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LISBOA: ESTACIONAMENTO EM BENFICA VAI A REFERENDO LOCAL

O Tribunal Constitucional deu parecer favorável à realização de um referendo local em Benfica sobre a possibilidade de alargamento a novas zonas do estacionamento tarifado da Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa, divulgou a Junta de Freguesia.

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O Tribunal Constitucional deu “parecer favorável” à realização de um referendo local em Benfica sobre a possibilidade de alargamento a novas zonas do estacionamento tarifado da Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa, divulgou a Junta de Freguesia.

Numa publicação na rede social Facebook divulgada na quarta-feira à noite, a Junta de Freguesia de Benfica revela que recebeu “o parecer favorável do Tribunal Constitucional, que comprova a constitucionalidade e legalidade da realização de um referendo local sobre a possibilidade de alargamento do estacionamento tarifado da EMEL [Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa] a novas zonas da freguesia”.

A realização do referendo local foi aprovada em reunião extraordinária da Assembleia de Freguesia, realizada em 14 de novembro, com 10 votos a favor do PS, dois do CDS-PP, um do Chega, um do PSD e um do BE, além de duas abstenções e um voto contra do PSD.

A comunidade irá responder com “sim” ou “não” à questão “Concorda que a Junta de Freguesia de Benfica emita um parecer favorável à colocação de parquímetros nas zonas de estacionamento de duração limitada de Benfica?”.

De acordo com a informação agora divulgada pela Junta de Freguesia, antes da realização do referendo, que se prevê que possa acontecer entre fevereiro e março de 2023, irá ser criada uma comissão de acompanhamento com representantes das “diferentes petições (a favor e contra a EMEL) e os eleitos locais, para apoiar e acompanhar todo o processo de implementação” do escrutínio.

Na altura da aprovação da realização do referendo, a Junta de Freguesia assumiu que o resultado irá vincular a posição e o parecer da autarquia sobre o alargamento da atuação da EMEL a novas zonas de estacionamento de duração limitada.

Depois da aprovação da proposta, a Assembleia de Freguesia de Benfica submeteu a deliberação ao Tribunal Constitucional, que tinha um prazo de 25 dias para se pronunciar sobre a constitucionalidade e a legalidade do referendo local.

A proposta para a realização do referendo surgiu depois de vários encontros com moradores, comerciantes, associações e a Comissão Social de Freguesia, nos quais “não foi possível chegar a um consenso alargado sobre as soluções de estacionamento para Benfica, que nos últimos anos deram origem a diversas petições contra e a favor da entrada da EMEL”, segundo a Junta de Freguesia.

Em 2019, a Provedoria de Justiça defendeu que a Junta de Freguesia não tinha liberdade para configurar consultas à população, na sequência de uma “consulta de bairro” sobre o pagamento de tarifas de estacionamento, que se realizou nos dias 11 e 12 de janeiro desse ano, para conhecer a vontade dos moradores relativamente à implementação pela EMEL do pagamento de tarifas de estacionamento.

Em 30 de maio, a Câmara Municipal de Lisboa, liderada então pelo PS, aprovou a implementação de nove Zonas de Estacionamento de Duração Limitada em Benfica, com a abstenção do BE e os votos contra dos restantes partidos.

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MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

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A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.

Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.

Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.

Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.

No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.

Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.

A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.

Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.

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MATOSINHOS: HOMEM DETIDO DE VIOLAR MULHER EM “ENCONTRO SEXUAL”

Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

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Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

Em comunicado, a Polícia Judiciária explica que a vítima tem cerca de 30 anos e “dedica-se à prostituição, anunciando os seus serviços em plataforma online”.

Segundo o texto, “no dia dos factos, no decurso de práticas sexuais entre ambos, gerou-se um conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado e o suspeito não querer pagar esse excesso”.

No decorrer do conflito, lê-se, o detido “acabou por mostrar-se extremamente violento, agredindo física e verbalmente a vítima, partindo o recheio da habitação e forçando-a a práticas sexuais através de agressões e do uso da força física”.

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

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