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VILA REAL: MAU TEMPO VOLTA A PROVOCAR ESTRAGOS EM PRODUÇÕES AGRÍCOLAS

O granizo e a chuva intensa provocaram hoje estragos em vinhas de Vila Real, pela segunda vez em duas semanas, bem como arrastamento de terras para caminhos e inundações em casas, segundo testemunhou um autarca e uma viticultora.

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O granizo e a chuva intensa provocaram hoje estragos em vinhas de Vila Real, pela segunda vez em duas semanas, bem como arrastamento de terras para caminhos e inundações em casas, segundo testemunhou um autarca e uma viticultora.

Paulo Correia, presidente da Junta de Freguesia de Guiães, no concelho de Vila Real, disse à agência Lusa que a chuva intensa e o granizo que caíram ao final da tarde de hoje provocaram, “outra vez”, estragos em vinhas, mas também causaram derrocadas para vias e ainda inundações em casas.

“Desta vez ainda foi pior”, afirmou o autarca à Lusa.

A primeira situação relacionada com o mau tempo ocorreu em 31 de maio, provocando estragos nas vinhas, principalmente das freguesias de Abaças e Guiães, ainda em pomares e também nos automóveis para venda e em exposição ao ar livre nos stands localizados na zona industrial.

Na sexta-feira, o mau tempo provocou várias inundações, principalmente na cidade de Vila Real, em artérias e também no mercado municipal.

Já hoje, o granizo atingiu novamente “a corda” entre Abaças, Guiães, Bujões e também Galafura (Peso da Régua), zonas inseridas na Região Demarcada do Douro e onde a viticultura é a principal atividade económica.

Regina Ferro, viticultora em Guiães, disse à Lusa que o granizo “cobriu de branco” as vinhas deste território.

“Foi muita chuva e muito granizo, as pedras eram mais pequenas mas até parecia que caía uma nevada”, descreveu.

A viticultora referiu que “algumas vinhas que tinham escapado da outra vez, foram destruídas agora”.

Paulo Correia referiu que o granizo voltou hoje a “atingir muita vinha”, que era “muita água” e que as “valetas não tiveram capacidade para escoar”.

O autarca salientou que as vias atingidas pelo arrastamento de terras e pedras foram sinalizadas e que, na segunda-feira, se irá proceder à sua limpeza.

Segundo informações do Comando Distrital de Operações de Socorro de Vila Real (CDOS), desde as 00:00 de hoje foram contabilizadas 12 inundações provocadas pelo meu tempo, a maioria no concelho de Vila Real.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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