NACIONAL
PSP: MAIS DE DOIS MIL CRIMES NAS ESCOLAS DURANTE O ÚLTIMO ANO LETIVO
A PSP registou cerca de 3.300 ocorrências nas escolas, 2.300 das quais criminais, durante o último ano letivo, um aumento em relação aos últimos dois anos, marcados por confinamentos provocados pela pandemia de covid-19, avançou hoje aquela força.
A PSP registou cerca de 3.300 ocorrências nas escolas, 2.300 das quais criminais, durante o último ano letivo, um aumento em relação aos últimos dois anos, marcados por confinamentos provocados pela pandemia de covid-19, avançou hoje aquela força.
Os dados da Polícia de Segurança Pública foram divulgados no dia em que começa o ano letivo 2022/2023 e em que a PSP garante que vai dedicar “especial atenção” à segurança das 3.100 escolas, envolvendo um total de 150.000 professores e pessoal não docente e mais de 900.000 alunos.
Em comunicado, a PSP refere que, no ano letivo de 2021/2022, registou cerca de 3.300 ocorrências em ambiente escolar, sendo 2.300 criminais e 1.000 não criminais, valores inferiores aos dos últimos anos letivos antes do início da pandemia, em 2019.
Aquela força de segurança ressalva que os dados do último ano letivo ainda não estão todos consolidados, uma vez que terminou oficialmente a 31 de agosto.
A PSP sublinha que no âmbito da Escola Segura, que este ano completa 30 anos de existência, é direciona especial atenção para as imediações das escolas, nomeadamente nos percursos dos alunos, professores e funcionários.
Além das equipas do programa Escola Segura, com polícias especificamente formados para concretizar o policiamento de proximidade em ambiente escolar, a PSP mobiliza e complementa a sua atividade com as restantes valências operacionais, como sejam equipas de policiamento auto, fiscalização de trânsito e segurança rodoviária e de investigação criminal, de acordo com aquela polícia.
A PSP precisa que estas equipas têm como prioridade “visibilidade e proximidade”, “prevenção de ilícitos criminais” e “informação e sensibilização da comunidade escolar, por intermédio das interações grupais em ambiente escolar”.
Em cada ano letivo, a PSP realiza cerca de 13.500 ações de sensibilização e de prevenção criminal, abrangendo cerca de 400.000 alunos dos diversos graus do ensino público e privado não universitário.
A PSP salienta que os desafios do ano letivo que hoje começa são reforçar os comportamentos de condutores e peões, retomar em pleno as ações de informação e sensibilização à comunidade escolar, continuar a apoiar a comunidade escolar na deteção de sinais de vitimização (tanto em ambiente físico como virtual), incentivar o mediato reporte à PSP para imediata verificação e manter a capacidade de identificar o mais precocemente possível situações de cyberbullying.
A PSP dá ainda conta do email [email protected] para denúncia de crimes e esclarecimento de questões relacionadas com a segurança nas escolas.
NACIONAL
PARLAMENTO CHUMBA PROPOSTA PARA CRIAÇÃO DO “CRIME DE ECOCÍDIO”
As propostas de introdução do crime de ecocídio no Código Penal foram chumbadas esta sexta-feira no parlamento, com os votos dos partidos da direita e do PCP, que consideraram que os crimes ambientais já estão previstos.
As propostas de introdução do crime de ecocídio no Código Penal foram chumbadas esta sexta-feira no parlamento, com os votos dos partidos da direita e do PCP, que consideraram que os crimes ambientais já estão previstos.
O projeto de lei do PAN que prevê o crime de ecocídio foi chumbado pelo PSD, Chega, IL, CDS e PCP, enquanto a proposta do Livre teve o chumbo adicional do PS.
No plenário de hoje, foi também debatido o projeto de lei do BE que reconhece o estatuto de refugiado climático, tendo sido chumbado pelo PSD, PS, Chega, IL e abstenção do PCP.
Já os projetos de lei para criar o estatuto de refugiado climático do PAN, para estabelecer o regime jurídico da mobilidade ambiental (PS) e de conceder proteção subsidiária a migrantes sujeitos a eventos climáticos extremos (Livre) não foram votados e baixaram à comissão parlamentar para um debate na especialidade.
Os projetos para a criação do crime de ecocídio no Código Penal previam penas que os deputados do Chega, CDS e do PSD consideraram desproporcionais, enquanto o PS recordou que a figura do estatuto de refugiado climático já está contemplada na lei de bases do clima.
No debate, a deputada do PAN, Inês Sousa Real, considerou que se assiste “à destruição impune dos ecossistemas sem exigir as devidas responsabilidades por quem toma as decisões”, com “crimes ambientais que afetam a saúde, a economia e a nossa própria sobrevivência”.
Já Fabian Figueiredo (BE), outro dos partidos com uma proposta de criação do estatuto de refugiado climático, criticou o “modelo económico gerador de desigualdade” e pediu uma “organização social e territorial que proteja as pessoas das cheias, dos incêndios ou da erosão”.
Isabel Mendes Lopes, líder da bancada do Livre que propôs um regime jurídico da mobilidade ambiental e defendeu a criação do crime de ecocídio, porque as propostas asseguram “recomendações de iniciativas multilaterais” de que Portugal faz parte, considerando que o “impacto das catástrofes ambientais nas pessoas tem de ser uma preocupação transversal das políticas públicas, dentro e fora de portas”.
Por seu turno, Miguel Costa Matos, do PS, partido que propõe a “proteção subsidiária a migrantes sujeitos a eventos climáticos extremos”, considerou que é necessário “diferenciar quem é imigrante por motivos económicos e sociais, que deve estar sujeito a um estatuto, mesmo que essa migração seja agravada pelas alterações climáticas” de “quem procura refúgio porque foi afetado por um fenómeno climático extremo”.
NACIONAL
SINISTRALIDADE: 11 MIL ACIDENTES E 34 MORTOS NO PRIMEIRO MÊS DE 2025
Quase 11 mil acidentes rodoviários ocorreram nas estradas portuguesas no mês de janeiro que provocaram 34 mortos, um ligeiro aumento face ao mesmo período do ano passado, indicou hoje a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
Quase 11 mil acidentes rodoviários ocorreram nas estradas portuguesas no mês de janeiro que provocaram 34 mortos, um ligeiro aumento face ao mesmo período do ano passado, indicou hoje a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
O relatório da sinistralidade da ANSR dá conta que, entre 01 e 30 de janeiro, se registaram 10.932 acidentes, 34 mortos, 134 feridos graves e 3.073 feridos ligeiros.
Em comparação com o mesmo mês de 2024, registaram-se mais 52 acidentes e mais um morto, enquanto os feridos graves e ligeiros diminuíram, menos 55 e 65 respetivamente.
No primeiro mês do ano ocorreram mais acidentes nas estradas no distrito de Lisboa, num total de 2.033, seguido do Porto (1.896), Aveiro (891) e Braga (854).
Também é no distrito de Lisboa onde se registaram mais vítimas mortais em janeiro (5), enquanto em Aveiro e Braga morreram em cada um dos distritos quatro pessoas devido aos acidentes.
A ANSR indica ainda que os feridos graves ocorrem na maioria dos distritos de Lisboa (27), Santarém (15) e Setúbal (13).
O número de mortos diz respeito às vitimas cujo óbito foi declarado no local do acidente ou a caminho do hospital.
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