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ALFÂNDEGA DA FÉ: SURTO COM 50 INFETADOS DE COVID-19 NO LAR DOS CEREJAIS

O lar dos Cerejais, em Alfândega da Fé, tem um surto com 50 casos positivos do novo coronavírus, pouco dias depois de ter recebido a primeira dose da vacina contra a covid-19, revelou hoje a instituição.

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O lar dos Cerejais, em Alfândega da Fé, tem um surto com 50 casos positivos do novo coronavírus, pouco dias depois de ter recebido a primeira dose da vacina contra a covid-19, revelou hoje a instituição.

A responsável por este lar do distrito de Bragança, a Fundação Cónego Manuel Joaquim Ochoa informou, em comunicado, que foram detetados 31 casos positivos entre os 40 utentes e 19 entre cerca de 40 funcionários, havendo ainda “cinco colaboradores e dois utentes com teste inconclusivo”.

A Fundação explicou que a situação foi detetada depois de ter decidido testar os utentes e colaboradores, tendo em conta o número crescente de infetados com covid-19 na comunidade e no território.

Os responsáveis esclarecem que foi acionado “de imediato o plano de contingência”, ainda na segunda-feira, e refere que “os próximos vinte dias serão decisivos para erradicar definitivamente o vírus na instituição”.

As visitas vão estar suspensas por tempo indeterminado e os colaboradores infetados vão manter-se na Fundação “para proteção dos mesmos e evitar a disseminação do vírus nas suas famílias e na comunidade”, acrescenta.

Os responsáveis do lar referem que, “neste momento de pandemia, os esforços da Fundação estão concentrados nos seus utentes e colaboradores”, notando que “não serão prestadas declarações adicionais ao comunicado”.

O município de Alfândega tem vários surtos ativos na comunidade em várias zonas do concelho e o presidente da Câmara, Eduardo Tavares comunicou hoje que testou positivo e que vai continuar a trabalhar a partir de casa, onde se encontra em isolamento desde a semana passada.

O autarca divulgou nas redes sociais que “na sequência de um contacto de risco” se encontra em isolamento profilático desde a semana passada, que realizou o teste e soube hoje o resultado positivo.

Este município do distrito de Bragança tem divulgado diariamente o boletim epidemiológico, o último datado de segunda-feira, que dava conta de 60 casos ativos, metade dos quais na freguesia de Vilarelhos, uma aldeia com cerca de 230 habitantes.

O autarca falou hoje com a Lusa, quando ainda aguardava o resultado do teste, explicando o primeiro caso foi detetado na semana passada em Vilarelhos e a Câmara e Junta de Freguesia decidiram testar toda a população com os chamados testes rápidos.

“Foram detetados muitos casos que estão a ser acompanhados pela saúde pública”, disse o autarca, indicando que “há famílias com todos os elementos infetados.

Os casos positivos estão, segundo autarca, “assintomáticos ou com ligeiros sintomas” da doença covid-19 provocada pelo novo coronavírus.

As autoridades locais acreditam que os contágios já tenham tido ramificações para outras aldeias próximas e estão a fazer vigilância da situação.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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