REGIÕES
ALMADA: HOSPITAL GARCIA DE ORTA COM ESCASSEZ DE MÉDICOS ESPECIALISTAS
O Conselho de Administração do Hospital Garcia de Orta, em Almada, no distrito de Setúbal, admitiu hoje que a unidade hospitalar tem atualmente uma escassez de médicos especialistas em Ortotraumatologia e Ginecologia e Obstetrícia.
O Conselho de Administração do Hospital Garcia de Orta, em Almada, no distrito de Setúbal, admitiu hoje que a unidade hospitalar tem atualmente uma escassez de médicos especialistas em Ortotraumatologia e Ginecologia e Obstetrícia.
Numa resposta enviada à Lusa a propósito de uma missiva assinada por cerca de 60 médicos a denunciar as condições do serviço de urgência na resposta à população, o Conselho de Administração (CA) explica que qualquer imprevisto que impossibilite um dos profissionais de se apresentar ao serviço condiciona o normal funcionamento da urgência dessas especialidades.
Entretanto, durante o dia de hoje, o Hospital Garcia de Orta divulgou um aviso aos utentes, no qual informa que está sem atendimento urgente de ginecologia e obstetrícia até às 08:30 de quinta-feira.
“Durante o dia de hoje, até às 08:30 do dia 09/06/22 o Hospital Garcia de Orta não tem condições para o atendimento de urgência de Ginecologia/Obstetrícia”, indica no aviso.
Também durante o dia de hoje o hospital esteve sem atendimento de urgência de ortopedia e traumatologia por “não ter condições”.
“Se foi alvo de uma entorse, queda, fratura ou de outra lesão traumática aguda, solicitamos que se dirija a um dos outros hospitais da Península de Setúbal ou da região de Lisboa”, refere o hospital num aviso aos utentes.
O HGO serve atualmente uma população estimada em cerca de 350 mil habitantes de Almada e Seixal, concelhos dos distrito de Setúbal.
Relativamente à missiva assinada por chefes de equipa, médicos especialistas e internos do serviço de urgência do Hospital de Almada, hoje tornada pública pelo Sindicato Independente dos Médicos, o Conselho de Administração daquela unidade de saúde refere que se encontra em permanente diálogo com as Direções dos Serviços de Urgência e de Medicina Interna e com a Equipa de Gestão de Camas.
“A elevada afluência registada nas últimas semanas aos Serviços de Urgência tem condicionado a fluidez no atendimento dos nossos utentes e exigido muito dos nossos profissionais de saúde”, explica o hospital, adiantando que, “para amenizar a atual situação, tem sido feito um árduo trabalho de reorganização, por forma a potenciar a deslocação de doentes do Serviço de Urgência Geral para enfermarias”.
O Conselho de Administração do HGO assegura que “estão a ser encetadas todas as diligências para reforçar as equipas médicas e de enfermagem, não havendo restrições à contratação”.
“O CA do HGO reforça a sua disponibilidade para dialogar e, em conjunto, tentar encontrar novas alternativas que possam melhor satisfazer tanto os nossos utentes como todos os profissionais de saúde, a quem reconhecemos e agradecemos esforço, empenho e dedicação, neste período particularmente difícil”, salienta.
Os 60 médicos que assinaram a missiva referem que “a situação que se vive no serviço de Urgência nos últimos dias está a ultrapassar os limites do imaginável e a esgotar os profissionais de saúde a todos os níveis” e que não têm obtido qualquer resposta dos superiores, com os quais, afirmam, têm comunicado via email nos dias em que estão de urgência através de descrições curtas e objetivas da situação e de escusas de responsabilidade.
Por outro lado, alertam que há uma “franca incapacidade de administração terapêutica a tempo e horas aos doentes”, um problema que já existia, mas que agora, garantem, se agravou “de forma absurda e gravíssima ao ponto de muitas vezes chegarem já tarde demais ao tratamento seguro e eficaz de muitos doentes”.
“Se pudéssemos enumerar todos os problemas fundamentais (falhas na escala de outras especialidades, chegando à ausência completa de urgência de ginecologia e ortopedia numa urgência polivalente), alongar-nos-íamos demasiado nesta exposição e, na verdade, consideramos que já o fizemos por vezes sem conta e houve mais que tempo e oportunidades de tentar, pelo menos, corrigir algumas situações”, salientam.
Os médicos consideram ser urgente uma resposta e um plano, admitindo que estão no limite “de tudo o que é razoável”
“A nossa capacidade para tolerar esta situação termina agora. Não queremos compactuar com esta situação e, como tal, transferimos desde já a responsabilidade para o Conselho de Administração”, frisam.
REGIÕES
BARCELOS: MINISTÉRIO PÚBLICO ACUSA 21 SUSPEITOS DE TRÁFICO DE DROGA
O Ministério Público (MP) acusou 21 arguidos de associação criminosa e tráfico de estupefacientes, por venda de cocaína, heroína e MDMA na zona de Barcelos, anunciou nesta quinta-feira a Procuradoria-Geral Regional do Porto.
O Ministério Público (MP) acusou 21 arguidos de associação criminosa e tráfico de estupefacientes, por venda de cocaína, heroína e MDMA na zona de Barcelos, anunciou nesta quinta-feira a Procuradoria-Geral Regional do Porto.
Em nota publicada na sua página da Internet, a procuradoria acrescenta que um dos arguidos foi ainda acusado de um crime de detenção de arma proibida.
O MP considerou indiciado que os arguidos se organizaram entre si para proceder à venda de cocaína, canábis e MDMA na zona de Barcelos, no distrito de Braga.
O tráfico terá ocorrido entre o final de 2022 e o dia 18 de outubro de 2023.
Ainda segundo o MP, a liderança do grupo cabia a um dos arguidos e à sua companheira, contando ainda com a colaboração do irmão e mãe desta.
“Os outros arguidos angariavam clientes e intermediavam a liderança do grupo com os indivíduos que procediam à venda direta a consumidores, constituindo estes outro grupo de arguidos”, refere ainda a nota da procuradoria.
REGIÕES
FIGUEIRA DA FOZ: JUDICIÁRIA DETEVE SUSPEITO DE ABUSAR DA FILHA DE 12 ANOS
Um homem de 36 anos suspeito de abusar sexualmente da filha, de 12 anos, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) na Figueira da Foz e vai aguardar julgamento em prisão preventiva, anunciou nesta segunda-feira aquela força policial.
Um homem de 36 anos suspeito de abusar sexualmente da filha, de 12 anos, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) na Figueira da Foz e vai aguardar julgamento em prisão preventiva, anunciou nesta segunda-feira aquela força policial.
Em informação à agência Lusa, fonte da Diretoria do Centro da PJ esclareceu que o detido, que não possui antecedentes criminais, é suspeito de ter abusado sexualmente da filha “de forma reiterada, ao longo de quatro meses, em casa” e durante a ausência da mãe da menor, “aproveitando a posição de superioridade” sobre a vítima.
“A menina, vendo-se numa situação bastante desconfortável, acabou por contar à mãe, que apresentou queixa” às autoridades, indicou a fonte da PJ.
O homem, português e trabalhador da área da construção civil, foi detido na sexta-feira e presente a tribunal no sábado, tendo-lhe sido decretada a prisão preventiva.
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