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MONTALEGRE: AUTARQUIA ALERTA UMA MÉDIA DE 10 IGNIÇÕES DIÁRIAS – INCÊNDIOS

O vice-presidente da Câmara de Montalegre fala numa “situação de calamidade” no concelho por causa dos incêndios, numa média de 10 ignições por dia, e critica “a inércia” da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). O município de Montalegre, no norte do distrito de Vila Real, está a ser assolado, neste mês de março, por muitos incêndios rurais.

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O vice-presidente da Câmara de Montalegre fala numa “situação de calamidade” no concelho por causa dos incêndios, numa média de 10 ignições por dia, e critica “a inércia” da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). O município de Montalegre, no norte do distrito de Vila Real, está a ser assolado, neste mês de março, por muitos incêndios rurais.

David Teixeira, vice-presidente da câmara e comandante dos bombeiros de Montalegre, disse à agência Lusa que se tem verificado uma média de 10 ignições diárias, muitas em simultâneo, e aponta para cerca “de 3.000 hectares” de área ardida, entre mato e pinhal e só na sua área de intervenção.

No terreno, os matos densos e o vento forte têm ajudado à rápida propagação dos fogos e, questionado sobre a origem, o autarca afirma não tem dúvida que se trata de “mão humana” e exemplifica.

Há certezas porque ainda ontem (terça-feira) às 20.00 aconteceu o grande incêndio de Zebral, que sofreu um reacendimento, e à meia-noite aconteceu mais uma ignição junto a um pinhal, sem qualquer incêndio perto ou qualquer projeção que possa ter acontecido. Às 02:30 pegaram três focos de incêndio no local onde se pretende instalar a mina de lítio”, afirma.

David Teixeira considera que a “situação é de calamidade” no município e aponta, para além dos prejuízos ambientais, a perda de áreas de pastoreio que vão obrigar os pastores a alimentar os animais, e a redução de produção de mel, já que se está na época de floração da urze.

“E vai fazer com que javalis, lobos, animais que habitualmente andam na serra alta, baixem e vão dar prejuízos avultados aos agricultores”, refere. O responsável elenca ainda as dificuldades sentidas pelos voluntários que “dia e noite” têm andado a combater estes incêndios e critica aquilo que classifica como “inércia” por parte da ANEPC.

Tanto David Teixeira como Hernâni Carvalho, comandante da corporação dos bombeiros de Salto, no sul do concelho, mandaram cartas ao Comando Distrital de Operações de Socorro de Vila Real e à ANEPC a alertar para a situação que se está a sentir no terreno. Nestes documentos é questionado porque a Autoridade Nacional não declara o alerta amarelo ou até vermelho e reclamam o apoio e até pré posicionamento no território de elementos das forças profissionais, como a Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) da GNR e da Força Especial de Bombeiros (FEPC).

Questionam ainda se não poderia antecipar o início do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), previsto para meados de maio, dotar os corpos de bombeiros de equipas de resposta, reforçar os meios aéreos e ativar a rede de postos de vigias.

David Teixeira aponta ainda para um reforço da fiscalização e patrulhamento, nomeadamente por parte do Exército nesta altura da Páscoa em que “o histórico” diz que “há um número elevado de ignições neste concelho“. “Mas, ninguém responde nem ninguém toma nenhuma decisão”, lamenta.

O responsável salienta que, neste momento, são os bombeiros que estão a suportar todas as despesas com material e alimentação dos operacionais. Segundo a página da Internet da ANEPC, pelas 17:30 havia três incêndios no concelho de Montalegre, nomeadamente em Zebral, Castanheira da Chã e Nogueiró, que mobilizavam 112 operacionais, 31 viaturas e três meios aéreos.

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PORTO: RUI MOREIRA DIZ QUE O FUNCIONAMENTO DA AIMA É UM “ESCÂNDALO”

O presidente da Câmara Municipal do Porto considerou hoje que o funcionamento da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) “atinge foros de escândalo” e que aquela entidade “não está a cumprir a sua missão”.

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O presidente da Câmara Municipal do Porto considerou hoje que o funcionamento da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) “atinge foros de escândalo” e que aquela entidade “não está a cumprir a sua missão”.

“AAIMA não está a cumprir aquilo que são as suas obrigações perante aqueles que são os imigrantes que se querem legalizar em Portugal. Objetivamente, eu acho que isto atinge foros de escândalo”, afirmou Rui Moreira, numa conferência de imprensa convocada pelo autarca para esta manhã.

Rui Moreira considerou que a AIMA tem como missão o “acolhimento e integração” de migrantes mas que, “objetivamente, não está a funcionar”.

O autarca referiu que há mais de 7.500 processos em tribunal contra a AIMA “por atrasos de regularização de cidadãos estrangeiros”, o que tem causado problemas: “Ao mesmo tempo que nós queremos imigrantes, não somos capazes de os acolher. Temos uma instituição cuja competência é tratar dos imigrantes e não estão a ser devidamente tratados”.

E continuou: “Aquilo que acontece é que um imigrante em situação ilegal está sujeito a um conjunto de pressões, nomeadamente na sua relação com o mercado de trabalho, isto é uma situação que me preocupa”.

Moreira defendeu que os imigrantes têm “que ter acesso a tudo aquilo que os portugueses têm acesso e, se não são legalizados, alguma coisa está mal”. Criticou também a atuação da AIMA no caso da agressão a imigrantes no Bonfim.

No dia 04, homens encapuzados forçaram a entrada numa casa onde vive um grupo de imigrantes no Porto, tendo-os agredido, um ataque que foi considerado como tendo motivações racistas.

“Naquele sábado, esta agência ligou para a Câmara Municipal do Porto a perguntar o que a CMP pode fazer relativamente aos imigrantes. Esta é uma competência deles, com meios deles, com um escritório aqui deles e perguntam-nos a nós?”, questionou Rui Moreira.

No dia 06, o independente que preside a autarquia do Porto considerou que aquele ataque é “inaceitável e um crime de ódio”, defendendo a extinção da AIMA e a utilização dos recursos de que dispõe para habilitar os municípios a darem uma resposta e a reforçar as forças policiais dos recursos de que hoje não dispõem para combater a criminalidade.

“Repito, a AIMA é uma agência inoperante que desperdiça dinheiros públicos sem o cumprimento da missão a que se propôs e, por isso, deve ser extinta”, insistiu, em declarações no início da reunião do executivo municipal.

No mesmo dia, o sindicato dos trabalhadores da AIMA avisou que não serão “bode expiatório” para “a incapacidade de outros”, classificando de “infelizes” as declarações do autarca do Porto que defendeu a extinção daquele organismo na sequência do ataque contra migrantes.

“A AIMA e os seus trabalhadores não servirão de arma de arremesso nem de “bode expiatório” para a manifesta incapacidade de outros”, avisou, numa resposta à Lusa, o Sindicato dos Funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SINSEF).

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LISBOA: DEPUTADO DA GUINÉ-BISSAU DETIDO COM 13 KG DE COCAÍNA

Um deputado guineense foi detido na terça-feira no aeroporto de Lisboa com 13 quilogramas de cocaína e será esta quinta-feira ouvido em primeiro interrogatório para aplicação de medidas de coação, disse fonte judicial à Lusa.

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Um deputado guineense foi detido na terça-feira no aeroporto de Lisboa com 13 quilogramas de cocaína e será esta quinta-feira ouvido em primeiro interrogatório para aplicação de medidas de coação, disse fonte judicial à Lusa.

A mesma fonte adiantou que o primeiro interrogatório judicial do deputado esteve agendado para esta quinta-feira de manhã, mas não se realizou, estando previsto para esta tarde.

O deputado do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G 15) Manuel Irénio Nascimento Lopes, de 57 anos, foi detetado na terça-feira no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, após um voo da transportadora aérea portuguesa TAP proveniente de Bissau, com 13 quilos de cocaína dissimulados na bagagem.

Este é o segundo caso de suspeita de tráfico de droga por parte de individualidades guineenses detidas no Aeroporto de Lisboa nas últimas semanas.

O Procurador Eduardo Mancanha, que se encontrava de licença de serviço para estudar em Portugal, há mais de três anos, foi detido no passado dia 21 de abril “em flagrante delito” na posse de dois quilogramas de um produto que se presume ser droga, segundo um comunicado do Conselho Superior de Magistratura do Ministério Público guineense, emitido dia 25, no qual foi anunciada a sua suspensão de funções.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, lamentou a detenção de Mancanha, sublinhando que o caso está a ser tratado entre as magistraturas dos dois países.

O jornal guineense O Democrata refere que o deputado Manuel Irénio Lopes, conhecido como “Manelinho”, é “um empresário que investe no setor da pedreira” e também dirigente político, fazendo parte dos 15 deputados dissidentes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que, em 2015, criaram o MADEM-G 15, a segunda maior força política do país.

Manuel Lopes presidiu à Federação de Futebol da Guiné-Bissau durante oito anos, tendo sido destituído em 2020 pela FIFA, após ter sido considerado culpado por ter “falhado na proteção da integridade física e mental de um homem vítima de um ataque em massa”, e ficou impedido de manter ligações à modalidade durante 10 anos, acrescenta o jornal.

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