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OVAR: AUTARQUIA ALVO DE BUSCAS POR SUSPEITAS RELACIONADAS COM OBRAS

O presidente da Câmara de Ovar, Salvador Malheiro (PSD), confirmou hoje que aquela autarquia do distrito de Aveiro foi alvo de buscas, no âmbito de uma investigação relacionada com processos de obras particulares e contratos programa.

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O presidente da Câmara de Ovar, Salvador Malheiro (PSD), confirmou hoje que aquela autarquia do distrito de Aveiro foi alvo de buscas, no âmbito de uma investigação relacionada com processos de obras particulares e contratos programa.

Numa nota publicada na sua página pessoal na rede social Facebook, o autarca esclarece que elementos do Departamento de Investigação e Ação Penal Regional do Porto e da Polícia Judiciária estiveram na terça-feira nos Paços do Concelho, na sequência de várias denúncias anónimas que surgiram entre 2016 e 2018.

O autarca adianta que os inspetores não apreenderam nenhuma documentação e ninguém foi constituído arguido.

Segundo um comunicado da Câmara, as várias denúncias anónimas relacionam-se com “uma série de acusações que foram surgindo nas redes sociais e que foram objeto de apreciação e discussão nas reuniões da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal de Ovar, já devida e amplamente esclarecidas pelos Técnicos e Chefias dos Serviços Municipais, quer aos senhores vereadores da oposição, quer aos membros da Assembleia Municipal, quer à população em geral e ao povo vareiro”.

“Assim, aquilo que o Departamento de Investigação quis esclarecer relaciona-se com as obras de beneficiação que foram levadas a cabo nos recintos desportivos do concelho e com três processos de obras particulares — todas elas do conhecimento público e já conhecidas, fiscalizadas e positivamente avaliadas por técnicos da CCDR/C (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro)”, refere a mesma nota.

Apesar do tempo decorrido, a autarquia diz esperar que tudo seja esclarecido com celeridade, para que, definitivamente, todas aquelas denúncias sejam removidas do espaço público, e manifesta-se disponível para prestar os esclarecimentos que forem considerados necessários.

A Lusa tentou obter informações junto da Procuradoria-Geral da República, mas tal não foi possível até ao momento.

Salvador Malheiro, que cumpre atualmente o segundo mandato à frente da autarquia de Ovar, é vice-presidente da direção nacional do PSD e é presidente da distrital do PSD de Aveiro.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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