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PORTO: PORTO DE LEIXÕES VAI APRESENTAR PLANO ESTRATÉGICO – MATOSINHOS

O presidente do Porto de Leixões, João Pedro Neves, disse hoje que o plano estratégico da infraestrutura “está pronto” e será apresentado até ao final do mês à tutela, lamentando ainda os constrangimentos à realização de investimento privado.

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O presidente do Porto de Leixões, João Pedro Neves, disse hoje que o plano estratégico da infraestrutura “está pronto” e será apresentado até ao final do mês à tutela, lamentando ainda os constrangimentos à realização de investimento privado.

“Estamos mesmo numa fase final de apresentação dos planos, até ao dia 30, a tutela assim o pediu. A partir daí, eu conto, um dia, fazer uma sessão no Porto de Leixões de apresentação do plano estratégico para que toda a gente possa ter a visão do Porto de Leixões para os próximos 10 anos”, disse hoje na sede da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), em Matosinhos (distrito do Porto).

João Pedro Neves falava no painel “Que Futuro para o Porto de Leixões?”, no âmbito da Porto Maritime Week, organizada pela revista Transportes e Negócios no auditório Infante D. Henrique, na APDL.

O líder da administração portuária revelou que o plano “está pronto” e recebeu o contributo da comunidade portuária, mas ainda é necessário “algum conforto do município de Matosinhos”.

“Nós somos um porto abraçado por uma cidade que, por vezes, nos apoia, mas, por outras vezes, não gosta de nós. Portanto, há aqui uma mistura de sentimentos nesta relação que temos com a autarquia”, referiu.

O plano a 10 anos tem 18 ações, entre as quais uma para “o aumento de capacidade de navegabilidade do porto de Leixões, que tem a ver com a construção do quebra-mar, que vai estar concluído em 2026”.

Outra versa sobre o aumento da capacidade para contentores, associada à construção de um cais para navios de “300 metros de comprimento e 14 metros de calado”, e outra “visa melhorar as condições da operação da carga geral e de granéis sólidos”.

Estará ainda em causa “uma ação para reconverter o terminal petroleiro de Leixões”, que, com o fecho da refinaria da Galp, passou de processar nove milhões de toneladas para dois milhões de toneladas, abrindo margem para “aquilo que o Porto de Leixões mais precisa, que é área e fundos para navios maiores”.

Outras áreas abordadas, segundo João Pedro Neves, são serviços de apoio à autoridade portuária, gestão de ativos do porto, melhoria das acessibilidades terrestres rodoviárias e ferroviárias (incluindo a conclusão da integração do terminal anteriormente gerido pela Infraestruturas de Portugal), transformação digital, transição energética e gestão ambiental.

Porém, João Pedro Neves lamentou “não ter resposta” imediata para a vontade do investimento privado no porto, que esbarra em “constrangimentos legais” que “têm que ser respeitados”, apesar de a União Europeia até incentivar “que o investimento em terminais seja feito pelos privados e não pelas entidades públicas, porque normalmente são investimentos rentáveis”.

Isto apesar de a APDL ter em carteira, atualmente, cerca de 230 milhões de euros de investimento público, entre os quais 180 milhões dos quais no prolongamento do quebra-mar, e 10 milhões no novo centro inspetivo, já adjudicado.

“Toda a gente quer fazer o investimento, e a questão é porque é que não se faz. E porque é que não se faz? Porque nós não estamos a conseguir arranjar um modelo de contratação desse investimento privado, que tem regras”, referiu.

Apesar disso, saudou o anúncio da véspera do secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo, que anunciou em Leixões que o prazo máximo das concessões portuárias vai aumentar de 30 para 75 anos.

“Isso é um primeiro passo, pode já dar aqui uma grande ajuda, sem ele também não podemos começar”, salientou o presidente da APDL.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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