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VILA POUCA DE AGUIAR: AUTARCA PEDE MEIOS PARA COMBATER INCÊNDIO GRAVE

A situação agravou-se no incêndio em Vila Pouca de Aguiar, que se aproxima da aldeia de Vila Meã, disse hoje a presidente da câmara, que pediu mais meios para combater os três fogos verificados no concelho.

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A situação agravou-se no incêndio em Vila Pouca de Aguiar, que se aproxima da aldeia de Vila Meã, disse hoje a presidente da câmara, que pediu mais meios para combater os três fogos verificados no concelho.

Num ponto de situação feito à agência Lusa pelas 17h00, Ana Rita Dias referiu que depois de lavrar próximo de Bornes de Aguiar, zona onde foi dado o alerta de incêndio pelas 07:36, o fogo avança para outra aldeia desta freguesia, Vila Meã.

“Estamos a solicitar meios, só que está difícil de virem. Se tivessem mandado os meios logo que foram solicitados nesta altura não teríamos este caos aqui”, lamentou a autarca, que realçou que desde as 09:30 que são pedidos meios aéreos para ajudar no combate a este incêndio.

A falta de meio aéreos, na opinião de Ana Rita Dias, é precisamente a maior dificuldade no combate a este fogo que lavra numa zona de pinhal e mato, numa zona montanhosa.

O vento foi também outra dificuldade apontada pela autarca, que referiu que se verificam várias projeções no terreno.

“Já temos outro foco em Sabroso de Aguiar e acabámos de ser informados de que está outro em Telões”, realçou ainda a autarca.

Nas redes sociais o município do distrito de Vila Real deixou um apelo à população para que mantenha a calma, não faça deslocações, para que regue à volta das habitações e se mantenha no interior das casas com janelas fechadas.

O alerta para o incêndio de Bornes de Aguiar foi dado às 07h36 e, segundo a página na Internet da Autoridade Nacional e Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 17h30 estavam mobilizados para o combate 149 operacionais e 43 viaturas.

Em Sabroso de Aguiar o alerta foi dado às 16h13 e empenhava 27 operacionais e seis viaturas, enquanto em Telões o alerta foi lançado às 16h52 e para o local foram mobilizados 10 operacionais e duas viaturas.

Devido à previsão de risco elevado de incêndio na generalidade do território, a ANEPC aumentou o estado de alerta e prontidão dos meios de socorro para o nível mais elevado, para hoje e terça-feira.

Após o alerta das entidades de proteção civil, também o Governo declarou Situação de Alerta para todo o território do continente até às 23h59 de terça-feira com medidas excecionais devido ao agravamento do perigo de incêndios rurais.

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), estão hoje em perigo máximo de incêndio mais de 100 concelhos dos distritos de Faro, Portalegre, Castelo Branco, Santarém, Leiria, Coimbra, Guarda, Aveiro, Viseu, Porto, Bragança, Vila Real, Viana do Castelo e Braga.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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