REGIÕES
PROENÇA-A-NOVA: 47 HECTARES DE FLORESTA QUEIMADA SERÁ REFLORESTADA
O município de Proença-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, é parceiro do projeto ‘Motor Verde’, que vai permitir a reflorestação de 47,62 hectares do território concelhio que foi afetado por incêndios.
O município de Proença-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, é parceiro do projeto ‘Motor Verde’, que vai permitir a reflorestação de 47,62 hectares do território concelhio que foi afetado por incêndios.
“Devido ao trabalho que se tem desenvolvido ao longo dos últimos anos, nomeadamente com a criação do Regulamento Municipal de Reconversão de Áreas Florestais em Agrícolas, e também do conhecimento dos eventos últimos de fogos florestais, fomos contactados pela Fundação Repsol para sermos parceiros neste projeto de reflorestação que estão a desenvolver”, explicou hoje à agência Lusa o presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo.
O autarca salientou que esta “é mais uma oportunidade para se concretizarem ações reais no território, naquele que é o objetivo mais amplo da sua transformação e ordenamento”.
O projeto ‘Motor Verde’ é uma iniciativa da Fundação Repsol, que visa a criação de florestas, reflorestamento de terras queimadas ou não cultivadas para promover a compensação das emissões de dióxido de carbono (CO2).
Esta iniciativa está alinhada com o Pacto Ecológico Europeu e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, bem como com os fundos europeus da próxima geração.
João Lobo realçou alguns dos projetos que estão em curso no concelho de Proença-a-Nova, no âmbito da floresta, como o ‘Condomínio de Aldeia’ e as Áreas de Intervenção de Gestão da Paisagem (AIGP), que irão nascer em 7.500 hectares na zona norte do município.
Em Portugal, o ‘Motor Verde’ vai ser implementado em Proença-a-Nova e Mação (distrito de Santarém), com áreas de 47,62 hectares em cada um dos concelhos, o que implica a plantação de cerca de 105.194 árvores de espécies autóctones.
Segundo a autarquia de Proença-a-Nova, a plantação destas árvores irá permitir a captura de 23.238,1 toneladas de CO2, prevendo-se o envolvimento de 33 pessoas nos trabalhos a desenvolver.
REGIÕES
LISBOA-SEIXAL: POLÍCIA DESMANTELA “ESQUEMA” DE TRÁFICO DE DROGA
A PSP anunciou hoje o desmantelamento de uma célula de tráfico de droga que abastecia os concelhos de Lisboa e do Seixal, no distrito de Setúbal, tendo sido detidas duas pessoas e apreendidas várias armas.
A PSP anunciou hoje o desmantelamento de uma célula de tráfico de droga que abastecia os concelhos de Lisboa e do Seixal, no distrito de Setúbal, tendo sido detidas duas pessoas e apreendidas várias armas.
Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis) refere que efetuou na quinta-feira buscas domiciliárias nas freguesias do Lumiar (Lisboa) e de Fernão Ferro (Seixal), tendo detido dois homens, de 37 e 51 anos, suspeitos de tráfico de droga.
Na sequência desta operação, as autoridades apreenderam 8.931 doses de cocaína, 82.204 de haxixe, assim como 366.280 euros, três armas de fogo, 37 munições, três automóveis e dois motociclos de alta cilindrada, entre outros objetos.
Os detidos foram presentes ao Tribunal Judicial de Lisboa para primeiro interrogatório, aguardando medida de coação.
“A PSP tem vindo, de forma incisiva, a combater o tráfico na capital e a quem a ele se dedica, estratégia que se materializa na prossecução de dezenas de operações de investigação criminal nesta área”, sublinha a nota do Cometlis.
REGIÕES
PORTO: DUAS FAMÍLIAS DESPEJADAS DE CASAS MUNICIPAIS DEVIDO AO TRÁFICO DE DROGA
A Câmara do Porto despejou, na quinta-feira, duas famílias de casas municipais nos bairros de Pinheiro Torres e de Lordelo, que utilizavam a habitação para o tráfico de droga, foi revelado esta sexta-feira.
A Câmara do Porto despejou, na quinta-feira, duas famílias de casas municipais nos bairros de Pinheiro Torres e de Lordelo, que utilizavam a habitação para o tráfico de droga, foi revelado esta sexta-feira.
Fonte da autarquia esclareceu esta sexta-feira à Lusa que as duas famílias foram notificadas a 10 de maio pela empresa municipal responsável pela gestão do parque habitacional, Domus Social, de que teriam de sair das habitações.
A “ordem de despejo” foi acionada depois de um dos elementos das respetivas famílias ter sido condenado em tribunal.
“Num dos casos ficou ainda provado que a arguida pertencia a um grupo organizado, cabendo-lhe especificamente a função de armazenar a droga na habitação municipal e de fornecer outros traficantes com estupefacientes ali guardados”, refere.
Segundo o município, a família terá recorrido da ordem de despejo, mas o tribunal deu razão à Câmara do Porto.
“O município do Porto não permitirá a utilização das casas de habitação social para tráfico de droga e/ou quaisquer outros fins ilícitos”, salienta.
No final de março, a Câmara do Porto despejou outras quatro famílias, três no Agrupamento da Pasteleira e uma no bairro Dr. Pinheiro Torres, que também eram usadas para tráfico de droga.
“A resolução deste tipo de situações, para além de proteger e zelar pelo património municipal, visa, acima de tudo, garantir a segurança e qualidade de vida dos restantes moradores do parque de habitação pública e dos munícipes em geral”, acrescenta.
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