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EUA ACUSAM CHINA, IRÃO E RÚSSIA DE DESINFORMAÇÃO NAS REDES SOCIAIS

As autoridades norte-americanas acreditam que China, Irão e Rússia estão a usar as redes sociais para interferir nas eleições intercalares nos EUA, e nenhum dos partidos está a salvo.

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As autoridades norte-americanas acreditam que China, Irão e Rússia estão a usar as redes sociais para interferir nas eleições intercalares nos EUA, e nenhum dos partidos está a salvo.

No passado mês, a empresa tecnológica Meta denunciou a existência de uma operação montada a partir da China, e através das redes sociais Facebook, Twitter e Instagram, para interferir no processo eleitoral, difundindo mensagens sobre o tema do aborto e do combate à pandemia de covid-19 nos Estados Unidos.

A operação está em curso desde setembro de 2021 e mantém-se ativa, com grupos de discussão, perfis falsos e difusão massiva de mensagens cujos alvos são candidatos dos dois partidos e ainda o Presidente dos EUA, Joe Biden.

A empresa Meta não divulgou a identidade dos grupos que estarão por detrás desta operação, denunciando apenas a origem geográfica na China, informando que passou toda a informação relevante para as agências de informação dos Estados Unidos.

O FBI e a NSA (duas agências de segurança dedicadas a analisar ataques informáticos) anunciaram nos últimos meses que também grupos de piratas informáticos da Rússia e do Irão estavam a encetar esforços concertados para interferir na campanha para as eleições intercalares marcadas para dia 08.

“Temos informações seguras de que há vários grupos de ‘hackers’ interessados em difundir mensagens com dados manipulados, cujo objetivo é influenciar o comportamento eleitoral dos norte-americanos”, denunciou o FBI, num comunicado divulgado em julho.

Aquela agência disse estar convencida de que os grupos de piratas informáticos russos e iranianos estavam a agir “em conluio”, com “interesses comuns” de criar “confusão” na perceção dos eleitores norte-americanos sobre diversos temas de campanha eleitoral.

Os analistas das agências explicam que o objetivo não é favorecer o Partido Democrata ou o rival Partido Republicanos, mas antes denegrir a imagem do Governo e do próprio sistema político, com mensagens que suscitam dúvidas sobre a transparência do processo eleitoral ou sobre a credibilidade dos candidatos em campanha.

Os especialistas em segurança informática acreditam que os grupos iranianos e russos estão a ser controlados a partir de Moscovo e que intensificaram as suas ações após a invasão da Ucrânia, nomeadamente com a difusão de mensagens de críticas à ajuda a Kiev por parte de líderes políticos norte-americanos, de ambos os partidos.

No caso da operação chinesa, as autoridades denunciaram o uso das redes sociais Facebook, Instagram e Twitter onde foram criados numerosos perfis falsos que difundiram ‘memes’ (imagens de sátira) atacando a líder democrata da câmara de representantes, Nancy Pelosi, ou o enviado especial para o Clima, John Kerry.

Mas se neste caso eram líderes do Partido Democrata os alvos, também candidatos ao Congresso do Partido Republicano – pelos estados da Florida, Texas e Califórnia – foram alvos da mesma operação nas redes sociais, criticados pelo seu apoio à Ucrânia no esforço de resistência à invasão russa.

Vários dos perfis falsos também difundiram mensagens sobre o direito ao aborto (geralmente criticando a posição conservadora dos republicanos) ou sobre o controlo de armas (geralmente criticando a posição progressista dos democratas), em ambos os casos sugerindo que o sistema político norte-americano é impotente para dar resposta a problemas que preocupam os eleitores.

Bret Schaefer, analista de sistemas de segurança no German Marshall Fund nos Estados Unidos, comentou a operação chinesa dizendo estar convencido de que o objetivo é “denegrir a imagem do regime de Washington”, mais do que focar-se em tópicos que afetem que possam tentar beneficiar o regime de Pequim.

“No passado recente, a China usava estas operações para criticar decisões de Washington sobre matérias que afetavam Pequim, como a guerra comercial. Mas houve uma mudança de estratégia. Agora, o objetivo é descredibilizar o sistema político e eleitoral dos Estados Unidos”, explicou Schaefer, em declarações ao jornal Politico.

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