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PORTO: PREÇOS DOS PASSES E BILHETES DO “ANDANTE” VÃO MANTER-SE EM 2025

Os preços dos passes e bilhetes ocasionais Andante, utilizados na Área Metropolitana do Porto (AMP), vão manter-se em 2025, havendo apenas um aumento nos bilhetes de bordo da rede Unir, foi aprovado esta sexta-feira pelos autarcas.

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Os preços dos passes e bilhetes ocasionais Andante, utilizados na Área Metropolitana do Porto (AMP), vão manter-se em 2025, havendo apenas um aumento nos bilhetes de bordo da rede Unir, foi aprovado esta sexta-feira pelos autarcas.

“O Conselho Metropolitano decidiu hoje, por unanimidade, congelar os preços dos passes — o passe metropolitano e o municipal — e congelar também o preço dos títulos ocasionais, o bilhete [Andante] azul”, disse hoje aos jornalistas o vice-presidente da AMP Jorge Vultos Sequeira.

O também presidente da Câmara de São João da Madeira acrescentou que, no entanto, “apenas aumenta, de acordo com a inflação, o bilhete comprado a bordo ao motorista”, na rede Unir.

Assim, os passes Andante municipais continuarão a custar 30 euros, os metropolitanos 40 euros e os bilhetes ocasionais Andante Z2 1,40 euros, os Z3 1,80 euros e Z4 2,25 euros, mantendo-se o restante tarifário para distâncias maiores.

Quanto ao bilhete de bordo da Unir, aumenta de 2,20 euros para 2,30 nas distâncias mais pequenas, de 4,40 para 4,60 nas intermédias e de 6,60 para 6,90 nas mais longas, segundo a proposta que foi a votação, a que a Lusa teve acesso.

“Esta decisão decorre do reforço do financiamento do programa de apoio à mobilidade, que foi decidido ao nível central [Governo] e, portanto, com base nesse reforço de financiamento determinou-se justamente o congelamento do preço dos passes e dos títulos ocasionais, mantendo-se para 2025 o mesmo preço que existiu durante 2024”, resumiu.

Durante a reunião, o autarca frisou que a AMP receberá um reforço de cerca de três milhões de euros do programa Incentiva +TP, e que o aumento de custos estimado pela AMP junto dos operadores, face à aplicação da Taxa de Atualização Tarifária (TAT) decorrente da inflação, rondava os 700 mil euros para os títulos ocasionais e 1,7 milhões de euros para os passes, totalizando quase 2,5 milhões de euros.

Desta forma, foi possível à AMP não repercutir todos os custos sobre os consumidores finais.

“Este valor [três milhões de euros do reforço] acima do custo estimado [2,5 milhões de euros] representa a margem necessária para fazer face a um aumento de passageiros em 2025, em resultado da melhoria das condições de operação e do aumento da oferta da rede Unir, mas também nos operadores públicos, designadamente com a abertura de novas linhas de metro”, pode ler-se na proposta.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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