ECONOMIA & FINANÇAS
TAP LANÇA VOOS DO PORTO PARA LUANDA E TORNA DIÁRIA LIGAÇÃO A NOVA IORQUE
A TAP vai lançar duas ligações diretas para Luanda e tornar Nova Iorque uma ligação diária a partir do Porto, contando com reforços de frequências noutros destinos internacionais, segundo um comunicado hoje divulgado sobre a operação nos próximos meses.
A TAP vai lançar duas ligações diretas para Luanda e tornar Nova Iorque uma ligação diária a partir do Porto, contando com reforços de frequências noutros destinos internacionais, segundo um comunicado hoje divulgado sobre a operação nos próximos meses.
De acordo com um comunicado hoje emitido pela companhia aérea portuguesa, a TAP “duplica os voos intercontinentais no Porto em 2023”, com “novos voos diretos do Porto para Luanda e voos diários para Nova Iorque” no próximo verão IATA (Associação Internacional do Transporte Aéreo), que vai do final de março até ao final de outubro.
No texto, a TAP dá conta que o voo para Luanda será inaugurado “no final de maio de 2023, com duas ligações semanais”, algo que ainda “depende de aprovações governamentais”.
Já “os voos diretos entre o aeroporto Francisco Sá Carneiro e Nova Iorque, atualmente dois por semana, passam a realizar-se todos os dias (sete voos por semana)”, e serão operados pelos Airbus 321 Long Range.
A companhia refere ainda a existência, a partir do próximo verão IATA, de um “horário otimizado” para o Brasil, “com com três voos por semana do aeroporto Francisco Sá Carneiro para São Paulo e dois para o Rio de Janeiro”.
“Com estes incrementos, a TAP quase duplica a oferta de voos intercontinentais no aeroporto Francisco Sá Carneiro, aumentando a ligação do Porto a dois dos mais importantes mercados emissores de turismo, Estados Unidos da América e Brasil, e também a uma cidade com importância crescente em termos de negócios com a região Norte, Luanda”, argumenta a companhia liderada por Christine Ourmières-Widener.
Quanto aos destinos internacionais de médio curso, “as rotas europeias com mais procura serão reforçadas”, com foco na Suíça, segundo a empresa
“A rota de Genebra terá mais um voo por semana, aumentando de quatro para cinco frequências semanais, bem como Zurique, que cresce de três para cinco voos por semana”, refere a companhia no anúncio de hoje.
A empresa refere ainda que “toda a rede de destinos europeus da TAP de e para o Porto”, incluindo Londres, Paris, Luxemburgo e Funchal, passará a ser operada “exclusivamente em aviões Airbus [320], promovendo uma maior consistência e qualidade do produto oferecido e um aumento de 10% na capacidade, em termos de assentos disponíveis”.
A TAP adianta ainda que “os aviões a hélice ATR deixam de ser utilizados na ponte aérea Porto — Lisboa, passando esta a ser operada no verão exclusivamente por aviões a jato”.
ECONOMIA & FINANÇAS
CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.
Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.
“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.
Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.
Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.
ECONOMIA & FINANÇAS
RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.
Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.
Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.
Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.
No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.
Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.
No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.
No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.
Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.
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