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ECONOMIA & FINANÇAS

INSOLVÊNCIAS EM PORTUGAL DEVEM SUBIR 2% EM 2022 E 16% EM 2023

O número de insolvências entre as empresas portuguesas deverá crescer 2% este ano face ao ano passado, e quase 16% em 2023, revelou hoje a Cosec – Companhia de Seguro de Créditos.

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O número de insolvências entre as empresas portuguesas deverá crescer 2% este ano face ao ano passado, e quase 16% em 2023, revelou hoje a Cosec – Companhia de Seguro de Créditos.

O crescimento previsto contrasta com a queda homóloga registada nos últimos dois anos, de 2,3% em 2020 e 12,3% em 2021, assinala a COSEC em comunicado.

A presidente do Conselho de Administração da Cosec, Maria Celeste Hagatong, explica que nos últimos dois anos, a “pandemia levou o Governo a implementar vários mecanismos de apoio às empresas”, o que terá “permitido limitar” o número de insolvências.

No entanto, a maioria dessas ajudas terminou no final do ano passado, sendo que os efeitos são “já visíveis”, por exemplo, com a “subida de 19% dos Processos Especiais de Revitalização registados este ano”, adianta a gestora.

Celeste Hagatong considera que se trata de “um sinal claro” do aumento do número de empresas que “enfrentam sérias dificuldades para cumprir pontualmente as suas obrigações”.

A Cosec afirma ainda que o clima de incerteza económica na Europa, onde estão os principais parceiros comerciais das companhias portuguesas, a subida dos custos de produção — refletindo nomeadamente a escalada das matérias-primas — e a inflação elevada são “desafios adicionais” para as empresas, e que podem levar ao aumento das falências.

Por outro lado, indica que a evolução das insolvências em Portugal ao longo deste ano deverá refletir ritmos mensais diferentes, sendo que no primeiro semestre a tendência é de estabilidade e na segunda metade do ano as previsões apontam para um crescimento marginal mensal de 7% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Allianz Trade, acionista da COSEC, no estudo Global Insolvency Report: Growing risks and uneven state support, referindo-se às insolvências entre as empresas da zona euro, prevê que devem ter um aumento homólogo de 12% este ano.

Já para o próximo ano, o estudo “Global Insolvency Report: Growing risks and uneven state support”, estima uma subida de 16% face a este ano.

À escala mundial, a estimativa do crescimento de insolvências é de 10% neste ano e de 14% em 2023, conclui o trabalho.

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UM EM CADA SEIS TRABALHADORES EM PORTUGAL TEM CONTRATO A PRAZO – PORDATA

Um em cada seis trabalhadores em Portugal tem contrato a prazo, sendo o 3.º país europeu com maior percentagem, segundo dados hoje publicados pela Pordata.

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Um em cada seis trabalhadores em Portugal tem contrato a prazo, sendo o 3.º país europeu com maior percentagem, segundo dados hoje publicados pela Pordata.

Um retrato da Pordata sobre o mercado laboral em Portugal, no âmbito do 1º de Maio, Dia do Trabalhador, revela que 17,4% dos trabalhadores no país têm contrato a prazo, acima da média da União Europeia (13,4%).

“Em Portugal, um em cada seis trabalhadores tem contrato a prazo, rácio que se tem mantido quase sem alteração nos últimos 20 anos”, assinala.

Entre os países com maior percentagem de contratos a prazo estão a Sérvia e os Países Baixos.

Por outro lado, Portugal é o 10.º país dos 27 da União Europeia com menor proporção de trabalhadores a tempo parcial, já que apenas oito em cada 100 trabalhadores se encontram em regime ‘part-time’.

“Olhando apenas para as mulheres portuguesas que estão empregadas, apenas uma em cada 10 o faz a tempo parcial. É o 9.º país da UE27 com menor percentagem de mulheres empregadas em ‘part-time’”, aponta a Pordata, que assinala que nos Países Baixos e na Áustria mais de metade das mulheres empregadas trabalham neste regime.

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ECONOMIA & FINANÇAS

PENSÕES DA CGA NÃO VÃO TER ACERTO NA RETENÇÃO DO IRS

As reformas de janeiro pagas pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) também foram processadas com base numa tabela de retenção provisória, mas não será feito nenhum acerto por estarem em causa valores residuais.

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As reformas de janeiro pagas pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) também foram processadas com base numa tabela de retenção provisória, mas não será feito nenhum acerto por estarem em causa valores residuais.

“As reformas da CGA relativas ao mês de janeiro de 2024 foram processadas com base numa tabela de retenção na fonte do IRS provisória”, disse, em resposta à Lusa, fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Mas neste caso, e ao contrário do que foi esta segunda-feira esclarecido pelo Instituto da Segurança Social (ISS) em relação às pensões Segurança Social, “não vai ser feito o acerto”, disse a mesma fonte oficial, adiantando que esta decisão foi tomada pela Direção da CGA “por estarem em causa valores residuais”.

Em comunicado, o ISS esclareceu esta segunda-feira que foram feitos acertos na retenção do IRS das pensões de abril e maio para corrigir a retenção efetuada em janeiro com base numa tabela “provisória” a 328 mil pensionistas.

O comunicado surgiu após o Jornal de Negócios, na sua edição desta segunda-feira, ter noticiado que há pensionistas que foram confrontados com uma redução do valor líquido da pensão paga em maio, sem que o recibo da mesma adiantasse uma explicação para esse facto — já que o valor bruto da pensão se manteve, assim como a taxa de retenção do imposto, mas não o montante do desconto.

Esta questão da tabela provisória de retenção e dos posteriores acertos apanhou de surpresa o novo Governo, com o gabinete da atual ministra do Trabalho, Maria do Rosário Ramalho, a revelar “estupefação” e a sublinhar que o assunto não foi transmitido pelo anterior executivo.

“A decisão do anterior Governo não foi, em qualquer momento, referida durante a reunião de transição com a atual ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, nem foi sinalizada a qualquer nível ao atual Governo antes de ser concretizada”, refere o comunicado do Ministério do Trabalho.

Além disso, acrescenta, Maria do Rosário Ramalho e o seu secretário de Estado da Segurança Social receberam a presidente do Instituto da Segurança Social em 22 de abril e “esta nada referiu quanto à questão”.

O gabinete de Maria do Rosário Ramalho refere ainda que esta medida do acerto das pensões “processada em meados de março (depois das eleições) e concretizada a 11 e 12 de abril, resulta exclusivamente de orientação política do Governo do Partido Socialista, e da qual o atual Governo não teve conhecimento prévio”.

“Em janeiro de 2024 decidiu-se dar uma ideia artificial de aumento aos pensionistas com menos retenção de IRS para vir depois fazer-se este acerto, após as eleições, no período de transição”, nota o mesmo comunicado do Governo.

Naquele conjunto de 328 mil pensionistas da Segurança Social está incluída a devolução de IRS retido em excesso a 184 mil pensionistas (o que foi feito com a pensão de abril) e o acerto do valor retido a menos a 143.800 pensionistas — efetuado com as pensões de maio e que resultou num valor líquido inferior para estas pessoas.

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