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UCRÂNIA: REFUGIADOS ADMITEM FICAR MAIS TEMPO EM PORTUGAL E PROCURAM SOLUÇÕES

A maioria das pessoas que fugiram da guerra na Ucrânia para Portugal tencionam regressar, mas admitem a impossibilidade de voltar para casa tão cedo e procuram soluções mais prolongadas, relata o presidente da Associação dos Ucranianos em Portugal.

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A maioria das pessoas que fugiram da guerra na Ucrânia para Portugal tencionam regressar, mas admitem a impossibilidade de voltar para casa tão cedo e procuram soluções mais prolongadas, relata o presidente da Associação dos Ucranianos em Portugal.

Desde o início da guerra na Ucrânia, em 24 de fevereiro, Portugal já recebeu mais de 48 mil pessoas que fugiram daquele país. Cinco meses depois, e sem um fim à vista para a invasão russa, a intenção da maioria continua a ser voltar para casa.

As pessoas não acreditam que não vão regressar à Ucrânia”, começou por dizer, em declarações à agência, o presidente da Associação dos Ucranianos em Portugal (AUP)

Ainda assim, acrescentou Pavlo Sadokha, “já perceberam que, não tendo de ficar em Portugal para sempre, vão ter de ficar durante mais tempo e começaram a procurar soluções para aguentarem esse tempo”.

E com mais ou menos facilidade, essas soluções têm sido encontradas fruto de um trabalho de cooperação entre o Estado, as autarquias e a sociedade civil, até porque a maioria dos casos que chegam ao país “não são tão graves como se possa imaginar”.

Segundo Pavlo Sadokha, uma grande parte das pessoas que procuraram refugio em Portugal já tinha família a viver no país e “vieram sabendo que aqui encontrariam uma solução”. Outras partiram de um contexto económico favorável, algumas até mantiveram o emprego em regime de trabalho remoto e, por isso, não foi difícil estabelecerem-se no país.

O terceiro grupo é o mais vulnerável: o de ucranianos que chegam a Portugal com poucos recursos e sem conhecer ninguém. São sobretudo esses que procuram apoios, desde logo na habitação, como o programa de apoio às rendas Porta de Entrada que, segundo noticiou hoje o Público, não está a chegar a todos.

No entanto, o presidente da AUP diz que este grupo representa uma minoria dos refugiados ucranianos em Portugal, até porque, “por normal, essas pessoas acabam por ficar em países mais próximos da Ucrânia”.

Num balanço do processo de integração das famílias ucranianas, o presidente da AUP diz que tem corrido bem e mesmo em situações recentes de pessoas que ficaram sem casa — segundas habitações disponibilizadas temporariamente por portugueses que as quiseram livres durante o período do verão — rapidamente foram encontradas alternativas.

Do nosso trabalho de apoio, não houve mais de 50 casos de pessoas que ficaram sem alojamento, mas encontramos sempre soluções”, explicou.

Ainda assim, e porque preferem preparar-se para a eventualidade de não conseguirem regressar a casa tão cedo, Pavlo Sadokha diz que “os ucranianos estão a tentar não depender de ninguém”.

Oferta de emprego não é um problema, mas segundo o presidente da AUP as propostas não correspondem, muitas vezes, ao nível das qualificações dos ucranianos e ficam aquém das suas expectativas. “Mas eles já têm noção que têm de aguentar e também não tencionam construir a sua carreira aqui”, acrescenta.

Na parte da Educação, Pavlo Sadokha diz que não houve quaisquer problemas e, apesar de se manifestar preocupado com a situação das crianças durante o mês de agosto, altura em que muitas escolas e jardins de infância estão encerrados, afirma que há já várias iniciativas de ocupação dos tempos livres.

“No geral, aquilo para o qual as pessoas mais nos procuram, em termos de apoio, é a encontrar cursos de língua portuguesa”, referiu, considerando que a esse nível persistem ainda falhas na informação, que gostaria que fosse mais acessível.

Portugal atribuiu até esta segunda-feira 48.657 proteções temporárias a pessoas que fugiram da guerra na Ucrânia, 29.394 atribuídas a mulheres e 19.263 a homens, dos quais cerca de 27% são menores, segundo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Os municípios com o maior número de proteções temporárias concedidas continuam a ser Lisboa (10.280), Cascais (2.923), Porto (2.296), Sintra (1.663) e Albufeira (1.234).

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GUERRA: RÚSSIA NEGA ACUSAÇÕES DE ATAQUES INFORMÁTICOS À ALEMANHA

A Rússia considerou hoje “infundadas” as acusações do Governo alemão de que um grupo de piratas informáticos russos, controlado por Moscovo, teria levado a cabo uma recente campanha de ciberataques na Alemanha.

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A Rússia considerou hoje “infundadas” as acusações do Governo alemão de que um grupo de piratas informáticos russos, controlado por Moscovo, teria levado a cabo uma recente campanha de ciberataques na Alemanha.

“[A Rússia] rejeita as acusações de envolvimento de estruturas estatais russas no caso em questão, e as atividades do grupo APT 28 em geral, como não provadas e infundadas”, publicou o encarregado de negócios da embaixada russa em Berlim na rede social Telegram.

 O Governo alemão convocou hoje o encarregado de negócios da embaixada da Rússia em Berlim depois de ter acusado os serviços secretos russos de um ataque informático.

“É um sinal diplomático claro convocar o encarregado de negócios para deixar claro ao Governo russo que não aceitamos estas ações”, disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, citado pela agência francesa AFP.

O alegado ataque ocorreu em 2023, e visou membros do Partido Social-Democrata (SPD), de Scholz, o principal partido da coligação governamental, segundo as autoridades alemãs.

Também a República Checa acusou hoje Moscovo de visar frequentemente Praga com ataques informáticos orquestrados por um grupo com ligações aos serviços secretos militares russos.

“Certas instituições checas foram alvo de ciberataques que exploraram uma vulnerabilidade desconhecida do Microsoft Outlook a partir de 2023”, declarou o ministério em comunicado.

De visita à Austrália, a ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, afirmou horas antes que a Rússia terá de enfrentar consequências devido ao ataque informático.

“Os piratas informáticos russos atacaram a Alemanha no ciberespaço”, afirmou a ministra durante uma conferência de imprensa em Adelaide, no centro-sul da Austrália.

Baerbock atribuiu o ataque ao grupo APT28, que disse ser “dirigido pelos serviços secretos militares da Rússia”.

“Isto é absolutamente intolerável e inaceitável e terá consequências”, afirmou, sem especificar.

As relações entre os dois países europeus já eram tensas antes das acusações de hoje, por a Alemanha estar a prestar apoio militar à Ucrânia na guerra com a Rússia.

Baerbock está a visitar a Austrália, a Nova Zelândia e as Ilhas Fiji, com a agenda centrada na política de segurança, numa altura em que a China está a tentar exercer influência na região do Pacífico.

O grupo APT28, também conhecido como Fancy Bear, é acusado de ser responsável por dezenas de ciberataques em todo o mundo.

Em fevereiro, o Ministério do Interior alemão anunciou que as forças de segurança realizaram uma operação contra o APT28, numa iniciativa liderada pela agência de segurança dos Estados Unidos, o FBI.

O grupo de piratas informáticos terá instalado ‘malware’ (‘software’ destrutivo) em centenas de postos de acesso à Internet (‘routers’) em escritórios e residências particulares, criando uma rede que terá sido usada como plataforma global de ciberespionagem.

De acordo com o FBI, os alvos das atividades de espionagem eram governos, militares, agências de segurança e empresas dos Estados Unidos e de outros países.

O APT28 está ativo a nível global desde pelo menos 2004 e o Ministério do Interior alemão considera-o um dos grupos criminosos informáticos mais perigosos do mundo.

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NATO CONDENA CIBERATAQUES DA RÚSSIA À ALEMANHA E REPÚBLICA CHECA

O Conselho do Atlântico Norte, principal órgão de decisão política da NATO, condenou esta sexta-feira os ataques cibernéticos cometidos por uma entidade russa contra o Partido Social Democrata da Alemanha e a República Checa, por tentarem “minar instituições democráticas”.

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O Conselho do Atlântico Norte, principal órgão de decisão política da NATO, condenou esta sexta-feira os ataques cibernéticos cometidos por uma entidade russa contra o Partido Social Democrata da Alemanha e a República Checa, por tentarem “minar instituições democráticas”.

“Estamos solidários com a Alemanha na sequência da campanha cibernética maliciosa contra um partido político, neste caso o Partido Social Democrata da Alemanha [SDP, partido do chanceler alemão, Olaf Scholz], e com a República Checa na sequência das atividades cibernéticas maliciosas contra as suas instituições”, afirma o organismo em comunicado.

Em concreto, de acordo com o Conselho do Atlântico Norte, “os Aliados reconhecem que a Alemanha e a República Checa atribuíram a responsabilidade das atividades cibernéticas maliciosas nos seus respetivos países ao agente de ameaça APT28, patrocinado pela Federação Russa, especificamente pela Direção Principal de Informações do Estado-Maior russo”.

Além disso, “os Aliados registam também com preocupação que o mesmo agente de ameaça visou outras entidades governamentais nacionais, operadores de infraestruturas críticas e outras entidades em toda a Aliança, nomeadamente na Lituânia, Polónia, Eslováquia e Suécia”, refere o principal órgão de decisão política da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).

Precisamente um dia depois de ter manifestado “profunda preocupação” sobre os ataques híbridos pela Rússia, de desinformação e interferência cibernética, o Conselho do Atlântico Norte diz “condenar veementemente as atividades cibernéticas maliciosas destinadas a minar as nossas instituições democráticas, a segurança nacional e a sociedade livre”.

“As atividades cibernéticas maliciosas dirigidas contra a Alemanha e a Chéquia sublinham que o ciberespaço é sempre contestado. Os atores das ciberameaças procuram persistentemente desestabilizar a Aliança”, adianta a NATO, garantindo empenho para “combater a ameaça cibernética substancial, contínua e crescente”.

“Promovemos um ciberespaço livre, aberto, pacífico e seguro. Apelamos a todos os Estados, incluindo a Rússia, para que respeitem as suas obrigações e compromissos internacionais de defesa do direito internacional e atuem no quadro de um comportamento responsável dos Estados no ciberespaço, tal como afirmado por todos os membros das Nações Unidas”, afirma ainda a Aliança Atlântica.

Na União Europeia, têm-se sucedido os alertas de alegada interferência e desinformação russa, nomeadamente na campanha eleitoral para as eleições europeias, marcadas para 6 a 9 de junho.

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