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MUNICÍPIOS E DISTRIBUIDORAS DE ÁGUA UNEM ESFORÇOS CONTRA AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Câmaras e entidades gestoras assinaram hoje, em Vila Real, um compromisso para a mitigação das alterações climáticas no setor da água e a implementação de medidas que ajudem a poupar e proteger este bem essencial.

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Câmaras e entidades gestoras assinaram hoje, em Vila Real, um compromisso para a mitigação das alterações climáticas no setor da água e a implementação de medidas que ajudem a poupar e proteger este bem essencial.

“Estas entidades estão a tomar consciência de que o problema existe e que vamos ter que encontrar medidas que mitiguem os efeitos dessas alterações climáticas, quer na água para consumo humano quer na água para a nossa agricultura. De uma maneira geral no consumo de água que é um bem essencial e, portanto, temos que o gerir e usar de uma forma o mais racional possível”, afirmou o vereador da Câmara de Vila Real e presidente do conselho de Administração da Águas do Interior Norte (AdIN), Carlos Silva

O município de Vila Real e a AdIN foram duas das entidades que aceitaram o desafio lançado pela Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas (APDA) e subscreveram hoje a “Declaração de Compromisso para Adaptação e Mitigação das Alterações Climáticas nos Serviços de Águas”.

O documento visa o compromisso de todos os envolvidos na implementação de medidas de adaptação e mitigação, entre as quais se destacam as relacionadas com a economia circular, melhoria da eficiência hídrica e energética, bem como as que visam reduzir a vulnerabilidade atual e futura aos efeitos das alterações climáticas.

Apesar do concelho de Vila Real “não ser muito vulnerável” aos efeitos da seca ou falta de água, Carlos Silva disse que o fenómeno das alterações climáticas “vai ser muito intenso”, pelo que, também, estes problemas se podem vir a sentir aqui.

Pela além de estar a combater as perdas da água da rede pública, a autarquia tem “também o cuidado de não utilizar água da rede na rega dos espaços verdes”.

“Temos que ponderar seriamente fazer algumas alterações de ocupação dos espaços verdes com plantas e vegetação que necessitem de menos água”, salientou Carlos Silva.

Também os municípios de Montalegre, Chaves, Alijó e Tarouca subscreveram o desafio lançado pela APDA, bem como a empresa Água do Norte.

Montalegre, no Norte do distrito de Vila Real, tem sido notícia pela descida do nível da água da albufeira do Alto Rabagão, localmente conhecida como Pisões.

“Era importante o município hoje associar-se a este movimento que começa no Norte a ter alguma expressão. Os municípios são responsáveis pelos abastecimentos de água às populações e este ano está a ser, de facto, difícil. Praticamente não nevou nem choveu em Montalegre e temos o lençol de água dos Pisões que abastece 30 a 40 mil pessoas no Alto Tâmega, com menos 30 metros de água”, referiu o vice-presidente, David Teixeira.

O autarca disse que esta descida “não põe ainda em causa o abastecimento das populações”, mas obriga a tomar outras medidas, como por exemplo, a não produção de energia por parte da EDP.

“É importante também que os municípios se vão preocupando com a qualidade da água e nós temos mais de 100 captações de água espalhadas por todo o concelho”, salientou.

David Teixeira disse que “chegou o momento” de sensibilizar a população local para “mudar hábitos”. “Para não regar com água tratada os jardins, as hortas ou os campos, para não dar de beber aos animais com água tratada”, sustentou.

O vice-presidente da Câmara de Tarouca, distrito de Viseu, José Damião Melo, frisou que as alterações climáticas “são uma preocupação global” e que o seu município tinha que assumir este compromisso “de tudo fazer” para mitigar.

“A seca, os incêndios e a falta de água são um problema transversal a todo o Interior e, obviamente, Tarouca também tem preocupações nessa matéria”, apontou, referindo que, localmente, estão a ser feitas ações de sensibilização por causa da falta de água e também ações “no sentido de controlar as perdas que existem nas redes de abastecimento público”.

“Esta declaração é muito mais do que uma chamada de atenção, é um assumir de responsabilidades que nós lançamos para as mais variadas entidades, municípios, associações, instituições públicas e privadas”, afirmou Joana Felício, do conselho diretivo da APDA.

A APDA ja´ contactou cerca de 450 entidades para se associarem a esta iniciativa, incluindo o Ministério do Ambiente, e realizará ações de assinatura desta declaração, até 07 de junho, em Castelo Branco, Santarém, Barreiro, Faro, Beja, Porto, Ponta Delgada e Funchal.

“Ninguém pode ficar de fora desta missão”, frisou Joana Felício.

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AÇORES: AVISO AMARELO DE CHUVA FORTE E TROVOADA – IPMA

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

Segundo o IPMA, para as ilhas do grupo Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) o aviso vai vigorar entre as 00:00 de segunda-feira e as 06:00 de terça-feira.

No grupo Ocidental (Corvo e Flores) entre as 06:00 de segunda-feira e as 15:00 de terça-feira.

No grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel), o aviso amarelo é válido entre as 06:00 de segunda-feira e as 12:00 de terça-feira.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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FUNDÃO: TEMPERATURAS BAIXAS NA FLORAÇÃO PROVOCAM QUEBRAS DE 70% NA CEREJA

Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

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Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

O gerente da associação de fruticultores Cerfundão, Filipe Costa, disse que as árvores têm pouco fruto e que a situação é transversal a todas as variedades, embora tenha sublinhado que a qualidade da cereja está assegurada.

“As perspetivas são de uma quebra de produção bastante significativa em comparação com anos normais de produção, a rondar os 70% de quebra, motivada pelas condições climáticas muito nefastas no período de floração e do vingamento das cerejeiras, que resultaram em pouca fruta nas árvores”, explicou, em declarações à agência Lusa, Filipe Costa.

Segundo o engenheiro agrónomo, além das temperaturas muito baixas, registaram-se alguns episódios pontuais de granizo.

Filipe Costa acrescentou que se verificou a necrose dos tecidos da flor e a impossibilidade de vingamento do fruto, mas que “as temperaturas baixas fazem também com que os insetos polinizadores não estejam disponíveis para fazer o seu trabalho”.

“Não havendo vingamento do fruto, não há produção de uma forma transversal em todas as variedades, porque este período de temperaturas muito baixas prolongou-se por muito tempo durante a floração”, lamentou o gerente da Cerfundão.

No caso da Cerfundão, que tem 25 associados e 300 hectares de pomares de cereja, embora nem todos estejam em plena produção, e uma capacidade instalada para trabalhar com 1.200 toneladas em anos normais de produção, este ano o responsável antecipa que “não ultrapasse as 400 toneladas” na associação de fruticultores, no distrito de Castelo Branco.

Filipe Costa destacou que as condições registadas “não têm qualquer impacto na qualidade, pelo contrário”.

“Vamos ter fruto com melhor sabor, com melhor açúcar, com melhor acidez, com maior calibre. A qualidade será potenciada devido ao facto de haver menos fruta nas árvores. Há menos competição dos frutos uns com os outros e a qualidade será beneficiada na comercialização”, referiu o engenheiro agrónomo.

Apesar de prever um aumento do preço, Filipe Costa antecipou uma perda de rentabilidade.

“A quebra de produção que existe não tem elasticidade suficiente para colmatar a quebra de produção que os produtores têm nos teus pomares, de maneira que vai ser uma campanha negativa em termos de rentabilidade económica”, sublinhou, em declarações à Lusa, o gerente da Cerfundão.

Filipe Costa lembrou que desde 2020 têm sido anos “complicados para a fileira da cereja”, com o impacto económico e social que tem na região.

“Os últimos anos têm tido um impacto económico difícil de gerir”, comentou o produtor.

A Cerfundão começou esta semana a comercializar cereja, uma semana mais cedo em relação ao ano passado, e nos pomares a sul da serra da Gardunha há produtores que iniciaram a apanha na semana passada.

Filipe Costa informou que tal se deve “à própria fenologia da cultura” e às temperaturas um pouco mais amenas em dezembro e janeiro, que fizeram antecipar o ciclo vegetativo.

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