REGIÕES
PROTEÇÃO CIVIL: SITUAÇÃO QUANTO A INCÊNDIOS CONTINUA A SER EXTREMA
A Proteção Civil registava às 12:00 de hoje seis incêndios florestais, nos distritos de Leiria, Aveiro, Porto e Viana do Castelo, que merecem “maior destaque e acompanhamento”, num dia em que a situação continua a ser extrema.
A Proteção Civil registava às 12:00 de hoje seis incêndios florestais, nos distritos de Leiria, Aveiro, Porto e Viana do Castelo, que merecem “maior destaque e acompanhamento”, num dia em que a situação continua a ser extrema.
Num balanço feito às 12:00 na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide, Oeiras, o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, afirmou que há 12 incêndios ativos, seis quais “merecem maior destaque e acompanhamento”.
Segundo André Fernandes, os incêndios em curso mais preocupantes lavravam em Abiul, no concelho do Pombal, em Caranguejeira (Leiria), outro em Pombal, Lindoso (Ponte da Barca), Baião (Porto) e Oliveira de Azeméis (Aveiro)
Estes seis incêndios mobilizam 1.454 operacionais, 425 viaturas e 20 meios aéreos.
O comandante nacional da ANEPC deu também conta que já foram dominados os fogos que deflagraram na quarta-feira em Montenegro (Faro), Abrunhosa-a-Velha (Mangualde), Palmela, Caminha e Seia (Guarda).
“Desde as 00:00 e até às 12:00 de hoje foram registados 71 incêndios, enquanto à mesma hora de quarta-feira tinham ocorrido 59”, disse o responsável, sublinhando que “a situação é extrema do ponto de vista meteorológico” e que não vai melhorar.
Segundo a ANEPC, desde o dia 08 de julho ocorreram 9.004 incêndios rurais, que envolveram 30.299 operacionais, 8.141 meios terrestres e 452 missões para os meios aéreos.
REGIÕES
LISBOA-SEIXAL: POLÍCIA DESMANTELA “ESQUEMA” DE TRÁFICO DE DROGA
A PSP anunciou hoje o desmantelamento de uma célula de tráfico de droga que abastecia os concelhos de Lisboa e do Seixal, no distrito de Setúbal, tendo sido detidas duas pessoas e apreendidas várias armas.
A PSP anunciou hoje o desmantelamento de uma célula de tráfico de droga que abastecia os concelhos de Lisboa e do Seixal, no distrito de Setúbal, tendo sido detidas duas pessoas e apreendidas várias armas.
Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis) refere que efetuou na quinta-feira buscas domiciliárias nas freguesias do Lumiar (Lisboa) e de Fernão Ferro (Seixal), tendo detido dois homens, de 37 e 51 anos, suspeitos de tráfico de droga.
Na sequência desta operação, as autoridades apreenderam 8.931 doses de cocaína, 82.204 de haxixe, assim como 366.280 euros, três armas de fogo, 37 munições, três automóveis e dois motociclos de alta cilindrada, entre outros objetos.
Os detidos foram presentes ao Tribunal Judicial de Lisboa para primeiro interrogatório, aguardando medida de coação.
“A PSP tem vindo, de forma incisiva, a combater o tráfico na capital e a quem a ele se dedica, estratégia que se materializa na prossecução de dezenas de operações de investigação criminal nesta área”, sublinha a nota do Cometlis.
REGIÕES
PORTO: DUAS FAMÍLIAS DESPEJADAS DE CASAS MUNICIPAIS DEVIDO AO TRÁFICO DE DROGA
A Câmara do Porto despejou, na quinta-feira, duas famílias de casas municipais nos bairros de Pinheiro Torres e de Lordelo, que utilizavam a habitação para o tráfico de droga, foi revelado esta sexta-feira.
A Câmara do Porto despejou, na quinta-feira, duas famílias de casas municipais nos bairros de Pinheiro Torres e de Lordelo, que utilizavam a habitação para o tráfico de droga, foi revelado esta sexta-feira.
Fonte da autarquia esclareceu esta sexta-feira à Lusa que as duas famílias foram notificadas a 10 de maio pela empresa municipal responsável pela gestão do parque habitacional, Domus Social, de que teriam de sair das habitações.
A “ordem de despejo” foi acionada depois de um dos elementos das respetivas famílias ter sido condenado em tribunal.
“Num dos casos ficou ainda provado que a arguida pertencia a um grupo organizado, cabendo-lhe especificamente a função de armazenar a droga na habitação municipal e de fornecer outros traficantes com estupefacientes ali guardados”, refere.
Segundo o município, a família terá recorrido da ordem de despejo, mas o tribunal deu razão à Câmara do Porto.
“O município do Porto não permitirá a utilização das casas de habitação social para tráfico de droga e/ou quaisquer outros fins ilícitos”, salienta.
No final de março, a Câmara do Porto despejou outras quatro famílias, três no Agrupamento da Pasteleira e uma no bairro Dr. Pinheiro Torres, que também eram usadas para tráfico de droga.
“A resolução deste tipo de situações, para além de proteger e zelar pelo património municipal, visa, acima de tudo, garantir a segurança e qualidade de vida dos restantes moradores do parque de habitação pública e dos munícipes em geral”, acrescenta.
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