ECONOMIA & FINANÇAS
CORTE DE GÁS RUSSO PODE LEVAR A QUEDA DE ATÉ 1,5% DO PIB DA UE
Um eventual corte de gás russo à União Europeia (UE) poderia, no pior cenário, levar a uma queda de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB), se não forem adotadas medidas, “em particular para os Estados-membros mais afetados”.
Um eventual corte de gás russo à União Europeia (UE) poderia, no pior cenário, levar a uma queda de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB), se não forem adotadas medidas, “em particular para os Estados-membros mais afetados”.
O alerta é da Comissão Europeia, num rascunho da comunicação “Poupar gás para um inverno seguro”, o plano europeu de redução da procura de gás para proteger a União Europeia contra eventuais cortes no fornecimento russo, no qual o executivo comunitário aponta que “o custo de protelar a ação num ambiente frio de inverno multiplicaria significativamente os custos para a UE, com um impacto no PIB entre 0,9-1,5% em média, e em particular para os Estados-membros mais afetados”.
Tendo em conta estimativas da Rede Europeia de Operadores de Sistemas de Transmissão de Gás (ENTSOG), Bruxelas avisa que “esperar para agir até que a rutura total do aprovisionamento aconteça aumentaria o custo em pelo menos um terço, em parte devido à oportunidade perdida de coordenação e de um ajustamento mais fácil acrescenta ainda mais a este aumento”.
Num cenário mais favorável, “uma perturbação por parte da Rússia no caso de um inverno médio poderia reduzir o PIB em pelo menos 0,4% em média para a UE como um todo”, segundo o executivo comunitário.
Porém, “esperar para agir no caso de um Inverno médio teria um impacto entre 0,6 e 1% do PIB”, acrescenta a instituição, apontando que, “no caso de um Inverno frio, estes custos aumentariam ainda mais”.
Segundo a Comissão Europeia, “uma resposta coordenada da UE antes do inverno e em solidariedade entre os Estados-membros limitaria o impacto negativo no PIB e no emprego de uma possível perturbação importante”.
Em causa está um rascunho, a que a Lusa teve acesso, do plano de emergência para a próxima estação fria que a Comissão Europeia divulgará na quarta-feira, sugerindo que se “poupe gás para um inverno seguro”, numa altura em que se teme rutura total do fornecimento russo à Europa devido às tensões geopolíticas pela guerra da Ucrânia.
No documento, a instituição assinala que, “no caso de novas perturbações no fornecimento, ou de um corte total, a Europa tem de estar preparada”.
“No espírito de solidariedade e cooperação europeia, a UE precisa de assegurar que o gás flua onde é mais necessário, protegendo tanto os nossos consumidores domésticos como os nossos empregos e a economia como um todo”, adianta.
A guerra na Ucrânia, causada pela invasão russa do país no final de fevereiro passado, agravou a situação de crise energética em que a UE já se encontrava, com os receios de redução de abastecimento (nomeadamente por parte do fornecedor russo Gazprom) a levarem a preços de energia historicamente elevados e voláteis, contribuindo para a inflação e criando o risco de uma nova recessão económica na Europa.
As tensões geopolíticas devido à guerra na Ucrânia têm afetado o mercado energético europeu, já que a UE importa 90% do gás que consome, sendo a Rússia responsável por cerca de 45% dessas importações, em níveis variáveis entre os Estados-membros.
Em Portugal, o gás russo representou, em 2021, menos de 10% do total importado.
A procura de gás representa 24% do consumo interno bruto global de energia na Europa.
A Comissão Europeia já tinha alertado para o risco de uma “grave rutura de abastecimento” de gás no próximo inverno na UE, solicitando aos países que atualizem os seus planos de contingência e ainda que realizem acordos de solidariedade, já que só 18 dos 27 países têm infraestruturas para armazenar gás natural.
ECONOMIA & FINANÇAS
GOVERNO DUPLICA LIMITE DA CONSIGNAÇÃO DE 0,5% PARA 1% EM IRS
O Governo aprovou hoje em Conselho de Ministros o aumento do limite da consignação de IRS de 0,5% para 1% para entidades de “utilidade pública”, a entrar em vigor na campanha do próximo ano, anunciou o ministro da Presidência.
O Governo aprovou hoje em Conselho de Ministros o aumento do limite da consignação de IRS de 0,5% para 1% para entidades de “utilidade pública”, a entrar em vigor na campanha do próximo ano, anunciou o ministro da Presidência.
Em conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, explicou que a duplicação da consignação de IRS de 0,5 para 1% para instituições de utilidade pública irá aplicar-se aos rendimentos auferidos pelos contribuintes este ano, tendo assim efeitos na campanha de liquidação de IRS que se concretiza no próximo ano.
O governante defendeu que com a medida, por um lado, reforça-se “a liberdade de escolha dos contribuintes” de “poder alocar o produto” dos impostos e, por outro lado, reforça-se de forma “muito significativa” o apoio a associações “de utilidade pública reconhecida”.
Segundo o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, a medida tem um “custo global” de “pelo menos mais 40 milhões de euros no setor social, ambiental e cultural”.
O número de entidades a quem os contribuintes podem atribuir 0,5% do seu IRS ou doar o benefício fiscal do IVA voltou a aumentar este ano, superando as 5.000, segundo a lista disponível no Portal das Finanças.
A escolha das entidades candidatas a esta consignação do IRS pode ser feita até ao final do mês de março ou durante o processo de entrega da declaração anual do imposto, que começou em 01 de abril e termina a 30 de junho.
Entre estas entidades incluem-se centenas de associações e academias dedicadas a diversos fins, bandas recreativas, casas do povo, vários centros sociais, de dia, paroquiais, infantis ou comunitários, fundações, cooperativas, coros, misericórdias ou sociedades filarmónicas e musicais.
Esta consignação não custa nada ao contribuinte nem significa uma redução do reembolso, uma vez que o valor é retirado ao imposto que é entregue ao Estado.
ECONOMIA & FINANÇAS
UM EM CADA SEIS TRABALHADORES EM PORTUGAL TEM CONTRATO A PRAZO – PORDATA
Um em cada seis trabalhadores em Portugal tem contrato a prazo, sendo o 3.º país europeu com maior percentagem, segundo dados hoje publicados pela Pordata.
Um em cada seis trabalhadores em Portugal tem contrato a prazo, sendo o 3.º país europeu com maior percentagem, segundo dados hoje publicados pela Pordata.
Um retrato da Pordata sobre o mercado laboral em Portugal, no âmbito do 1º de Maio, Dia do Trabalhador, revela que 17,4% dos trabalhadores no país têm contrato a prazo, acima da média da União Europeia (13,4%).
“Em Portugal, um em cada seis trabalhadores tem contrato a prazo, rácio que se tem mantido quase sem alteração nos últimos 20 anos”, assinala.
Entre os países com maior percentagem de contratos a prazo estão a Sérvia e os Países Baixos.
Por outro lado, Portugal é o 10.º país dos 27 da União Europeia com menor proporção de trabalhadores a tempo parcial, já que apenas oito em cada 100 trabalhadores se encontram em regime ‘part-time’.
“Olhando apenas para as mulheres portuguesas que estão empregadas, apenas uma em cada 10 o faz a tempo parcial. É o 9.º país da UE27 com menor percentagem de mulheres empregadas em ‘part-time’”, aponta a Pordata, que assinala que nos Países Baixos e na Áustria mais de metade das mulheres empregadas trabalham neste regime.
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