REGIÕES
AÇORES: PORTOS REGISTAM NÚMERO RECORDE DE PASSAGEIROS
Os Açores registaram 26.760 passageiros desembarcados em portos, em janeiro de 2023, o valor mais elevado no primeiro mês do ano desde que há registos, segundo dados divulgados hoje pelo Serviço Regional de Estatística (SREA).
Os Açores registaram 26.760 passageiros desembarcados em portos, em janeiro de 2023, o valor mais elevado no primeiro mês do ano desde que há registos, segundo dados divulgados hoje pelo Serviço Regional de Estatística (SREA).
Em janeiro, desembarcaram 26.760 passageiros por via marítima nos Açores, mais 71,63% do que os registados no período homólogo, de acordo com os dados do SREA consultados pela Lusa.
Face a janeiro de 2020, em que tinham sido registados 25.104 desembarques, a subida foi de 6,59%.
O valor de janeiro de 2023 é o mais elevado nesse mês desde 1999, ano mais antigo de que há registos na página do SREA.
Entre novembro e maio, há ligações marítimas de passageiros em apenas cinco ilhas nos Açores.
A ilha do Pico, que tem várias ligações diárias ao Faial, foi a que registou maior movimento de passageiros, em janeiro, com 12.847 desembarques, e a maior subida face ao período homólogo (76,18%).
O Faial registou valores semelhantes, com 12.415 desembarques, mais 68,16% do que em janeiro de 2022.
Já a ilha de São Jorge, que também tem ligações diárias ao Pico e ao Faial, contabilizou 1.407 desembarques, registando um aumento de 71,59%, em comparação com o período homólogo.
As ilhas das Flores e do Corvo, ligadas pela ‘linha rosa’, às terças-feiras e sábados, registaram uma quebra de passageiros desembarcados, no mês de janeiro.
As Flores contabilizaram 51 passageiros (menos cinco do que no período homólogo) e o Corvo 46 (menos um).
No ano de 2022, os Açores registaram 506.143 desembarques de passageiros por via marítima, mais 13,2% do que em 2021, mas menos 10,1% do que em 2019, ano anterior à pandemia de covid-19 e em que todas as ilhas do arquipélago tinham ligações marítimas de passageiros e viaturas nos meses de verão.
REGIÕES
LISBOA-SEIXAL: POLÍCIA DESMANTELA “ESQUEMA” DE TRÁFICO DE DROGA
A PSP anunciou hoje o desmantelamento de uma célula de tráfico de droga que abastecia os concelhos de Lisboa e do Seixal, no distrito de Setúbal, tendo sido detidas duas pessoas e apreendidas várias armas.
A PSP anunciou hoje o desmantelamento de uma célula de tráfico de droga que abastecia os concelhos de Lisboa e do Seixal, no distrito de Setúbal, tendo sido detidas duas pessoas e apreendidas várias armas.
Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis) refere que efetuou na quinta-feira buscas domiciliárias nas freguesias do Lumiar (Lisboa) e de Fernão Ferro (Seixal), tendo detido dois homens, de 37 e 51 anos, suspeitos de tráfico de droga.
Na sequência desta operação, as autoridades apreenderam 8.931 doses de cocaína, 82.204 de haxixe, assim como 366.280 euros, três armas de fogo, 37 munições, três automóveis e dois motociclos de alta cilindrada, entre outros objetos.
Os detidos foram presentes ao Tribunal Judicial de Lisboa para primeiro interrogatório, aguardando medida de coação.
“A PSP tem vindo, de forma incisiva, a combater o tráfico na capital e a quem a ele se dedica, estratégia que se materializa na prossecução de dezenas de operações de investigação criminal nesta área”, sublinha a nota do Cometlis.
REGIÕES
PORTO: DUAS FAMÍLIAS DESPEJADAS DE CASAS MUNICIPAIS DEVIDO AO TRÁFICO DE DROGA
A Câmara do Porto despejou, na quinta-feira, duas famílias de casas municipais nos bairros de Pinheiro Torres e de Lordelo, que utilizavam a habitação para o tráfico de droga, foi revelado esta sexta-feira.
A Câmara do Porto despejou, na quinta-feira, duas famílias de casas municipais nos bairros de Pinheiro Torres e de Lordelo, que utilizavam a habitação para o tráfico de droga, foi revelado esta sexta-feira.
Fonte da autarquia esclareceu esta sexta-feira à Lusa que as duas famílias foram notificadas a 10 de maio pela empresa municipal responsável pela gestão do parque habitacional, Domus Social, de que teriam de sair das habitações.
A “ordem de despejo” foi acionada depois de um dos elementos das respetivas famílias ter sido condenado em tribunal.
“Num dos casos ficou ainda provado que a arguida pertencia a um grupo organizado, cabendo-lhe especificamente a função de armazenar a droga na habitação municipal e de fornecer outros traficantes com estupefacientes ali guardados”, refere.
Segundo o município, a família terá recorrido da ordem de despejo, mas o tribunal deu razão à Câmara do Porto.
“O município do Porto não permitirá a utilização das casas de habitação social para tráfico de droga e/ou quaisquer outros fins ilícitos”, salienta.
No final de março, a Câmara do Porto despejou outras quatro famílias, três no Agrupamento da Pasteleira e uma no bairro Dr. Pinheiro Torres, que também eram usadas para tráfico de droga.
“A resolução deste tipo de situações, para além de proteger e zelar pelo património municipal, visa, acima de tudo, garantir a segurança e qualidade de vida dos restantes moradores do parque de habitação pública e dos munícipes em geral”, acrescenta.
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