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ALIJÓ: ESTAÇÃO DA CP EM PINHÃO ENCERRADA DEVIDO A “LEGIONELLA”

A Infraestruturas de Portugal (IP) fechou por precaução as casas de banho, chuveiros e copas e suspendeu o fornecimento de água na estação ferroviária do Pinhão, Alijó, depois de detetar a bactéria ‘legionella’, anunciou hoje a empresa.

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A Infraestruturas de Portugal (IP) fechou por precaução as casas de banho, chuveiros e copas e suspendeu o fornecimento de água na estação ferroviária do Pinhão, Alijó, depois de detetar a bactéria ‘legionella’, anunciou hoje a empresa.

“A IP está a monitorizar a evolução destas situações e até ao momento não existe conhecimento de qualquer infeção em colaboradores ou utentes destes espaços”, realçou a empresa numa resposta enviada à agência Lusa por escrito.

A IP explicou que em resultado de ações de controlo da ‘legionella’ realizadas nas instalações por si geridas, em conformidade com o definido na legislação em vigor, foram detetados “alguns locais com valores de incumprimento”, nomeadamente nos espaços ferroviários no Pinhão, na linha do Douro.

A empresa referiu que “tomou de imediato as medidas necessárias e adequadas em prol da saúde de colaboradores e utentes, nomeadamente pela suspensão do fornecimento de água e interdição da utilização de instalações sanitárias, chuveiros e copas dos mesmos locais”.

E adiantou que, no sentido de solucionar esta situação o mais rapidamente possível, será efetuada uma limpeza e desinfeção por aplicação de biocidas com recurso a choque químico da tubagem, a realizar por uma empresa especializada contratada.

Após a execução da limpeza e desinfeção serão realizadas novas colheitas para análise.

“Estas ações, realizadas com a periodicidade estabelecida na legislação em vigor, serão executadas sempre que necessário até que o problema seja debelado”, realçou.

Também por escrito, a Câmara de Alijó disse ter tido conhecimento do foco de ‘legionella’ na sexta-feira e lamentou não ter sido informado desta situação no próprio dia em que foi detetada, na quarta-feira, uma “vez que se trata de uma questão de saúde pública”.

“A autarquia está a acompanhar a situação de perto, estando a efetuar todas as diligências para que sejam implementadas todas as medidas de limpeza e desinfeção por parte da IP Património, de modo a acautelar a saúde e a segurança da população e de quem nos visita”, referiu ainda o município do distrito de Vila Real.

Também a Junta de Freguesia do Pinhão disse ter sido questionada por várias pessoas sobre a este caso e, num comunicado publicado nas redes sociais, pediu à população local que mantenha “a serenidade” e salientou que “não existe qualquer indício de qualquer perigo para a saúde pública”.

Adiantou ainda que pediu a “análise de alguns pontos de água do Pinhão para despiste de ‘legionella’, mas frisou que “não existe qualquer indicação de que as águas do Pinhão tenham qualquer vestígio” da bactéria e explicou que as “análises de água são efetuadas regularmente e estão dentro dos parâmetros normais para as águas de consumo”.

Por fim disse que está atenta a esta situação e irá informar a população sobre qualquer alteração da mesma.

Já na quarta-feira, a IP informou que ter fechado instalações nas estações ferroviárias de Beja e Cuba devido também à deteção da bactéria ‘legionella’.

A bactéria ‘legionella’ é responsável pela doença dos legionários, uma forma de pneumonia grave que se inicia habitualmente com tosse seca, febre, arrepios, dor de cabeça, dores musculares e dificuldade respiratória, podendo também surgir dor abdominal e diarreia.

Podendo ser contraída por via aérea (respiratória), através da inalação de gotículas de água ou por aspiração de água contaminada, a infeção, apesar de grave, tem tratamento efetivo.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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