ECONOMIA & FINANÇAS
VOLUME DE NEGÓCIOS NA INDÚSTRIA ACELERA PARA 29% EM MAIO, SEGUNDO INE
O índice de volume de negócios na indústria acelerou em maio para um aumento homólogo de 29,0%, mais 10,3 pontos percentuais que em abril e refletindo sobretudo o aumento de preços na indústria, divulgou hoje o INE.
O índice de volume de negócios na indústria acelerou em maio para um aumento homólogo de 29,0%, mais 10,3 pontos percentuais que em abril e refletindo sobretudo o aumento de preços na indústria, divulgou hoje o INE.
“Esta evolução está afetada pelo maior número de dias úteis nos meses comparáveis de 2022 (19 em abril e 22 em maio de 2022 e 21 em ambos os meses de 2021). Adicionalmente, o resultado global manteve-se significativamente influenciado pelo crescimento dos preços na indústria, cujo índice aumentou 24,5% em maio (24,7% no mês anterior)”, explica o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Excluindo o agrupamento de `energia`, as vendas na indústria cresceram 24,1% (11,9% em abril).
O índice de vendas para o mercado nacional cresceu 26,1% (22,0% em abril), contribuindo com 15,3 pontos percentuais (12,5 pontos percentuais em abril) para a variação do índice total.
Já as vendas para o mercado externo aceleraram 18,6 pontos percentuais, para uma taxa de variação de 32,9%, da qual resulta um contributo de 13,7 pontos percentuais (6,2 pontos percentuais no mês precedente).
Por agrupamentos, os `bens intermédios` e a `energia` deram “os contributos mais expressivos” para a variação do índice agregado, de 11,4 e 9,6 pontos percentuais, respetivamente, originados pelos aumentos de 30,7% e 49,0% (20,3% e 46,7% em abril).
Os `bens de consumo` aceleraram 9,0 pontos percentuais, crescendo 20,7% em maio (contributo de 5,7 pontos percentuais) e os `bens de investimento` passaram de uma variação de -6,1% em abril para 14,5% em maio.
Em termos mensais, o índice de volume de negócios na indústria subiu 10,6% em maio (1,8% em maio de 2021).
Quanto ao emprego e remunerações na indústria, registaram aumentos homólogos de 3,2% e 7,4%, respetivamente, em maio (3,0% e 7,2% no mês anterior), tendo as horas trabalhadas passado de uma redução de 0,1% em abril para um aumento de 3,9% no mês em análise.
A variação mensal dos índices de emprego, remunerações e horas trabalhadas foi de, respetivamente, 0,5%, 1,8% e 8,6% (0,3%, 1,6% e 4,4% em maio de 2021, pela mesma ordem).
ECONOMIA & FINANÇAS
CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.
Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.
“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.
Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.
Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.
ECONOMIA & FINANÇAS
RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.
Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.
Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.
Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.
No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.
Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.
No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.
No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.
Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.
-
NACIONAL4 dias atrás
A HISTÓRIA DO 1 DE MAIO DIA DO TRABALHADOR
-
DESPORTO4 semanas atrás
BRONCA: SITE DA LIGA COLOCA O PORTO A “GANHAR” AO VITÓRIA
-
DESPORTO3 semanas atrás
PRIMEIRA LIGA: SPORTING VENCE EM FAMALICÃO E ESTÁ MAIS PERTO DO TÍTULO (VÍDEO)
-
DESPORTO4 semanas atrás
PRIMEIRA LIGA: CONQUISTADORES “APAGAM” A CHAMA DO DRAGÃO NO PORTO (VÍDEO)
-
DESPORTO2 semanas atrás
CHAVES: NÃO SÃO VALENTES, SÃO VÂNDALOS – ARTIGO DE OPINIÃO
-
ECONOMIA & FINANÇAS2 semanas atrás
NÚMERO DE DESEMPREGADOS INSCRITOS SOBE 6% EM MARÇO PARA 324.616
-
NACIONAL1 semana atrás
25 DE ABRIL: A HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO
-
DESPORTO4 semanas atrás
PRIMEIRA LIGA: SPORTING VENCE BENFICA NOS 90+1 E ADIANTA-SE PARA O TÍTULO (VÍDEO)