ECONOMIA & FINANÇAS
CRÉDITO ÀS FAMÍLIAS VOLTA A SUBIR EM JANEIRO, PARA MÁXIMO DESDE JUNHO DE 2015
O total de empréstimos às famílias voltou a aumentar em janeiro, situando-se agora nos 120.793 milhões de euros, o valor mais alto desde junho de 2015, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).
O total de empréstimos às famílias voltou a aumentar em janeiro, situando-se agora nos 120.793 milhões de euros, o valor mais alto desde junho de 2015, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).
Os dados divulgados hoje pelo banco central apontam ainda que os depósitos de particulares nos bancos residentes atingiram “o valor mais elevado de sempre”, totalizando 162.800 milhões de euros no final de janeiro, tendo a respetiva taxa de variação anual sido de 7,8%, valor 0,3 pontos percentuais abaixo do registado em dezembro.
De acordo com o BdP, o ‘stock’ dos empréstimos concedidos pelos bancos aos particulares ascendia no final do passado mês de janeiro a 120.793,2 milhões de euros, acima dos 120.751,9 milhões de euros do mês anterior e dos 118.865,4 milhões de euros de janeiro de 2020.
Segundo os dados disponíveis no ‘site’ do BdP, é preciso recuar até junho de 2015 para encontrar um ‘stock’ mais alto de empréstimos a particulares, sendo que nesse mês este valor atingiu os 121.033,5 milhões de euros.
Nos particulares, destacam-se os empréstimos à habitação, que prosseguiram a trajetória ascendente registada desde dezembro de 2019, somando 95.278,6 milhões de euros em janeiro, que compara com os 95.041,5 milhões de euros do mês anterior e os 92.997,6 milhões de euros homólogos.
Em janeiro, a taxa de variação dos empréstimos a particulares para habitação foi de 2,5%, refletindo um aumento de 0,2 pontos percentuais face a dezembro.
Já nos empréstimos para consumo, a taxa de variação anual desceu 1,0 ponto percentual relativamente ao mês anterior, para -0,5% com o montante total de crédito ao consumo a fixar-se em 19.099,1 milhões de euros, recuando face aos 19.166 milhões de euros de dezembro.
Já os empréstimos para outros fins totalizavam 6.505,5 milhões de euros em janeiro, menos 38,9 milhões de euros do que em dezembro e abaixo dos 6.754,7 milhões de euros de janeiro de 2020.
Quanto ao malparado, no crédito à habitação manteve-se em janeiro nos 0,6%, o mesmo valor de dezembro de 2020 e abaixo dos 0,8% do mês homólogo.
Já no crédito ao consumo e outros fins, o malparado representava 6,4% em janeiro, tendo-se mantido estável face a dezembro e abaixo dos 6,6% de janeiro de 2020.
Ainda segundo os dados hoje divulgados pelo BdP, os depósitos de particulares nos bancos residentes atingiram o valor mais elevado de sempre, totalizando 162.800 milhões de euros no final de janeiro, tendo a respetiva taxa de variação anual sido de 7,8%, valor 0,3 pontos percentuais abaixo do registado em dezembro.
ECONOMIA & FINANÇAS
CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.
Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.
“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.
Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.
Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.
ECONOMIA & FINANÇAS
RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.
Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.
Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.
Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.
No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.
Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.
No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.
No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.
Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.
-
DESPORTO1 dia atrás
BOAVISTA EM RISCO DE EXCLUSÃO DA PRIMEIRA LIGA – CHAVES E VIZELA ATENTOS
-
NACIONAL7 dias atrás
A HISTÓRIA DO 1 DE MAIO DIA DO TRABALHADOR
-
DESPORTO4 semanas atrás
BRONCA: SITE DA LIGA COLOCA O PORTO A “GANHAR” AO VITÓRIA
-
DESPORTO3 semanas atrás
PRIMEIRA LIGA: SPORTING VENCE EM FAMALICÃO E ESTÁ MAIS PERTO DO TÍTULO (VÍDEO)
-
DESPORTO4 semanas atrás
PRIMEIRA LIGA: CONQUISTADORES “APAGAM” A CHAMA DO DRAGÃO NO PORTO (VÍDEO)
-
DESPORTO2 semanas atrás
CHAVES: NÃO SÃO VALENTES, SÃO VÂNDALOS – ARTIGO DE OPINIÃO
-
NACIONAL2 semanas atrás
25 DE ABRIL: A HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO
-
ECONOMIA & FINANÇAS3 semanas atrás
NÚMERO DE DESEMPREGADOS INSCRITOS SOBE 6% EM MARÇO PARA 324.616