REGIÕES
MONDEGO: AGRICULTORES RECLAMAM MEDIDAS PARA MITIGAR SITUAÇÃO DE SECA
A Associação de Jovens Agricultores do Vale do Mondego (AJAVM) está preocupada com a inexistência de medidas, por parte do Governo, para mitigar a situação de seca no país.
A Associação de Jovens Agricultores do Vale do Mondego (AJAVM) está preocupada com a inexistência de medidas, por parte do Governo, para mitigar a situação de seca no país.
“Perante a grave situação em que se encontram as explorações da região, a Associação de Jovens Agricultores do Vale do Mondego demonstra a sua preocupação e indignação relativamente à inexistência de medidas, por parte do Ministério da Agricultura, que consigam realmente mitigar o impacto da situação de seca extrema em que nos encontramos”, disse fonte oficial da AJAVM, em resposta à agência Lusa.
Relativamente à situação de seca no Vale do Mondego, a Associação referiu que as quebras de produção face a este cenário “são já muito evidentes”.
A AJAVM explica que no início do ciclo produtivo das culturas surgiram vários problemas associados à “deficiente germinação, especialmente na cultura do milho”.
Os solos estavam demasiado secos, o que dificultou o arranque desta cultura, conduzindo à necessidade de semear determinadas parcelas mais que uma vez.
Esta circunstância levou a um “enorme custo” para as explorações, agravado pelo aumento do preço dos fatores de produção.
“Sabemos que existe uma área considerável do Vale, na região do Baixo Mondego, que é beneficiada por um sistema de regadio, o que facilita o desenvolvimento das culturas do arroz e do milho, nas fases vegetativas seguintes. Por outro lado, ainda existem regiões com regadio precário, onde a escassez de água se tem verificado”, frisou.
No caso do arroz, a reduzida disponibilidade de água agrava o problema da salinidade, que provoca “graves quebras de produção podendo, nos casos mais graves, provocar a morte das plantas”.
A produção pecuária é também um dos setores “mais afetados”, já que muitas das pastagens e forragens produzidas na região e utilizadas na alimentação animal são produzidas em regime de sequeiro.
“A seca provocou quebras de produção superiores a 50%. Isto, associado ao aumento do preço dos alimentos complementares para estes animais, deixa as explorações pecuárias numa situação insustentável, debatendo-se diariamente com a enorme dificuldade em ter alimento disponível para os seus animais”, sublinhou a AJAVM.
A Associação está preocupada com a inexistência de medidas, por parte do Ministério da Agricultura, no entanto, acredita que não será suficiente a adoção de medidas a curto prazo.
É “necessário adotar estratégias de médio/longo prazo que, de alguma forma, permitam a adaptação a estas condições climáticas desfavoráveis, cada vez mais comuns enquanto resultado das alterações climáticas”, reforçou.
A Associação dos Jovens Agricultores do Vale do Mondego deu ainda nota da importância de fomentar a “implementação de um sistema de regadio eficiente, não só no Vale Central, mas também em regiões de vales periféricos, onde a atividade tem também uma grande expressão e que atualmente apresentam sistemas de regadio precários”.
REGIÕES
LISBOA-SEIXAL: POLÍCIA DESMANTELA “ESQUEMA” DE TRÁFICO DE DROGA
A PSP anunciou hoje o desmantelamento de uma célula de tráfico de droga que abastecia os concelhos de Lisboa e do Seixal, no distrito de Setúbal, tendo sido detidas duas pessoas e apreendidas várias armas.
A PSP anunciou hoje o desmantelamento de uma célula de tráfico de droga que abastecia os concelhos de Lisboa e do Seixal, no distrito de Setúbal, tendo sido detidas duas pessoas e apreendidas várias armas.
Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis) refere que efetuou na quinta-feira buscas domiciliárias nas freguesias do Lumiar (Lisboa) e de Fernão Ferro (Seixal), tendo detido dois homens, de 37 e 51 anos, suspeitos de tráfico de droga.
Na sequência desta operação, as autoridades apreenderam 8.931 doses de cocaína, 82.204 de haxixe, assim como 366.280 euros, três armas de fogo, 37 munições, três automóveis e dois motociclos de alta cilindrada, entre outros objetos.
Os detidos foram presentes ao Tribunal Judicial de Lisboa para primeiro interrogatório, aguardando medida de coação.
“A PSP tem vindo, de forma incisiva, a combater o tráfico na capital e a quem a ele se dedica, estratégia que se materializa na prossecução de dezenas de operações de investigação criminal nesta área”, sublinha a nota do Cometlis.
REGIÕES
PORTO: DUAS FAMÍLIAS DESPEJADAS DE CASAS MUNICIPAIS DEVIDO AO TRÁFICO DE DROGA
A Câmara do Porto despejou, na quinta-feira, duas famílias de casas municipais nos bairros de Pinheiro Torres e de Lordelo, que utilizavam a habitação para o tráfico de droga, foi revelado esta sexta-feira.
A Câmara do Porto despejou, na quinta-feira, duas famílias de casas municipais nos bairros de Pinheiro Torres e de Lordelo, que utilizavam a habitação para o tráfico de droga, foi revelado esta sexta-feira.
Fonte da autarquia esclareceu esta sexta-feira à Lusa que as duas famílias foram notificadas a 10 de maio pela empresa municipal responsável pela gestão do parque habitacional, Domus Social, de que teriam de sair das habitações.
A “ordem de despejo” foi acionada depois de um dos elementos das respetivas famílias ter sido condenado em tribunal.
“Num dos casos ficou ainda provado que a arguida pertencia a um grupo organizado, cabendo-lhe especificamente a função de armazenar a droga na habitação municipal e de fornecer outros traficantes com estupefacientes ali guardados”, refere.
Segundo o município, a família terá recorrido da ordem de despejo, mas o tribunal deu razão à Câmara do Porto.
“O município do Porto não permitirá a utilização das casas de habitação social para tráfico de droga e/ou quaisquer outros fins ilícitos”, salienta.
No final de março, a Câmara do Porto despejou outras quatro famílias, três no Agrupamento da Pasteleira e uma no bairro Dr. Pinheiro Torres, que também eram usadas para tráfico de droga.
“A resolução deste tipo de situações, para além de proteger e zelar pelo património municipal, visa, acima de tudo, garantir a segurança e qualidade de vida dos restantes moradores do parque de habitação pública e dos munícipes em geral”, acrescenta.
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