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TÁBUA: CIDADÃOS AFETADOS PELOS INCÊNDIOS DEVEM REPORTAR PREJUÍZOS ATÉ 1/10

A Câmara de Tábua está a pedir aos habitantes do concelho que reportem os prejuízos causados pelo incêndio da semana passada para que o levantamento que está a ser concretizado seja “o mais exaustivo possível”.

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A Câmara de Tábua está a pedir aos habitantes do concelho que reportem os prejuízos causados pelo incêndio da semana passada para que o levantamento que está a ser concretizado seja “o mais exaustivo possível”.

“Os cidadãos que, eventualmente, não tenham sido contactados diretamente pelas equipas no terreno e que possuam prejuízos provocados pelo incêndio, poderão apresentar todos os elementos relativos à sua situação até ao dia 01 de outubro, nas respetivas juntas de freguesia ou na Câmara Municipal de Tábua, junto dos serviços de Ação Social”.

Segundo esta autarquia do distrito de Coimbra, os trabalhos preliminares relativos ao levantamento dos danos e prejuízos causados pelo incêndio da passada semana, que afetou as freguesias de Midões, Póvoa de Midões e Tábua, encontram-se em fase de conclusão.

Equipas multidisciplinares do Município de Tábua têm vindo a realizar esta ação de proximidade com as populações afetadas, em articulação e com a colaboração das respetivas juntas de freguesia, com o objetivo de “identificar todos os bens e atividades atingidos pela ação do fogo, de forma a encontrar soluções e apoios junto da Administração Central que permitam às populações aceder a meios e recursos destinados a repor as condições existentes e regressarem à normalidade”.

Contactado pela agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Tábua, Ricardo Cruz, sublinhou que as equipas multidisciplinares foram colocadas no terreno desde “a primeira hora”, para que o levantamento dos danos e prejuízos fosse feito com celeridade.

“Ainda assim, como aqui ou acolá pode falhar alguma coisa, a Câmara está a fazer comunicação pública para que os cidadãos possam ainda reportar danos, independentemente de poderem vir a ser apoiados ou não. Queremos é fazer este levantamento total”, sustentou.

De acordo com o autarca, o incêndio da última semana consumiu cerca de 1.100 hectares do seu concelho, tendo ainda ardido uma primeira habitação na Póvoa de Midões.

As chamas atingiram ainda arrumos, vedações, painéis solares e parcialmente uma habitação secundária em Vila do Mato.

“Património classificado natural temos o Penedo Cabana, toda aquela zona pública foi dizimada pelos incêndios. Temos ainda danos em rodovias, sinaléticas verticais e horizontais”, acrescentou.

Em virtude de alguns pastos terem sido atingidos, a Ancose – Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Serra da Estrela “está também a promover a alimentação de alguns animais”, no âmbito de uma parceira.

“No dia de hoje está a ser preparada uma equipa para verificar e acompanhar uma ou outra árvore que possa tombar, bem como o leito do rio, tendo em consideração o escoamento de água destes dias de chuva que se vêm registando”, concluiu.

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BOTICAS: AUTARQUIA “GARANTE” INEXISTÊNCIA DE CONTRAPARTIDAS DA EMPRESA MINEIRA

A Câmara de Boticas reiterou hoje a oposição à mina de lítio e garantiu que nunca negociou ‘royalties’ ou outro tipo de contrapartidas com a empresa Savannah Resources, segundo um comunicado assinado pelo presidente, Fernando Queiroga.

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A Câmara de Boticas reiterou hoje a oposição à mina de lítio e garantiu que nunca negociou ‘royalties’ ou outro tipo de contrapartidas com a empresa Savannah Resources, segundo um comunicado assinado pelo presidente, Fernando Queiroga.

“Nunca, e fique sublinhado, a Savannah Resources se sentou à mesa com o município de Boticas para negociar o que quer que fosse. Nem ‘royalties’, nem qualquer outro tipo de contrapartida, muito menos nos valores apresentados pela empresa, que fala numa compensação anual ao município de Boticas de 10 milhões de euros”, afirmou a autarquia do norte do distrito de Vila Real.

Essas conversações ou negociações, acrescentou, “nem sequer fariam sentido, tendo em conta a posição clara do município contra esta exploração”.

O município de Boticas presidido por Fernando Queiroga quis reiterar a sua posição contra o projeto de mineração, garantindo que se mantém ao lado da população que contesta a exploração e que vai apoiar todas as iniciativas que tenham como objetivo travar a mina do Barroso.

“A Câmara de Boticas subordina esta posição não só por todas as questões de caráter ambiental e de saúde pública que a exploração mineira acarreta, mas também pela forma ‘pouco séria’ e ‘pouco transparente’ com que este processo sempre se desenvolveu, com a Savannah Resources a usar de um discurso e uma estratégia intimidatórios, ao mesmo tempo que anuncia o ‘paraíso’ ao nível do desenvolvimento socioeconómico da região”, referiu.

A autarquia disse que a empresa se apresenta como um “‘profeta salvador’ capaz de resolver todos os problemas que afetam este território, ao criar uma espécie de ‘época dourada’ para a economia local ao distribuir, qual Robin dos Bosques dos tempos modernos, riqueza por toda a região”.

“Podem prometer os milhões que entenderem, onde entenderem, podem falar dos empregos, das estradas, dos hospitais, das escolas, das creches, dos centros de dia, num sei lá mais de contrapartidas, mas isso não passa de promessas atiradas para o ar”, salientou.

Acrescentou que a “realidade é que a única coisa que se tem visto é destruição, devassa, falta de respeito pelo espaço público e privado e sobretudo muita arrogância”.

“Podemos ser pobres, podemos ser um concelho pequeno no número de habitantes, podemos ter um orçamento municipal limitado, mas temos orgulho na gestão rigorosa, criteriosa e sem desperdício dos recursos financeiros, que faz de nós o 6.º município do país com melhor eficiência financeira e uma autarquia familiarmente responsável há 12 anos consecutivos”, pode ler-se ainda no comunicado.

O município lembrou ainda a condição do território do Barroso ser Património Agrícola Mundial e garantiu que “não há dinheiro, nem ouro, nem lítio, que cheguem perto da riqueza” desta ruralidade.

“O mais importante são e serão sempre as pessoas. Esta é a nossa verdadeira riqueza. Não tem preço e não é negociável”, concluiu.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) viabilizou ambientalmente a exploração de lítio na mina do Barroso emitindo uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável condicionada em maio de 2023.

A empresa já disse que prevê iniciar a produção em 2027.

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MACEDO DE CAVALEIROS: SUSPEITO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA DETIDO PELA GNR

A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve um homem de 54 anos suspeito de exercer violência doméstica contra a mulher e que tinha uma arma de fogo em casa, informou hoje a autoridade em comunicado.

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A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve um homem de 54 anos suspeito de exercer violência doméstica contra a mulher e que tinha uma arma de fogo em casa, informou hoje a autoridade em comunicado.

A detenção aconteceu na terça-feira daquele concelho do distrito de Bragança. A GNR vinha a investigar o caso.

Segundo descreveu a Guarda, os militares “apuraram que o suspeito exerceu violência física, psicológica e verbal contra a vítima, sua mulher de 52 anos”.

No seguimento das diligências policiais, numa busca domiciliária, foi apreendida uma arma de fogo alterada ao suspeito, mais 12 munições.

O homem foi presente a tribunal no dia seguinte, quarta-feira. Como medidas de coação, ficou proibido de ter ou usar armas de fogo, vai ter de frequentar um programa específico para tratar dependência de álcool e não podeo contatar a vítima ou aproximar-se a menos de 200 metros da casa e do trabalho dela.

A GNR lembra que a violência doméstica é um crime público e que denunciar é um dever de todos.A GNR lembra que a violência doméstica é um crime público e que denunciar é um dever de todos.

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