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PORTO: RUI MOREIRA LAMENTA FALTA DE VERBAS PARA “CARRINHA DE CHUTO”

O presidente da Câmara do Porto afirmou hoje que o município fez “tudo o que estava ao alcance” para avançar com a unidade móvel de consumo assistido, lamentando a falta de inscrição de verbas no Orçamento do Estado.

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O presidente da Câmara do Porto afirmou hoje que o município fez “tudo o que estava ao alcance” para avançar com a unidade móvel de consumo assistido, lamentando a falta de inscrição de verbas no Orçamento do Estado.

“Cumprimos a nossa parte, mas o Ministério da Saúde esqueceu-se de inscrever as verbas no orçamento”, afirmou o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira em reunião do executivo.

Questionado pela vereadora da CDU, Ilda Figueiredo, sobre a segunda estrutura para o consumo assistido, o autarca independente esclareceu que o processo de adjudicação já foi concluído e que em breve o município terá “a carrinha parada”.

“Da nossa parte fizemos tudo o que estava ao nosso alcance e cumprimos escrupulosamente com tudo”, referiu, lamentando que, “da parte dos responsáveis do Ministério da Saúde não tenha havido o menor dos cuidados”.

Pelo BE, a vereadora Maria Manuel Rola disse ver com preocupação “o desenrolar da sala de consumo”, considerando o atual espaço, localizado na ‘Viela dos Mortos’, “bastante exíguo para a capacidade”.

“Parece-nos surreal que não exista inscrição orçamental nesta matéria”, referiu a vereadora, questionando a maioria se seria possível ampliar a sala atualmente em funcionamento.

“Se o Ministério da Saúde quiser ampliar, nós cedemos o espaço e eles ampliam”, avançou Rui Moreira, recusando, no entanto, que seja o município a arcar com esse investimento.

Também a vereadora social-democrata Mariana Macedo lamentou que o anterior governo “não tenha dado a prioridade merecida” a esta matéria, questionando Rui Moreira se tinham sido encetadas diligências junto da tutela e se o município estava disponível para avançar com um investimento, a ser depois compensado e reforçado pelo Estado.

“Não vamos adiantar dinheiro”, assegurou o autarca independente.

No início de abril, a Câmara do Porto anunciou que, no prazo de um a dois meses, seria disponibilizada uma unidade móvel para consumo assistido para dar resposta aos consumidores de substâncias injetáveis, mas não aos consumidores de substâncias fumadas.

Este projeto corresponde à disponibilidade manifestada pela autarquia em agosto de 2023, depois de terem sido selados os portões da Escola Preparatória do Cerco, espaço em ruínas que pertence ao Ministério da Educação e que estava a ser usado como local de consumo e tráfico de droga.

No final do ano passado, a gestão da sala de consumo vigiado no Porto foi adjudicada ao consórcio liderado pela Agência Piaget para o Desenvolvimento (APDES) pelo período de 24 meses, revelou o Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD).

Com a atribuição da gestão ao consórcio, o programa de consumo vigiado deixou de ser um projeto-piloto e passa a ser uma resposta financiada pelo Ministério da Saúde, através do SICAD.

Instalada na ‘Viela dos Mortos’, a sala de consumo amovível começou a funcionar em 24 de agosto de 2022, cerca de dois anos depois da aprovação do Programa de Consumo Vigiado, resultante da cooperação entre o município, o SICAD, o Instituto de Segurança Social e a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-Norte).

Com capacidade máxima para 15 utentes em simultâneo, a sala de consumo assistido do Porto funciona das 10h00 às 20h00, sete dias por semana.

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MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

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A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.

Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.

Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.

Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.

No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.

Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.

A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.

Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.

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MATOSINHOS: HOMEM DETIDO DE VIOLAR MULHER EM “ENCONTRO SEXUAL”

Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

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Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

Em comunicado, a Polícia Judiciária explica que a vítima tem cerca de 30 anos e “dedica-se à prostituição, anunciando os seus serviços em plataforma online”.

Segundo o texto, “no dia dos factos, no decurso de práticas sexuais entre ambos, gerou-se um conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado e o suspeito não querer pagar esse excesso”.

No decorrer do conflito, lê-se, o detido “acabou por mostrar-se extremamente violento, agredindo física e verbalmente a vítima, partindo o recheio da habitação e forçando-a a práticas sexuais através de agressões e do uso da força física”.

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

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