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AÇORES: GOVERNO ESTÁ A NEGOCIAR LINHA CRÉDITO PARA APOIAR A PESCA

O Governo dos Açores está a negociar, com a banca, a criação de uma linha de crédito tendo em vista o “reforço da liquidez” dos armadores e dos pescadores no arquipélago, anunciou hoje o líder do executivo.

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O Governo dos Açores está a negociar, com a banca, a criação de uma linha de crédito tendo em vista o “reforço da liquidez” dos armadores e dos pescadores no arquipélago, anunciou hoje o líder do executivo.

“Manteremos negociações com a banca no sentido de uma implementação de uma linha de crédito que dê apoio, no valor máximo de dois milhões de euros no total. E, eventualmente, por cada operação, para pequenas reparações e necessidades de armadores e pescadores, até 75 mil euros”, afirmou José Manuel Bolieiro.

O chefe do executivo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM) falava aos jornalistas após uma visita ao porto de pescas de Rabo de Peixe, no concelho da Ribeira Grande, ilha de São Miguel, onde esteve acompanhado do secretário regional do Mar e das Pescas, do presidente da Junta de Freguesia de Rabo de Peixe e do dirigente da Federação das Pescas.

Bolieiro explicou que está a ser feito um trabalho “conjunto” para “formular regras” e “o acesso desburocratizado” a esse crédito que “se mostre necessário”, para “reforço de liquidez dos armadores e dos pescadores”.

Salientando que a safra deste ano permitiu a “valorização do pescado”, o presidente do Governo açoriano sublinhou, no entanto, que o executivo “não” é indiferente à “justa reivindicação dos armadores e pescadores”, devido aos sobrecustos decorrentes da crise inflacionista e do aumento das taxas de juro.

“Estamos a trabalhar em conjunto e a agilizar apoios e ajudas diretas”, assinalou.

José Manuel Bolieiro (PSD) acrescentou que as linhas de crédito de apoio à pesca correspondem “a um sentido holístico da intervenção” do executivo “enquanto política pública do Governo Regional” nestas áreas.

O chefe do executivo açoriano anunciou, também, que “até ao final do ano, e provavelmente ainda até ao final deste mês”, serão realizados os pagamentos das “ajudas diretas” à pesca, devido “aos sobrecustos dos combustíveis e dos seguros”, no âmbito da primeira candidatura.

Segundo o presidente do Governo, esses pagamentos envolvem uma verba de “cerca de 200 mil euros” e ajudarão “à liquidez de armadores e pescadores” que se candidataram à primeira fase destes apoios.

“Estaremos também empenhados e em colaboração com a Federação das Pescas em ir acompanhando no período de programação financeira plurianual da União Europeia 2021/2027 as melhores soluções para apoio também às pescas e à economia do mar nos Açores”, acrescentou.

Na deslocação ao porto de Rabo de Peixe, Bolieiro avançou que vai ser montado “um sistema de videovigilância” para “ser um instrumento colaborante e dissuasor da fuga à lota”.

O Governo dos Açores está igualmente a preparar uma campanha de promoção do pescado regional.

“Queremos puxar para cima o preço justo do pescado e da sua qualidade não só para consumo interno como para exportação”, sublinhou José Manuel Bolieiro.

Quanto ao porto de pescas de Rabo de Peixe, o presidente do Governo Regional disse que está a ser feito um trabalho para a aplicação de “um regulamento do reordenamento funcional” daquela infraestrutura.

“A infraestrutura tem muito potencial que precisa de melhorias e de mais investimento e os armadores e pescadores eles próprios fazem, e bem, esta exigência”, assinalou.

Por outro lado, indicou que a Lotaçor (Serviço de Lotas dos Açores) conta apresentar “para o primeiro semestre do próximo ano um projeto para o novo edifício da lota” de Rabo de Peixe, para ser “construído na chamada doca velha”.

“Consideramos os parceiros representativos dos pescadores, e em particular a Federação das Pescas, um verdadeiro elemento decisivo para, com conhecimento no terreno, colaborarem na formação das melhores políticas públicas para apoio aos armadores, pescadores, ao negócio das pescas e ao valor da economia do mar”, sustentou José Manuel Bolieiro.

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MIRANDA DO DOURO: AUTARQUIA IMPUGNA AVALIAÇÃO DO FISCO ÀS BARRAGENS

O município de Miranda do Douro pediu junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela a impugnação da avaliação feita pela Autoridade Tributaria às duas barragens do concelho, considerando estarem subvalorizadas, revelou hoje à Lusa fonte da autarquia.

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O município de Miranda do Douro pediu junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela a impugnação da avaliação feita pela Autoridade Tributaria às duas barragens do concelho, considerando estarem subvalorizadas, revelou hoje à Lusa fonte da autarquia.

“O município de Miranda do Douro decidiu impugnar a avaliação feita pela AT, por não concordar com a exclusão dos órgãos de segurança e de produção destes centros eletroprodutores de energia, como turbinas, transformadores ou os descarregadores, porque são parte integrante do prédio, e que têm de ser tomados em conta, pelo seu valor tributário”, explicou o vereador Vítor Bernardo.

Segundo o vereador, o pedido de impugnação da avaliação das barragens em sede de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) foi apresentado no tribunal a 02 de abril.

“Esta impugnação da avaliação surge agora, porque as nossas duas barragens foram inscritas a seu tempo na matriz predial para avaliação”, frisou Vítor Bernardo.

Bernardo avançou ainda que a barragem de Miranda do Douro foi avaliada pela AT em 52 milhões de euros e barragem de Picote em 55 milhões de euros.

“O valor destes dois empreendimentos, para além do edificado, com as unidade de produção como transformadores, turbinas e outros equipamentos, (…) sobe em mais de 120% por centro face ao estabelecido pela AT, em cada um destes centros eletroprodutores”, destacou o vereador social-democrata.

Agora, o município de Miranda Douro, no distrito de Bragança, espera que os responsáveis máximos pela AT cumpram o despacho do anterior secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Nuno Santos Félix, e que seja anulado o ato administrativo da avaliação tributária feita as barragens.

Nuno Santos Félix determinava que as avaliações de barragens que fossem impugnadas por não considerarem a totalidade dos elementos que as integram deviam ser revogadas e refeitas pela Autoridade Tributária.

Esta indicação consta de um despacho datado de 04 de março, onde se lia que “sendo impugnada a avaliação de aproveitamentos hidroelétricos”, com base na “exclusão dos órgãos de segurança ou exploração da avaliação impugnada […], devem ser revogados os atos avaliativos que tenham excluído do respetivo objeto os órgãos de segurança ou exploração”, quando os mesmos “devam ser qualificados como ‘parte componente’ do prédio”.

Na origem deste despacho — o terceiro desde que aquele governante determinou a avaliação das barragens para efeitos de IMI — está a diferença com que os municípios e a AT entendem o que deve ser considerado para efeitos de avaliação e tributação em IMI no que diz respeito às barragens.

Os municípios contestam o entendimento da AT — vertido numa circular de 2021 – segundo o qual as máquinas e equipamentos (como turbinas da barragem) não devem ser classificados como prédio, ficando fora da incidência do IMI, e pedem ao Governo para o revogar.

O despacho lembra de que forma a legislação em vigor define uma barragem, notando que os “órgãos de segurança e exploração fazem, assim, parte do conceito legal” deste tipo de infraestrutura, com a lei a determinar também que, para efeitos da construção de uma barragem, o projeto deve incluir órgãos de segurança como os “descarregadores de cheias”, as “descargas de fundo” ou a “central e circuitos hidráulicos”.

Estando concluída a avaliação da generalidade dos aproveitamentos hidráulicos, e podendo haver impugnação judicial (ou arbitral) das segundas avaliações por parte do município ou do concessionário (sujeito passivo) da barragem, Nuno Santos Félix antecipava que a AT iria ser “chamada para contestar eventuais ou revogar os respetivos atos”.

O despacho sustentava que, perante a situação política da altura, deveria ser o governo seguinte em plenitude de funções a pronunciar-se globalmente quanto ao entendimento da avaliação da AT, limitando-se assim o efeito daquele diploma “ao estritamente necessário em face da inadiabilidade da prática da AT de atos processuais em contencioso relativo à avaliação de aproveitamentos hidroelétricos”.

A vertente fiscal das barragens saltou para a agenda mediática na sequência da venda pela EDP de seis barragens em Trás-os-Montes (Miranda do Douro, Picote, Bemposta, Baixo Sabor, Feiticeiro e Tua), por 2,2 mil milhões de euros, a um consórcio liderado pela Engie.

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LISBOA: MÁRIO MACHADO CONDENADO A DOIS ANOS E 10 MESES DE PRISÃO EFETIVA

O militante neonazi Mário Machado foi esta terça-feira condenado a dois anos e 10 meses de prisão efetiva por incitamento ao ódio e à violência contra mulheres de esquerda em publicações nas redes sociais.

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O militante neonazi Mário Machado foi esta terça-feira condenado a dois anos e 10 meses de prisão efetiva por incitamento ao ódio e à violência contra mulheres de esquerda em publicações nas redes sociais.

Em causa neste julgamento estavam mensagens publicadas no antigo Twitter (atual X), atribuídas a Mário Machado e Ricardo Pais, em que estes apelavam à “prostituição forçada” das mulheres dos partidos de esquerda, e que visaram em particular a professora e dirigente do Movimento Alternativa Socialista (MAS) Renata Cambra.

Além de Mário Machado, Ricardo Pais foi condenado a um ano e oito meses de prisão com pena suspensa durante dois anos.

A sentença foi lida esta terça-feira no Juízo Local Criminal de Lisboa, no Campus de Justiça, depois de, em abril, nas alegações finais, o Ministério Público (MP) ter pedido uma pena de prisão efetiva para Mário Machado.

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