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TESTE DO PEZINHO INDICA QUE PORTUGAL REGISTA VALOR MAIS BAIXO DE NASCIMENTOS DESDE 2015

Cerca de 85.500 bebés nasceram em Portugal em 2020, o valor mais baixo desde 2015, ano em que foram realizados 85.056 “testes do pezinho”, revelam dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA).

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Cerca de 85.500 bebés nasceram em Portugal em 2020, o valor mais baixo desde 2015, ano em que foram realizados 85.056 “testes do pezinho”, revelam dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA).

No ano passado foram estudados 85.456 recém-nascidos, menos 1.908 bebés do que em 2019 (87.364), no âmbito Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN), que cobre a quase totalidade dos nascimentos em Portugal.

Comparando com 2015, ano em que foram rastreados 85.056 bebés, o número mais baixo dos últimos cinco anos verificou-se em 2020 uma quebra de 0,48%, o que representa menos 400 nascimentos, apontam dados do INSA avançados à agência Lusa.

Janeiro foi o mês que registou o maior número de “testes do pezinho” realizados (8.043), seguido de setembro (7.712), julho (7.625), outubro (7.329), março (7.182), dezembro (7.082), abril (7.067), junho (7.048), maio (6.910), agosto (6.904), novembro (6655) e fevereiro (5.899).

Lisboa foi a cidade que rastreou mais recém-nascidos, totalizando 25.014, menos 1.267 comparativamente a 2019, seguida do Porto, com 15.734, mais 33 face ao ano anterior.

Braga registou 6.538 nascimentos em 2020, menos 96 relativamente a 2019, e Setúbal 6.459, menos 264, adiantam os dados do “teste do pezinho”, realizado a partir do terceiro dia de vida, através da recolha de gotículas de sangue no pé da criança.

Este teste permite diagnosticar algumas doenças graves difíceis de diagnosticar nas primeiras semanas de vida e que mais tarde podem provocar alterações neurológicas graves, alterações hepáticas, entre outras situações.

Apesar de Bragança ser o distrito com o menor número de nascimentos (596), aumentou o número comparativamente a 2019, com mais 33 “testes do pezinho” realizados, acontecendo o mesmo em Portalegre, que rastreou 631 bebés, mais 10 face ao ano anterior.

As regiões autónomas dos Açores e da Madeira também registaram uma quebra no número de testes realizados, totalizando 2.051, menos 53 do que em 2019, e 1.818, menos 77, respetivamente.

Entre 2015 e 2020, o ano de 2019 foi aquele que registou o valor mais alto com 87.364 recém-nascidos estudados.

Comentando estes dados à agência Lusa, a demógrafa Maria João Valente Rosa afirmou ser “ainda prematuro tirar algumas ilações sobre o impacto direto que a pandemia teve nos nascimentos”, porque “grande parte das crianças que nasceram ao longo do ano de 2020 foram concebidas antes da pandemia de covid-19, em março”.

“O efeito vai ser, com certeza forte, em 2021”, comentou a professora universitária da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

Contudo, observou, há um “efeito indireto que, porventura, pode ter alguma influência, a diminuição da imigração, portanto, das entradas de pessoas vindas de outros países para Portugal”.

“Nós sabemos que o contributo de mulheres estrangeiras para o total de nascimentos tem sido, cada vez mais significativo”, correspondendo a 12% dos nascimentos ocorridos em 2019 em Portugal.

“Portanto, o facto de algumas mães, porventura, já grávidas, não virem ou saírem do território nacional, pode ter tido, pela via indireta, alguma influência sobre a redução do número de nascimentos”.

Maria João Valente Rosa sublinhou ainda que se vier a confirmar uma diminuição do número de nascimentos isso significa que vai haver “um saldo natural extremamente negativo em 2020” devido ao número de óbitos resultados já da pandemia.

“O saldo natural em Portugal tem vindo a ser negativo desde 2009, ou seja, morrem mais pessoas do que as que nascem. No entanto, como os óbitos aumentaram muito, os nascimentos, porventura, diminuíram o saldo natural que ainda vai ser mais negativo”, sublinhou a demógrafa.

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PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

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Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

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GOVERNO PROPÔS SUPLEMENTO DE MISSÃO PARA PSP E GNR ENTRE 365 E OS 625 EUROS

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

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O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

César Nogueira avançou aos jornalistas que este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) classificou esta primeira proposta do Governo de “muito má”, indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.

Segundo a proposta apresentada às cinco associações socioprofissionais da GNR, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do comandante-geral da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos é de 9% e para os guardas de 7%.

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