Ligue-se a nós

CIÊNCIA & TECNOLOGIA

AVEIRO: UNIVERSIDADE JÁ DESENVOLVE NOVA TECNOLOGIA 6G

A Universidade de Aveiro anunciou hoje que está envolvida em três projetos de investigação e desenvolvimento tecnológico (I&DT) para redes 6G, que contam com financiamento europeu.

Online há

em

A Universidade de Aveiro anunciou hoje que está envolvida em três projetos de investigação e desenvolvimento tecnológico (I&DT) para redes 6G, que contam com financiamento europeu.

O coordenador dos três projetos e professor do Departamento de Eletrónica, Telecomunicações e Informática (DETI), Rui Aguiar, acredita que a 6.ª geração das tecnologias de comunicação sem fios com suporte a redes de internet móvel “estará provavelmente disponível comercialmente pelos anos de 2030”.

Rui Aguiar, que é também o coordenador da Linha de Redes e Serviços do Instituto de Telecomunicações (IT-Aveiro), adianta que os três projetos, que arrancaram este ano, “cobrem uma diversidade de áreas associadas ao desenvolvimento das novas tecnologias de comunicação e incluem algumas das instituições europeias de referência na área”.

Os três projetos de I&DT, com a participação da UA, designam-se “SNS OPS”, “RIGOUROUS”, e “IMAGINEB5G”, e são financiados pela União Europeia, no âmbito do programa “Smart Networks and Servisses”.

O investigador da Universidade de Aveiro antevê que a nova tecnologia 6G “irá desenvolver ainda mais a ligação entre a sociedade e as comunicações, permitindo, por exemplo, a introdução de realidade virtual e de holografia”.

Na sua opinião, é um passo mais, depois das “comunicações móveis tradicionais de 4G que permitiram aceder à Internet em Banda Larga a partir dos telemóveis, e das novas redes 5G, que estão a ser gradualmente instaladas em Portugal, que trazem a possibilidade de usar serviços críticos (caso do controlo de robots) ou grandes redes de sensores para a Internet das Coisas (por exemplo, nas Cidades Inteligentes)”.

Desvendando cada um dos projetos, Rui Aguar adianta que o “IMAGINEB5G” “age como interface para as diferentes indústrias poderem explorar as novas tecnologias de comunicação em âmbitos experimentais, em plataformas instaladas nas regiões de Oslo, Nice, Valência e Aveiro (esta última baseada na plataforma 5GAIner), cobrindo áreas como a indústria, os serviços de emergência e saúde, ou a educação”.

O projeto inclui operadores como a Telenor ou a Telefonica e empresas de referência como a Nokia, a Airbus ou a Samsung.

No grupo de entidades portuguesas coordenadas pelo IT incluiu-se ainda a Altice Labs, a Ubiwhere e a AltranPortugal.

Já o projeto “RIGOUROUS” “irá cobrir os maiores desafios de cibersegurança, incluindo aspetos como privacidade e confiança que irão afetar as futuras redes e serviços”, explorando as áreas de “aprendizagem-máquina e inteligência artificial, de forma a crir um sistema de serviços que seja capaz de responder de reagir aos novos ataques de segurança”.

Participam no projeto “RIGOUROUS” multinacionais como a Orange, a Lenovo, ou a Rhea, e um conjunto de universidades consideradas de referência na investigação para sistemas 6G, como a Universidad de Murcia (Espanha) e a Universidade de Oulo (Finlândia).

O terceiro projeto, o “SNS OPS”, visa a integração de diferentes atividades de investigação europeia, criando programas comuns estruturados, desenvolvendo ‘roadmaps’ e realizando eventos de disseminação e discussão.

Envolve a 6G SNS Infrastructure Association e companhias como a Nokia, Ericsson, Alcatel e Thales.

Publicidade

HELPO, EU CONSIGNO EU CONSIGO, IRS 2024
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

DEIXE O SEU COMENTÁRIO

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

CIÊNCIA & TECNOLOGIA

CIENTISTAS CRIAM CÉLULAS PARA TRATAMENTO DA DOENÇA DE MACHADO-JOSEPH

Uma equipa de cientistas liderada pela Universidade de Coimbra conseguiu criar células estaminais humanas, a partir de células da pele, que têm potencial para o tratamento de longa duração da doença de Machado-Joseph, segundo um estudo hoje divulgado.

Online há

em

Uma equipa de cientistas liderada pela Universidade de Coimbra conseguiu criar células estaminais humanas, a partir de células da pele, que têm potencial para o tratamento de longa duração da doença de Machado-Joseph, segundo um estudo hoje divulgado.

A Universidade de Coimbra referiu que esta investigação abre caminho para o desenvolvimento de células que possam vir a ser usadas no tratamento desta doença neurodegenerativa que afeta, nomeadamente, os movimentos e a articulação verbal, e que tem grande incidência em Portugal.

A líder do estudo, Liliana Mendonça, explicou que a descoberta feita pela equipa de investigação demonstra a viabilidade da aplicação de terapias personalizadas a pessoas portadoras desta doença, através da criação de células estaminais dos doentes que se pretendem tratar.

Isto irá traduzir-se numa maior aceitação do transplante, frisou a investigadora do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (CNC-UC) e do Centro de Inovação em Biomedicina e Biotecnologia (CIBB).

Consideradas muito versáteis, as células estaminais permitem dar origem a células especializadas de vários tecidos e órgãos do corpo humano.

A doença de Machado-Joseph ainda não tem tratamento. O cerebelo é uma das regiões do cérebro mais afetadas, levando a extensa morte neuronal, dificuldades de coordenação motora, de deglutição e de articulação do discurso.

“Tem uma grande prevalência nos Açores, especialmente na ilha das Flores, que regista a maior incidência da doença a nível mundial”, contou a investigadora.

A equipa de investigação criou células que demonstraram ter capacidade de originar neurónios em culturas celulares (conjunto de técnicas para testar o comportamento de células num ambiente artificial) e também em organóides cerebrais (tecidos gerados ‘in vitro’, ou seja, fora de organismos vivos).

Segundo Liliana Mendonça, simultaneamente, os investigadores observaram que as células estaminais humanas sobreviveram até seis meses após transplante no cerebelo do modelo animal, tendo-se diferenciado em células da glia (células do sistema nervoso central que desempenham diversas funções) e neurónios, o que significa que revelaram ter potencial para atuar positivamente no controlo de doenças neurodegenerativas.

“Existe uma elevada necessidade de desenvolver estratégias terapêuticas que possam tratar doenças neurodegenerativas, que, de forma robusta, melhorem a qualidade de vida dos doentes, contribuindo, assim, para reduzir os encargos de saúde dos sistemas de saúde e das famílias destes doentes”, alertou.

Este trabalho, que foi desenvolvido pela equipa do Grupo de Investigação de Terapias Génicas e Estaminais para o Cérebro do CNC-UC, encontra-se a ser aprofundado.

Um dos objetivos é estudar de que forma é que estas células conseguem melhorar os problemas de coordenação motora da doença, com recurso a um modelo animal.

A coordenadora da investigação avançou que os cientistas vão também desenvolver estratégias para melhorar a migração das células e, seguidamente, a sua diferenciação em neurónios cerebelares, após o seu transplante para o cérebro, algo que pode aumentar significativamente os efeitos terapêuticos destas células.

LER MAIS

CIÊNCIA & TECNOLOGIA

IDENTIFICADAS CÉLULAS-CHAVE PARA PREVENIR A ATEROSCLEROSE NO SÍNDROME DA PROGÉRIA

Uma equipa internacional de investigadores identificou as células-chave para prevenir a aterosclerose em pessoas que sofrem do síndrome de progéria, uma doença muito rara que causa envelhecimento prematuro e acelerado de quem a sofre.

Online há

em

Uma equipa internacional de investigadores identificou as células-chave para prevenir a aterosclerose em pessoas que sofrem do síndrome de progéria, uma doença muito rara que causa envelhecimento prematuro e acelerado de quem a sofre.

A síndrome de Progéria é uma doença genética extremamente rara que afeta 1 em 20 milhões de pessoas, e estima-se que afete cerca de 400 crianças em todo o mundo. A doença é caracterizada por induzir envelhecimento acelerado, aterosclerose grave e morte prematura em idade média de aproximadamente 15 anos.

Os resultados da nova investigação foram publicados esta segunda-feira no The Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) e participaram no estudo cientistas do Centro Nacional de Investigação Cardiovascular (CNIC) do Instituto de Saúde Carlos III, do Centro de Investigação em Rede de Doenças Cardiovasculares, do Centro de Investigação Biológica Margarita Salas do Conselho Superior de Investigação Científica, da Universidade de Oviedo (todos em Espanha) e da Universidade Queen Mary de Londres (Reino Unido).

As doenças raras representam um grande problema social e de saúde, uma vez que se estima que existam perto de 7.000 e que afetem sete por cento da população mundial, recordou o CNIC, citado pela agência Efe.

Embora os pacientes com este síndrome normalmente não apresentem os fatores de risco cardiovasculares típicos (hipercolesterolemia, obesidade ou tabagismo), a sua principal causa de morte são as complicações da aterosclerose, como enfarte do miocárdio, acidente vascular cerebral ou insuficiência cardíaca.

Atualmente não há cura para a progéria, observou o CNIC, e enfatizou a urgência do desenvolvimento de novas terapias que previnam a aterosclerose e outras alterações vasculares associadas à doença para aumentar a expectativa de vida dos pacientes.

A causa genética da doença é uma mutação num gene (LMNA) que provoca a expressão da progerina, uma versão mutante da proteína nuclear “lamina A” que induz numerosos efeitos nocivos a nível celular e do organismo, explicou o CNIC, em comunicado.

Estudos recentes desta síndrome realizados em modelos animais mostraram que é possível corrigir esta mutação através da edição genética, e que a consequente eliminação da progerina e recuperação da expressão da “lâmina A” melhora as alterações características do doenças e prolonga a expectativa de vida.

Para otimizar a terapia genética para o potencial tratamento de pacientes com progéria, é importante identificar os tipos de células nos quais a deleção da progerina produz mais benefícios.

Para responder a esta questão, o laboratório do investigador Vicente Andrés (CNIC) gerou ratos com esta síndrome e os investigadores apontaram as células musculares lisas vasculares como um possível alvo terapêutico para combater a aterosclerose prematura na progéria.

No novo trabalho publicado pela PNAS e utilizando os mesmos tipos de ratos, os investigadores estudaram se a aterosclerose associada a esta síndrome pode ser evitada suprimindo a progerina e restaurando a “lâmina A” nas células “endoteliais” ou em células musculares lisas vasculares.

Os cientistas descobriram assim que a eliminação da progerina nas células endoteliais não trazia nenhum benefício, mas trazia quando era eliminada nas células musculares lisas vasculares.

LER MAIS
Subscrever Canal WhatsApp
RÁDIO ONLINE
Benecar - Cidade do Automóvel
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL
LINHA CANCRO

DESPORTO DIRETO

RÁDIO REGIONAL NACIONAL: SD | HD



RÁDIO REGIONAL VILA REAL


RÁDIO REGIONAL CHAVES


RÁDIO REGIONAL BRAGANÇA


RÁDIO REGIONAL MIRANDELA


MUSICBOX

WEBRADIO 100% PORTUGAL


WEBRADIO 100% POPULAR


WEBRADIO 100% BRASIL


WEBRADIO 100% ROCK


WEBRADIO 100% OLDIES


WEBRADIO 100% LOVE SONGS


WEBRADIO 100% INSPIRATION


WEBRADIO 100% DANCE

KEYWORDS

ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL
NARCÓTICOS ANÓNIMOS
PAGAMENTO PONTUAL

MAIS LIDAS