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ECONOMIA & FINANÇAS

GOVERNO DIZ QUE A TAXA DE DESEMPREGO ATINGE EM 2021 NÍVEL ANTERIOR À PANDEMIA

A taxa de desemprego de 6,6% em 2021 foi inferior ao previsto e é a mais baixa desde 2019, tendo recuado para níveis anteriores à pandemia de covid-19, destacou hoje o Ministério do Trabalho.

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A taxa de desemprego de 6,6% em 2021 foi inferior ao previsto e é a mais baixa desde 2019, tendo recuado para níveis anteriores à pandemia de covid-19, destacou hoje o Ministério do Trabalho.

Num comunicado divulgado a propósito dos dados avançados esta manhã pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social realça que números do desemprego “ficam abaixo das estimativas do Governo, do Banco de Portugal (6,8%) e do Conselho das Finanças Públicas (7,3%)”.

Os números “mostram que Portugal terminou 2021 com dados do emprego acima de 2019 e do desemprego abaixo dos níveis pré-pandemia, contra todas as previsões”, pode ler-se na nota à imprensa.

O gabinete refere que em 2021 registou-se “um máximo histórico da população empregada, que aumentou para 4.815,3 milhares de pessoas, mais 128,6 mil face a 2020 e mais 36,1 mil face a 2019”, com destaque para o setor dos serviços.

O ministério destaca ainda o “máximo histórico dos contratos sem termo”, referindo que a população empregada por conta de outrem com contrato sem termo aumentou para 3.378,0 milhares de pessoas, mais 80,1 mil face a 2020.

“A população desempregada está agora ligeiramente abaixo do nível pré-pandemia, menos 12 mil face a 2020”, acrescenta.

Outro dado destacado pelo gabinete da ministra Ana Mendes Godinho é “o aumento recorde de mulheres empregadas, mais 61,1 mil face ao quatro trimestre de 2020 e 51,9 mil face a 2019, pré-pandemia”.

“As medidas de incentivo ao emprego como ‘lay-off’ tiveram um grande impacto na manutenção dos postos de trabalho, mas também como amortecedor do desemprego”, afirma a ministra, citada no comunicado.

A taxa de desemprego fixou-se em 6,6%, em 2021, uma descida de 0,4 pontos percentuais em relação ao ano anterior, segundo dados hoje divulgados pelo INE.

“[Em 2021] a taxa de desemprego foi 6,6% e a taxa de subutilização do trabalho foi 12,5%, tendo ambas diminuído em relação a 2020 (0,4 p.p. [pontos percentuais] e 1,6 p.p., respetivamente)”, concluiu o INE, que publicou os dados do emprego referentes ao quarto trimestre e à totalidade do ano de 2021.

Relativamente aos jovens (16 aos 24 anos), a taxa de desemprego situou-se em 23,4%, ficando 0,9 pontos percentuais acima do estimado para o ano anterior.

No ano passado, a média anual da população empregada foi 4.812.300 pessoas, tendo aumentado 2,7% (128.600) em relação a 2020.

Já a população desempregada, estimada em 338.800 pessoas, diminuiu 3,4% (12.000) em relação ao ano anterior, mas a proporção de desempregados de longa duração foi estimada em 43,4%, mais 10,1 pontos percentuais do que em 2020.

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ECONOMIA & FINANÇAS

PORTUGAL ENTRE OS PAÍSES QUE MAIS PROTEGEM DIREITOS DOS TRABALHADORES

Portugal é um dos cinco países que mais protegem os direitos dos trabalhadores, que estão entre os direitos humanos menos protegidos do mundo, indica um estudo divulgado hoje pela Universidade de Binghamton, nos Estados Unidos.

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Portugal é um dos cinco países que mais protegem os direitos dos trabalhadores, que estão entre os direitos humanos menos protegidos do mundo, indica um estudo divulgado hoje pela Universidade de Binghamton, nos Estados Unidos.

De acordo com o trabalho, publicado na revista académica Human Rights Quarterly, os cinco países com as melhores pontuações na proteção dos direitos dos trabalhadores são o Canadá, a Suécia, a Nova Zelândia, a Noruega e Portugal. Os cinco piores são o Irão, a Síria, a Coreia do Norte, a China e o Iraque.

Em comunicado, a universidade adianta que os dados integram o relatório anual de 2023 do CIRIGHTS Data Project, “o maior conjunto de dados sobre direitos humanos do mundo”.

“O projeto classifica países de todo o mundo [195] quanto ao respeito pelos direitos humanos”, tendo por base “25 direitos humanos internacionalmente reconhecidos”, e é coliderado por David Cingranelli, professor de Ciência Política na Universidade de Binghamton, no estado de Nova Iorque.

Na avaliação dos direitos dos trabalhadores são tidos em conta dados sobre sindicalização, negociação coletiva, a existência de um horário de trabalho, o trabalho forçado, trabalho infantil, salário mínimo, condições de trabalho seguras e tráfico humano.

O direito de formar um sindicato e o da negociação coletiva, “estão entre os direitos humanos menos protegidos” e são “sempre violados até certo ponto”, escreveram os investigadores.

Por exemplo, em relação ao respeito pela negociação coletiva, 51% dos países receberam uma pontuação de zero, o que significa violações generalizadas deste direito, e apenas 16 “pontuaram dois”, ou seja, os investigadores não encontraram qualquer indicação de violação. No caso do trabalho infantil, o relatório indica que “cerca de 87% dos países” em todo o mundo registaram casos de emprego de crianças e adolescentes e que “num terço dos países as violações foram generalizadas”.

“Investigações anteriores mostram que é improvável que os governos protejam os direitos a um salário mínimo adequado, à saúde e segurança no trabalho ou a limites razoáveis das horas de trabalho (incluindo horas extraordinárias voluntárias), a menos que seja permitido aos trabalhadores formar sindicatos independentes e negociar coletivamente”, disse Cingranelli, citado no comunicado.

“O direito à sindicalização, à negociação e à greve são os direitos de acesso. Se forem protegidos, é provável que todos os outros direitos laborais também sejam protegidos. Mas os direitos de acesso estão em declínio a nível mundial”, acrescentou.

Cignarelli indicou que, embora os países democráticos e ricos protejam os direitos laborais mais do que outros, a desigualdade económica aumentou em quase todo o lado.

“A globalização económica aumentou a concorrência entre as nações, o que tem levado os governos a favorecer as empresas em detrimento dos trabalhadores nos conflitos entre os dois”, explicou o professor.

Segundo Cignarelli, nos países economicamente menos desenvolvidos, as grandes empresas agrícolas, mineiras e de extração de petróleo fazem o que querem em relação aos trabalhadores.

Disse ainda ser “importante lembrar que as empresas e os trabalhadores normalmente assumem posições antagónicas sobre quanta atenção os líderes empresariais devem prestar ao que os trabalhadores querem em relação aos termos e condições do seu trabalho”, acrescentando que os primeiros “preferem normalmente distribuir a maior parte do lucro (…) aos acionistas e não aos trabalhadores”.

A existência num país de uma lei do trabalho exigente pode levar empresas a deslocalizarem-se, mas Cignarelli observou que o governo tem o papel de garantir que os trabalhadores tenham uma oportunidade justa de fazer ouvir as suas preocupações.

“Sem políticas governamentais que protejam os trabalhadores, as empresas podem fazer o que quiserem para manter os sindicatos afastados”, declarou o investigador.

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CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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