REGIÕES
LISBOA: JUDICIÁRIA IDENTIFICOU UM ESTRANGEIRO SUSPEITO DE VANDALISMO NO PADRÃO DOS DESCOBRIMENTOS
A Polícia Judiciária (PJ) identificou uma cidadã estrangeira como suspeita da autoria do ‘graffiti’ inscrito no domingo no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, indicando que a mesma já terá praticado atos semelhantes noutros locais, foi hoje anunciado.
A Polícia Judiciária (PJ) identificou uma cidadã estrangeira como suspeita da autoria do ‘graffiti’ inscrito no domingo no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, indicando que a mesma já terá praticado atos semelhantes noutros locais, foi hoje anunciado.
“Até ao momento, foi identificada como suspeita da prática dos factos uma cidadã estrangeira, que já terá praticado atos da mesma natureza similar noutros locais e que, entretanto, se ausentou do território nacional”, informou hoje a organização policial responsável pela investigação criminal em Portugal.
A investigação do ato de vandalismo contra o Padrão dos Descobrimentos está a cargo da PJ, que recebeu a comunicação da ocorrência na manhã de segunda-feira e procedeu às “diligências investigatórias e periciais necessárias através da Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo e do Laboratório de Polícia Científica, para a recolha de elementos de prova e para a descoberta da autoria do ato ilícito”.
“A Polícia Judiciária confirma que assumiu a investigação, relativamente ao crime de dano qualificado, recentemente praticado no Padrão dos Descobrimentos”, afirmou a mesma organização policial, em comunicado.
De acordo com a PJ, “a investigação prossegue com a adoção das medidas processuais adequadas à situação”.
Na segunda-feira, a Câmara Municipal de Lisboa informou, através de uma nota publicada no seu ‘site’, que o Padrão dos Descobrimentos, monumento localizado na freguesia lisboeta de Belém, que havia sido vandalizado no domingo, começou a ser limpo ao início da tarde, “após a conclusão das investigações no local pela Polícia Judiciária”.
Segundo a autarquia, que assumiu a limpeza do monumento, com um ‘graffiti’ de cerca de 20 metros, “todos os atos de vandalismo contra o património coletivo da cidade são inadmissíveis”.
A Lusa questionou hoje a Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC), empresa municipal de Lisboa, se os trabalhos de limpeza do Padrão dos Descobrimentos já foram concluídos e qual o custo desta operação, aguardando ainda uma resposta.
Na segunda-feira, fonte da EGEAC afirmou que a autarquia já tinha contactado uma empresa especializada que deveria ter começado a remover a inscrição na manhã desse dia, o que não aconteceu devido a um contacto da PJ, que manifestou intenção de enviar uma equipa para investigar o local.
“A PJ está a fazer perícias no local. Estamos prontos a avançar, assim que a PJ concluir a investigação, com essa operação de limpeza em segurança”, disse à Lusa fonte da EGEAC.
O Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, foi vandalizado no domingo com um ‘graffiti’ numa das laterais do monumento, com uma extensão de cerca de 20 metros e escrito em inglês, disse à Lusa a Polícia de Segurança Pública (PSP).
Na mensagem lê-se, em inglês, “Blindly sailing for monney [sic], humanity is drowning in a scarllet [sic] sea lia [sic]”, o que, numa tradução livre, pode ser lido em português como “Velejando cegamente por dinheiro, a humanidade afunda-se num mar escarlate”.
A ocorrência foi registada pela PSP cerca das 11:30 de domingo, tendo o facto sido comunicado à Câmara Municipal de Lisboa, que tutela o monumento.
O ‘graffiti’ foi feito por desconhecidos, não havendo qualquer suspeito identificado, disse na altura à Lusa o oficial de serviço da PSP.
Projetado pelo arquiteto Cottinelli Telmo, o Padrão dos Descobrimentos foi construído para a Exposição do Mundo Português, de 1940, mas foi refeito em betão armado e pedra rosal de Leiria, entre 1958 e 1960, tendo sido inaugurado em janeiro desse mesmo ano, no V Centenário da morte do Infante Dom Henrique.
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FIGUEIRA DA FOZ: JUDICIÁRIA DETEVE SUSPEITO DE ABUSAR DA FILHA DE 12 ANOS
Um homem de 36 anos suspeito de abusar sexualmente da filha, de 12 anos, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) na Figueira da Foz e vai aguardar julgamento em prisão preventiva, anunciou nesta segunda-feira aquela força policial.
Um homem de 36 anos suspeito de abusar sexualmente da filha, de 12 anos, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) na Figueira da Foz e vai aguardar julgamento em prisão preventiva, anunciou nesta segunda-feira aquela força policial.
Em informação à agência Lusa, fonte da Diretoria do Centro da PJ esclareceu que o detido, que não possui antecedentes criminais, é suspeito de ter abusado sexualmente da filha “de forma reiterada, ao longo de quatro meses, em casa” e durante a ausência da mãe da menor, “aproveitando a posição de superioridade” sobre a vítima.
“A menina, vendo-se numa situação bastante desconfortável, acabou por contar à mãe, que apresentou queixa” às autoridades, indicou a fonte da PJ.
O homem, português e trabalhador da área da construção civil, foi detido na sexta-feira e presente a tribunal no sábado, tendo-lhe sido decretada a prisão preventiva.
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VISEU: POLÍCIA JUDICIÁRIA DETEVE HOMEM E MULHER SUSPEITOS DE SEQUESTRO
A Polícia Judiciária (PJ) anunciou esta segunda-feira a detenção de um homem e de uma mulher, em Viseu e em Coimbra, suspeitos dos crimes de sequestro, roubo, ofensa à integridade física grave e detenção de arma proibida.
A Polícia Judiciária (PJ) anunciou esta segunda-feira a detenção de um homem e de uma mulher, em Viseu e em Coimbra, suspeitos dos crimes de sequestro, roubo, ofensa à integridade física grave e detenção de arma proibida.
Em comunicado, a PJ avançou que os crimes, cometidos no dia 2 de fevereiro, em Viseu, foram motivados por questões passionais.
Segundo a PJ, os suspeitos, “na companhia de um outro homem que, na altura, se encontrava evadido, a pretexto de consumirem produtos estupefacientes”, levaram um homem de 24 anos “até uma zona florestal nos arredores da cidade de Viseu”.
“No local, afastado de habitações, foi ameaçado com uma arma de fogo, violentamente agredido, amarrado e regado com combustível. Contudo, por ter conseguido libertar-se e fugir, acabou por não ter sido incendiado”, acrescentou.
O homem e a mulher foram detidos em Viseu e em Coimbra, em cumprimento de mandados de detenção.
Após o primeiro interrogatório nas autoridades judiciárias, o homem ficou sujeito à medida de coação de prisão preventiva e a mulher obrigada a apresentações semanais e proibida de contactar os restantes intervenientes.
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