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LISBOA: AUTARCAS DA ÁREA METROPOLITANA PEDEM MAIS AGENTES DE AUTORIDADE

A necessidade de reforçar os efetivos das forças de segurança foi a principal reivindicação feita hoje pelos autarcas a Área Metropolitana de Lisboa ao ministro da Administração Interna, disse à agência Lusa a presidente do Conselho Metropolitano.

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A necessidade de reforçar os efetivos das forças de segurança foi a principal reivindicação feita hoje pelos autarcas a Área Metropolitana de Lisboa ao ministro da Administração Interna, disse à agência Lusa a presidente do Conselho Metropolitano.

Após uma reunião de cerca de três horas na sede da Área Metropolitana de Lisboa (AMLisboa), a presidente do Conselho Metropolitano, Carla Tavares (PS), referiu à Lusa que, entre muitos dos assuntos abordados com o ministro José Luís Carneiro, a necessidade de reforço e fixação de agentes da GNR e da PSP foi uma “preocupação transversal” transmitida pelos 18 autarcas.

“A importância de criar fixação dos elementos das forças de segurança nos territórios e a habitação nesta área em particular. É uma das questões particularmente difíceis e os municípios podem ter aí um papel e estão a ter”, apontou a também presidente da Câmara Municipal da Amadora, dando como exemplo a “cedência de terrenos ou de espaços que possam ser reconvertidos e reabilitados para serem transformados em residências de acolhimento”.

Essa revindicação foi também confirmada à Lusa pelo ministro da Administração Interna (MAI), José Luís Carneiro, que reafirmou a intenção que o Governo tem de “melhorar as condições dos polícias que estão deslocados na Área Metropolitana de Lisboa, disponibilizando para o efeito 40 milhões de euros.

“Fundamentalmente, transmitiram-nos [os autarcas] duas preocupações. Uma de ser necessário continuar com o investimento em infraestruturas e viaturas e por outro lado de quando alguns dos Guardas Nacionais Republicanos e agentes da PSP acabarem a sua formação possam ser colocados nestes municípios”, apontou.

Nesse sentido, segundo o governante, foram apresentados um ” conjunto de orientações políticas para “garantir maior atratividade” para aqueles que desejam concorrer ao desempenho de funções nas forças de segurança, principalmente na AML.

Segundo adiantou José Luís Carneiro, neste momento estão a ser recrutados 1.600 Guardas Nacionais Republicanos e estão a concluir a formação de 920 polícias, estando ainda prevista a entrada até novembro de mais 1.020.

A estratégia de segurança rodoviária (2022-2030) e a estratégia de segurança urbana integrada foram outros dos temas abordados nesta reunião.

Este encontro acontece uma semana depois de o ministro da Administração Interna ter estado reunido com os autarcas da Área Metropolitana do Porto para discutir os temas relacionados com a segurança interna, a proteção civil e a segurança rodoviária.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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