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COVID-19: MINISTRA DA SAÚDE PREOCUPADA COM SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA EM LISBOA

A ministra da Saúde manifestou hoje preocupação com a situação epidemiológica da covid-19 em Lisboa e adiantou que, a manter um número elevado de casos, as medidas a aplicar serão iguais às de “qualquer outro território”.

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A ministra da Saúde manifestou hoje preocupação com a situação epidemiológica da covid-19 em Lisboa e adiantou que, a manter um número elevado de casos, as medidas a aplicar serão iguais às de “qualquer outro território”.

“Lisboa tinha ontem [quinta-feira] 153 casos por 100 mil habitantes é, portanto, uma daquelas situações que nos preocupa, mas que tem um quadro muito distinto daquele que enfrentámos já no passado””, disse Marta Temido aos jornalistas no final da reunião no Infarmed, em Lisboa, que reuniu peritos, o Presidente da República e membros do Governo.

A ministra sublinhou que “um concelho que tem 120 casos por 100 mil habitantes entra em alerta e quando repete esse valor permanece em alerta”.

“Vamos todos trabalhar para que esses números não sejam atingidos, garantindo que as medidas que são aplicáveis num território são aplicáveis pelos mesmos critérios num qualquer outro território”, vincou Marta Temido.

Segundo o boletim epidemiológico, a região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) continua a ser a que tem mais novos casos confirmados, com 295 dos 598 registados hoje e um óbito.

Nas declarações aos jornalistas, Marta Temido destacou quatro mensagens referidas pelos peritos na reunião sobre a situação epidemiológica do país, sendo a primeira que “o impacto da pandemia de covid-19 na população portuguesa se modificou”

“Temos hoje os adultos mais jovens, entre os 20 e os 29 anos, como os principais alvos dos novos casos de infeção por SARS-CoV- 2 e, por outro lado, temos o grupo etário dos 40 aos 59 anos, como aquele que representa o maior número de hospitalizações, neste momento, e temos felizmente os idosos com uma incidência bastante baixa, sobretudo os mais de 80 anos, e uma letalidade que é muito baixa”, salientou

Realçou ainda que a incidência de óbitos acumulada a 14 dias é inferior a três, o que significa que o país está “claramente com um padrão diferente da situação epidemiológica”.

Por outro lado, apontou, “a doença continua” e a sua incidência está “numa fase ligeiramente crescente”, estando com um risco efetivo de transmissão de cerca de 1,07 calculado para os últimos cinco dias com uma heterogeneidade espacial.

“Neste momento, de todas as regiões do país, só a região Norte e a região do Algarve estão com um risco de transmissão efetivo inferior a 1”, havendo, contudo, situações “mais preocupantes” e que “inspiram maior prudência, maior ponderação designadamente em alguns concelhos da Região de Lisboa e Vale do Tejo, mas não só”.

A ministra destacou também o facto de a variante associada à Índia representar, neste momento, quase 5% dos novos casos sequenciado no mês de maio.

Apesar destas circunstâncias, a vacinação continua a ser a “melhor arma”, disse, acreditando que no final do verão 70% da população adulta esteja vacinada.

“Estamos numa fase de transição entre o momento em que só tínhamos, por nós, a questão das medidas não farmacológicas, as máscaras, as lavagens de mãos, o distanciamento físico, os confinamentos (…) para o momento em que temos a expectativa de ter uma imunidade pela vacinação, mas esse é um momento futuro, no momento ainda estamos a tentar afirmar essa imunidade, essa vacinação mais alargada e daí a necessidade de manter a prudência”, afirmou.

Em Portugal, a pandemia de covid-19 já provocou 17.022 mortes entre os 847.006 casos confirmados de infeção com o coronavírus SARS-CoV-2, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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AÇORES: AVISO AMARELO DE CHUVA FORTE E TROVOADA – IPMA

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

Segundo o IPMA, para as ilhas do grupo Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) o aviso vai vigorar entre as 00:00 de segunda-feira e as 06:00 de terça-feira.

No grupo Ocidental (Corvo e Flores) entre as 06:00 de segunda-feira e as 15:00 de terça-feira.

No grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel), o aviso amarelo é válido entre as 06:00 de segunda-feira e as 12:00 de terça-feira.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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FUNDÃO: TEMPERATURAS BAIXAS NA FLORAÇÃO PROVOCAM QUEBRAS DE 70% NA CEREJA

Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

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Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

O gerente da associação de fruticultores Cerfundão, Filipe Costa, disse que as árvores têm pouco fruto e que a situação é transversal a todas as variedades, embora tenha sublinhado que a qualidade da cereja está assegurada.

“As perspetivas são de uma quebra de produção bastante significativa em comparação com anos normais de produção, a rondar os 70% de quebra, motivada pelas condições climáticas muito nefastas no período de floração e do vingamento das cerejeiras, que resultaram em pouca fruta nas árvores”, explicou, em declarações à agência Lusa, Filipe Costa.

Segundo o engenheiro agrónomo, além das temperaturas muito baixas, registaram-se alguns episódios pontuais de granizo.

Filipe Costa acrescentou que se verificou a necrose dos tecidos da flor e a impossibilidade de vingamento do fruto, mas que “as temperaturas baixas fazem também com que os insetos polinizadores não estejam disponíveis para fazer o seu trabalho”.

“Não havendo vingamento do fruto, não há produção de uma forma transversal em todas as variedades, porque este período de temperaturas muito baixas prolongou-se por muito tempo durante a floração”, lamentou o gerente da Cerfundão.

No caso da Cerfundão, que tem 25 associados e 300 hectares de pomares de cereja, embora nem todos estejam em plena produção, e uma capacidade instalada para trabalhar com 1.200 toneladas em anos normais de produção, este ano o responsável antecipa que “não ultrapasse as 400 toneladas” na associação de fruticultores, no distrito de Castelo Branco.

Filipe Costa destacou que as condições registadas “não têm qualquer impacto na qualidade, pelo contrário”.

“Vamos ter fruto com melhor sabor, com melhor açúcar, com melhor acidez, com maior calibre. A qualidade será potenciada devido ao facto de haver menos fruta nas árvores. Há menos competição dos frutos uns com os outros e a qualidade será beneficiada na comercialização”, referiu o engenheiro agrónomo.

Apesar de prever um aumento do preço, Filipe Costa antecipou uma perda de rentabilidade.

“A quebra de produção que existe não tem elasticidade suficiente para colmatar a quebra de produção que os produtores têm nos teus pomares, de maneira que vai ser uma campanha negativa em termos de rentabilidade económica”, sublinhou, em declarações à Lusa, o gerente da Cerfundão.

Filipe Costa lembrou que desde 2020 têm sido anos “complicados para a fileira da cereja”, com o impacto económico e social que tem na região.

“Os últimos anos têm tido um impacto económico difícil de gerir”, comentou o produtor.

A Cerfundão começou esta semana a comercializar cereja, uma semana mais cedo em relação ao ano passado, e nos pomares a sul da serra da Gardunha há produtores que iniciaram a apanha na semana passada.

Filipe Costa informou que tal se deve “à própria fenologia da cultura” e às temperaturas um pouco mais amenas em dezembro e janeiro, que fizeram antecipar o ciclo vegetativo.

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