REGIÕES
GUARDA: PRESIDENTE DA CÂMARA PEDE FECHO DAS ESCOLAS DO CONCELHO
O presidente da Câmara Municipal da Guarda, Carlos Chaves Monteiro, pediu hoje ao Governo que encerre “já” as escolas do concelho, atendendo ao “pico elevado de contágios” por covid-19.
O presidente da Câmara Municipal da Guarda, Carlos Chaves Monteiro, pediu hoje ao Governo que encerre “já” as escolas do concelho, atendendo ao “pico elevado de contágios” por covid-19.
Segundo o autarca social-democrata, no município da Guarda estão atualmente “doze turmas em isolamento profilático, de todos os níveis escolares, desde o 1.º ciclo do ensino básico ao secundário”, o que corresponde a mais de 200 alunos.
“As escolas ainda continuam abertas, porque ainda há alunos a receber aulas, embora uma parte deles esteja em isolamento profilático”, disse Carlos Chaves Monteiro à agência Lusa.
O autarca da Guarda apela ao Governo “que encerre já as escolas” porque o concelho assiste a “uma onda crescente de casos e de contágios” por covid-19.
“Essa é a solução mais adequada face à evolução da pandemia no concelho e no país”, acrescenta o responsável, que defende a suspensão imediata das atividades letivas e a “recalendarização do ano escolar”.
“O ano escolar termina em meados de junho mas, interrompendo já as aulas, quando a evolução fosse positiva, poderíamos retomá-lo e estendê-lo até ao dia 31 de julho”, sugere.
Carlos Chaves Monteiro considera que o Governo deve “interromper já, no imediato,” as atividades letivas nas escolas do concelho “para interromper os contágios” pelo novo coronavírus.
O município da Guarda também iniciou hoje testes à covid-19 “a todos os funcionários adstritos às escolas de 1.º Ciclo do Ensino Básico, Jardins-de-infância e Centros de Apoio à Família” do concelho.
“Ao todo, serão perto de duas centenas de funcionários que deverão ser testados durante os próximos dias, incluindo os 16 motoristas e os cinco vigilantes da Câmara que efetuam diariamente o transporte de crianças no concelho da Guarda”, refere a autarquia em comunicado.
A fonte refere que a ação é desenvolvida “no âmbito das medidas de prevenção e proteção da epidemia SARS-CoV-2 que o município da Guarda tem vindo a implementar desde o início da atual pandemia, para proteção dos mais frágeis, nomeadamente da comunidade escolar”.
“Consciente das dificuldades acarretadas pelos planos de contingência quer a nível individual quer a nível coletivo, a Câmara da Guarda quer continuar a estar na linha da frente na proteção na comunidade”, remata.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.058.226 mortos resultantes de mais de 96,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 9.465 pessoas dos 581.605 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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