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LISBOA: EM 2022 JÁ FORAM DETIDAS 177 PESSOAS POR SUSPEITA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

A PSP deteve 177 pessoas desde o início do ano por suspeita do crime de violência doméstica na região da Grande Lisboa, mais 14% do que em igual período de 2021, divulgou hoje a polícia.

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A PSP deteve 177 pessoas desde o início do ano por suspeita do crime de violência doméstica na região da Grande Lisboa, mais 14% do que em igual período de 2021, divulgou hoje a polícia.

Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis) refere que entre 01 de janeiro e 30 de junho foram registados 2.888 crimes de violência doméstica, entre eles 2.397 contra cônjuge ou análogos e 132 praticados contra menores.

No total, foram efetuadas 177 detenções, mais 14% do que em igual período de 2021, quando se registaram 2.284 crimes relativos a violência doméstica e foram detidas 153 pessoas.

“A PSP tem caminhado no sentido de dar uma resposta eficaz e integrada na prevenção e investigação de crimes de violência doméstica, tendo em consideração que a maioria destes crimes são da sua competência de investigação”, lê-se na mesma nota.

A PSP indica ainda que “com a implementação do Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP) foram criadas Equipas de Proximidade e de Apoio à Vítima (EPAV)”, que “constituem uma primeira linha de intervenção, de proteção, segurança, atendimento, acompanhamento, apoio e encaminhamento das vítimas”.

“Atualmente, a PSP de Lisboa dispõe de profissionais especializados para ajudar todas as vítimas de violência doméstica, em particular através dos seus espaços de Resposta Integrada de Apoio à Vítima (RIAV) que atualmente se encontram em funcionamento na área metropolitana de Lisboa”, informa a nota.

Em causa está o Espaço Júlia (Lisboa Centro), a Casa Pilar (Cascais), o Espaço Okazo (Amadora), o Espaço Eu Consigo (Vila Franca de Xira) a Casa da Maria (Oeiras), o Campus da Justiça (Lisboa) e a Acolher (Sintra), criados para “garantir um atendimento especializado e adequado a cada tipo de vitimização, particularmente nos casos de crimes mais violentos ou quando as vítimas se encontram mais vulneráveis e fragilizadas”.

“Se é ou conhece alguém vítima de violência doméstica dirija-se a qualquer esquadra da PSP, posto da GNR, piquete da polícia judiciária ou tribunal, porque vale a pena denunciar”, aconselha a PSP.

A área de jurisdição do Cometlis inclui os concelhos Lisboa, Amadora, Cascais, Loures, Odivelas, Oeiras, Sintra, Vila Franca de Xira e uma esquadra em Torres Vedras.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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