DESPORTO
CONCEIÇÃO: SÓ UM FC PORTO “SÓLIDO E HUMILDE” PODERÁ VENCER ANTUÉRPIA
O treinador Sérgio Conceição assumiu hoje esperar na quarta-feira um Antuérpia empenhado em corrigir a trajetória negativa na Liga dos Campeões de futebol, pelo que só um FC Porto “sólido e humilde” poderá contrariar os belgas.
O treinador Sérgio Conceição assumiu hoje esperar na quarta-feira um Antuérpia empenhado em corrigir a trajetória negativa na Liga dos Campeões de futebol, pelo que só um FC Porto “sólido e humilde” poderá contrariar os belgas.
“Temos de ser sólidos na forma de abordar a partida, humildes e não ir nessa onda que passaram em Portugal de que éramos favoritos, que já tínhamos a qualificação praticamente conseguida: é tudo menos isso! Amanhã (quarta-feira) vamos ter dificuldades. Temos de ser um FC Porto à nossa imagem para conseguirmos um resultado positivo”, vincou.
Disputadas duas jornadas no Grupo H, o FC Barcelona comanda com o pleno de seis pontos, seguido de FC Porto e Shakhtar Donetsk com três, enquanto o Antuérpia, surpreendido em casa pelos ucranianos, ainda não pontuou.
“O Antuérpia integra um campeonato competitivo, imprevisível e não podemos esquecer que a seleção da Bélgica esteve há bem pouco tempo no topo do futebol mundial. Espero um adversário à imagem disso, que vai competir e querer retificar o resultado com o Shakhtar em casa (2-3). Vamos ter dificuldades”, vaticinou.
Destacou o facto de o seu rival ser das equipas “com mais posse de bola” no campeonato belga e o facto de agora ter um jogo mais apoiado, salientando os “jogadores de qualidade” para sair das zonas de pressão nas transições defesa-ataque.
Por isso, dos seus pupilos, espera que “melhorem a eficácia”, pois entende que o FC Porto tem “materializado pouco aquilo que tem criado” em termos ofensivos.
“Somos das equipas com mais ações nas provas nacionais e na ‘champions’, com mais chegada ao último terço e a criar situações de golo. O momento de meter a bola lá dentro é que conta, mas todos os dias trabalhamos a finalização. Temos de olhar o processo com tranquilidade, para, nas zonas de golo, metermos a bola lá dentro. Não conheço outra receita que não o trabalho”, elucidou.
Desvalorizou a ausência do médio Mandela Keita — “por muito importante que seja um jogador, mesmo com um peso muito grande, o coletivo é o mais importante” — até porque, lembra, os ‘azuis e brancos’ também têm “alguns atletas de fora”.
Pepe, Wendell e Eustáquio foram chamados e “estão aptos para ir a jogo”, mas a sua inclusão vai depender da “estratégia e ritmo”, bem como perceber “quem pode jogar 90, 60 ou 30 minutos”.
Agradeceu os elogios do técnico adversário, Van Bommel, que recordou o seu caráter quando era futebolista, contudo, lembrou que agora ambos se vão defrontar em “papéis diferentes”.
“A forma dedicada e apaixonada como jogámos — e mantemos enquanto treinadores — faz com que estejamos hoje na maior prova de clubes do mundo, a treinar equipas com história, com grande gabarito e isso deixa-me feliz”, disse.
O embate entre FC Porto e Antuérpia, da terceira jornada do Grupo H da Liga dos Campeões em futebol, está marcado para as 21:00 locais (20:00 em Lisboa), no Estádio Bosuil, em Antuérpia, com arbitragem do francês Benoît Bastien.
DESPORTO
PRIMEIRA LIGA: SCHMIDT DIZ-SE “PREPARADO” SEM FALAR DO FUTURO NO BENFICA
O treinador Roger Schmidt recusou hoje falar sobre o seu futuro no Benfica, mas lembrou que as dificuldades fazem parte de treinar o clube da I Liga de futebol e assumiu estar preparado para corresponder às expectativas.
O treinador Roger Schmidt recusou hoje falar sobre o seu futuro no Benfica, mas lembrou que as dificuldades fazem parte de treinar o clube da I Liga de futebol e assumiu estar preparado para corresponder às expectativas.
“Foi uma época difícil, no geral. Como disse no domingo, será bom falar um pouco depois de terminarmos a época, mas hoje não vou falar de mim”, disse o técnico, no Seixal, questionado sobre se já tinha tido com o clube a conversa que, no final do encontro anterior, admitiu ser necessária.
Logo de seguida, questionado diretamente sobre se pode garantir aos adeptos que continua no Benfica na próxima época, voltou a recusar abordar o assunto.
“Já respondi a essa pergunta tantas vezes nas conferências de imprensa. Hoje não vou falar sobre isso”, desabafou o técnico, na antevisão da visita ao Rio Ave.
Pouco depois, no entanto, lembrou que também teve “momentos difíceis” na última época e deu o exemplo de quando o Benfica perdeu “três jogos numa semana, com o Inter Milão, o FC Porto e o [Desportivo de] Chaves”, garantindo estar preparado para essas situações.
“Faz parte do nosso trabalho no Benfica. Temos de ganhar, porque as pessoas esperam que ganhemos muitos jogos, de preferência todos. Essa é a nossa realidade no Benfica. É difícil, mas já mostrámos que estamos preparados para corresponder a estas expectativas”, comentou o alemão.
Sobre o encontro com o Rio Ave, que encerra “uma época longa e exigente” do Benfica, Schmidt assumiu pretender “um bom jogo e os três pontos” para “ir de férias com boas sensações”, mas lembrou as dificuldades que esperam a equipa em Vila do Conde.
“Desde o último jogo que fizemos com o Rio Ave em casa perderam um jogo. Defrontaram todas as equipas e perderam uma vez. Isso diz tudo sobre a dificuldade para amanhã [sexta-feira]”, lembrou.
O Benfica visita o Rio Ave na sexta-feira, em partida da 34.ª e última jornada da I Liga portuguesa de futebol com início previsto para as 20:45, no Estádio do Rio Ave Futebol Clube, em Vila do Conde, e arbitragem de David Rafael Silva, da associação do Porto.
A equipa orientada por Roger Schmidt falhou objetivo do título, conquistado nesta época pelo Sporting, e tem a garantia de terminar em segundo lugar, enquanto o Rio Ave ocupa o 10.º lugar, com 36 pontos, e só pode ultrapassar o Farense, que soma 37, mas já assegurou a manutenção na I Liga.
DESPORTO
PEDRO PROENÇA PEDE REFLEXÃO IMEDIATA SOBRE A JUSTIÇA DESPORTIVA
O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) considerou hoje essencial “uma reflexão imediata” sobre justiça desportiva em Portugal, defendendo mais celeridade nos processos de forma a responder às exigências de um futebol altamente profissional”.
O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) considerou hoje essencial “uma reflexão imediata” sobre justiça desportiva em Portugal, defendendo mais celeridade nos processos de forma a responder às exigências de um futebol altamente profissional”.
“Temos que, de uma vez por todas, assumir que, sem uma justiça desportiva célere e capaz de responder às exigências de um futebol altamente profissional, não conseguimos ter uma capacidade de resposta àquilo que são as nossas necessidades. Essa arquitetura tem que ser rapidamente e drasticamente mudada, sob pena de descredibilizarmos aquilo que são as instâncias desportivas”, disse Pedro Proença, à margem do I Congresso de Justiça Desportiva, que decorre hoje e sexta-feira, em Lisboa.
O líder da LPFP lembrou a “abrangência do congresso”, promovido pelo Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), mas admitiu que no que diz respeito ao futebol há algum inconformismo.
“No que diz respeito ao futebol em concreto, a verdade é que de alguma forma não responde àquilo que são as solicitações e aquilo que nós pretendíamos relativamente ao resultado do efeito desportivo”, afirmou.
Pedro Proença considerou que a “celeridade processual deve ser um dos bastiões de suporte da credibilidade de um setor”, acrescentando: “No que diz respeito ao futebol, de alguma forma, estamos inconformados com aquilo que tem acontecido. A capacidade de resposta, a forma com que nós temos decisões finais sobre os assuntos que estão em litigância, nesta arquitetura que nós temos e neste modelo atual, não responde”.
O líder da Liga referiu que o organismo que gere o futebol profissional em Portugal tem feito o seu trabalho nesta área, lamentando que depois haja atrasos nas respostas finais.
“Na Liga Portuguesa de Futebol Profissional temos feito o nosso trabalho. Profissionalizámos tudo o que tem a ver com a instrução dos próprios processos. Conseguimos reduzir, e muito, toda a fase processual que era acima dos 90 dias. Hoje, tudo o que é a fase de instrução é habilitado em pouco mais do que 15 dias. Mas a verdade é que depois as respostas finais e o acumular de decisões que não têm a sua tramitação final não ajudam. Não ajudam àquilo que é a capacidade de resposta”, afirmou.
Lembrando que nas instâncias internacionais como a FIFA e a UEFA “os processos são quase sumários”, Proença pediu ao Governo que se envolva no processo: “É necessária uma reflexão imediata, e que o poder político perceba que tem de haver uma intervenção, para que a capacidade de resposta seja uma realidade. Não podemos ter processos com morosidades imensas”.
“Quando o Tribunal Arbitral do Desporto foi criado, foi criado como instância final. E a verdade é que a sua inconstitucionalidade levou a que os recursos pudessem ser feitos, potenciassem, o que dificulta muito aquilo que é a decisão final”, acrescentou.
Com quase 10 anos de existência, o TAD pretende que o I Congresso de Justiça Desportiva sirva para promover a troca de conhecimentos, experiências e boas práticas no âmbito dos vários níveis e manifestações da justiça desportiva, favorecendo a reflexão e o diálogo sobre questões relacionadas com o ordenamento jurídico-desportivo, contribuindo para o estudo, evolução e divulgação do Direito do Desporto.
A sessão de abertura, do evento, que decorre na Faculdade de Direito de Lisboa, contou com a presença Pedro Dias, secretário de Estado do Desporto, que considerou o congresso “o momento adequado” para fazer uma reflexão e destacou o empenho do Governo nas áreas da justiça desportiva, equidade, imparcialidade e respeito.
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