

“Ninguém consegue ir ao teatro, ir ao futebol ou estar aqui nesta sala de estômago vazio. Ou se consegue é só um bocadinho porque o estômago começa a dar horas, como se costuma dizer”, afirmou.

A Feira Agrícola e Comercial do Faial prevê a organização de concursos, exposições e eventos gastronómicos, e vai decorrer entre 20 e 22 deste mês.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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