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BRAGANÇA: QUEDA DE RAMO DANIFICA DUAS VIATURAS NO CENTRO DA CIDADE

A queda de um ramo de grande porte atingiu hoje duas viaturas estacionadas na cidade de Bragança, uma ocorrência que o município atribui ao estado sanitário de algumas árvores na zona.

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A queda de um ramo de grande porte atingiu hoje duas viaturas estacionadas na cidade de Bragança, uma ocorrência que o município atribui ao estado sanitário de algumas árvores na zona.

Oacidente causou apenas “danos materiais” nos veículos que estavam estacionados em frente ao tribunal de Bragança, debaixo do arvoredo que ladeia a praça Cavaleiro de Ferreira.

O presidente da Câmara, Hernâni Dias, assegurou que o município pagará os danos e alertou que evitar este tipo de ocorrências tem sido o propósito de intervenções da autarquia, nomeadamente o abate de algumas árvores, que tem sido alvo de contestação local.

Várias árvores estão “doentes”, como afirmou o autarca, explicando que é visível pela coloração, e este poderá ter sido o caso da árvore de onde se desprendeu, a meio da tarde de hoje, um ramo que atingiu as duas viaturas.

“Iremos obviamente acionar a nossa seguradora no sentido de poder assumir os prejuízos resultantes desta situação”, disse o autarca, que se encontrava numa cerimónia próxima do local da ocorrência.

Hernâni Dias lembrou que a Câmara Municipal de Bragança tem vindo “a fazer ao longo do tempo a identificação daquilo que é a saúde das árvores”, nomeadamente das existentes na Praça Cavaleiro Ferreira, que têm um aspeto frondoso, mas que apresentam alguns sinais de problemas sanitários.

O município procedeu “há pouco tempo” ao abate de alguns exemplares nesta praça e também no jardim António José de Almeida “pelo facto de elas não apresentarem condições de segurança para as pessoas”.

“Quando tivemos esta preocupação de abater as árvores, houve quase uma onda de indignação na cidade, como se estivéssemos a cometer algum crime e não é esse o objetivo, estamos pura e simplesmente a preservar a segurança das pessoas, a garantir a segurança das pessoas”, vincou.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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