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PORTUGAL PARTICIPOU COM MAIS DE 2400 MILITARES EM MISSÕES INTERNACIONAIS

Portugal participou com 2.427 militares num total de 29 missões internacionais no ano passado, tendo a maioria sido empenhada no âmbito da NATO, anunciou hoje o Ministério da Defesa Nacional.

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Portugal participou com 2.427 militares num total de 29 missões internacionais no ano passado, tendo a maioria sido empenhada no âmbito da NATO, anunciou hoje o Ministério da Defesa Nacional.

Em comunicado, e através da divulgação de um relatório elaborado pela Direção-Geral de Política de Defesa Nacional, o Governo adianta que em 2022 “Portugal esteve presente em 29 missões em países do continente africano, americano, asiático e europeu, nas quais foram empenhados 2.427 militares, 89 viaturas táticas, nove navios e oito aeronaves”.

A maioria, concretamente 1.171 militares, foi empenhada em 11 missões da Aliança Atlântica, “na Lituânia, Islândia, Roménia e Iraque, assim como no Mar Mediterrâneo, no Mar Báltico, no Mar Negro e no Atlântico”.

No âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU), Portugal participou em três missões, nas quais foram empenhados 605 militares na Colômbia, no Mali e na República Centro-Africana.

Em seis missões da União Europeia, participaram 385 militares “nos teatros de operações da Somália, do Mali, da República Centro Africana e de Moçambique, bem como no Mar Mediterrâneo e no Oceano Índico”.

Em missões de âmbito bilateral e multilateral, estiveram empenhados 266 militares em nove missões, designadamente na Roménia, Guiné-Bissau, Jordânia, República Centro-Africana, Mali, Golfo da Guiné e São Tomé e Príncipe, adianta o relatório.

“O empenhamento das Forças Armadas em missões e operações no exterior registou um aumento substancial a partir do segundo trimestre de 2022, variação que se deve sobretudo ao eclodir do conflito no leste da Europa, decorrente da invasão da Ucrânia por parte da Federação Russa a 24 de fevereiro de 2022”, lê-se no texto.

A variação em causa, continua o relatório, “é reveladora de uma tendência de crescimento ao longo do ano, motivada pela degradação do ambiente de segurança internacional, com especial incidência no espaço euro-atlântico, e da necessidade de assegurar um robustecimento da presença militar nacional no flanco Leste da Aliança Atlântica”.

Em operações da agência FRONTEX, em 2022, a participação de Portugal contou com 174 “militares ou pessoal militarizado”.

No ano passado, o envolvimento nacional em missões internacionais teve, segundo o documento, a seguinte distribuição: NATO (38%), ONU (32%), UE + FRONTEX (20%), UE sem FRONTEX (19%), e bilateral/multilateral (10%).

Quanto às regiões geográficas com maior incidência de militares, é destacada a presença nacional no Leste Europeu e no triângulo africano República Centro Africana, Moçambique e Golfo de Áden.

No relatório é sublinhado que a invasão da Ucrânia pela Rússia “aumentou o nível de esforço nacional em 2022, com reflexo desde logo na distribuição geográfica dos contingentes militares, decorrente das obrigações de Portugal enquanto ator internacional responsável e membro da Aliança Atlântica”

É assinalado o aumento de presença no Mediterrâneo, bem como “a projeção de militares portugueses nos espaços do Atlântico e nas regiões do Sahel e outras regiões de África”.

“A ameaça terrorista, na sua variante jihadista, tem alastrado pelo Sahel e pela África Ocidental, gerando ramificações no Golfo da Guiné e incentivado uma conflitualidade acrescida na África Subsaariana e Oriental, com risco potencial de se propagar a diferentes países e regiões”, é salientado.

Também no ano passado, “oficiais generais portugueses assumiram em simultâneo o comando de três missões da União Europeia, em Moçambique, na República Centro-Africana e no Oceano Índico”, é acrescentado.

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INTERNACIONAL

RÚSSIA: “PUTIN SUCEDE A PUTIN” E INICIA QUINTO MANDATO COMO PRESIDENTE

O Presidente russo, Vladimir Putin, no poder desde 2000, tomou hoje posse no Kremlin, em Moscovo, para um quinto mandato de seis anos à frente da Rússia.

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O Presidente russo, Vladimir Putin, no poder desde 2000, tomou hoje posse no Kremlin, em Moscovo, para um quinto mandato de seis anos à frente da Rússia.

“Juro (…) respeitar e proteger os direitos humanos e civis e as liberdades, respeitar e proteger a Constituição, a soberania, a independência, a segurança e a integridade do governo”, declarou Putin, citado pela agência francesa AFP.

Putin disse que liderar a Rússia “é um dever sagrado” e prometeu que o país saíra “mais forte” do “período difícil” que atravessa.

A Rússia está em guerra com a Ucrânia, que invadiu em 2022, e é alvo de sanções internacionais por causa da ofensiva contra o país vizinho.

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INTERNACIONAL

GUERRA: RÚSSIA “ALERTA” QUE F-16 NA UCRÂNIA SERÁ CONSIDERADO “PROVOCAÇÃO”

A Rússia advertiu hoje que o envio de caças F-16 à Ucrânia será considerado uma provocação dos Estados Unidos e da NATO, estejam ou não capacitados para transportar armamento nuclear.

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A Rússia advertiu hoje que o envio de caças F-16 à Ucrânia será considerado uma provocação dos Estados Unidos e da NATO, estejam ou não capacitados para transportar armamento nuclear.

“Independentemente das alterações efetuadas aos aviões entregues, serão por nós considerados como portadores de armas nucleares e consideramos esse passo dos Estados Unidos e da NATO como uma deliberada provocação”, assinalou em comunicado o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.

Moscovo tem sublinhado desde há vários anos que este tipo de aviões tem sido utilizados nas designadas “missões nucleares conjuntas” da NATO.

“Espera-se que surjam em breve no teatro de operações da Ucrânia aviões polivalentes F-16 de fabrico norte-americano (…), não podemos ignorar o facto de esses aviões pertencerem às plataformas de duplo equipamento: nuclear e não nuclear”, assinala o texto.

A Ucrânia insiste desde há semanas na necessidade de apressar o envio destes aviões face aos contínuos bombardeamentos das forças russas contra infraestruturas civis e posições do seu Exército.

A coligação de países ocidentais que há um ano se comprometeu em disponibilizar F-16 a Kiev inclui a Dinamarca, que se propõe enviar os primeiros aviões este verão, a Bélgica, Países Baixos e Noruega.

Moscovo tem condenado os planos ocidentais sobre o aumento do apoio de armamento a Kiev e a suas implicações nos combates na Ucrânia, que podem sugerir novas ameaças militares ocidentais dirigidas à Rússia.

Em particular, Moscovo acusa o ocidente de apoiar abertamente ações de sabotagem da Ucrânia em território russo, para além de fornecer a Kiev mísseis de longo alcance franceses e britânicos, e os novos ATACMS norte-americanos, que podem alcançar território russo.

A Rússia também acusa os EUA de prosseguir com os seus planos de utilização de mísseis de curto e médio alcance “em diversas regiões do mundo” e acrescenta que, quando esse armamento for efetivamente disponibilizado, responderá suspendendo a sua própria moratória sobre estes envios.

O MNE russo também denuncia as afirmações do Presidente francês, Emmanuel Macron, sobre o possível envio à Ucrânia de contingentes da NATO e salienta as informações sobre a presença no terreno de efetivos da Legião Estrangeira francesa.

A diplomacia russa acusa o bloco ocidental de procurar “uma maior escalada da crise ucraniana até um confronto militar direto dos países da NATO e Rússia” com o objetivo de provocar uma “derrota estratégica” a Moscovo.

Este cenário, segundo Moscovo, justifica a ordem emitida pelo Presidente russo Vladimir Putin às Forças Armadas sobre a realização “em breve” de manobras com armas nucleares táticas.

Caso se concretizem, estes exercícios — com o envolvimento da Força Aérea e Marinha –, poderão ocorrer em território ucraniano, pelo facto de o Distrito militar sul incluir as quatro regiões ucranianas ocupadas (Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia).

Moscovo também lamenta que a situação se encontre próximo do descalabro devido à acumulação de “decisões irracionais” por parte de Kiev e aliados ocidentais, e frisa que estas ameaças estão “especificamente” contempladas na doutrina de dissuasão nuclear da Rússia.

A Ucrânia tem garantido uma substancial ajuda financeira e armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.

Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas têm-se confrontado com falta de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais e que agora parecem estar ultrapassadas.

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