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LEIRIA: AUTARQUIA DISPONÍVEL PARA AVALIAR VENDA DO ESTÁDIO MUNICIPAL

O presidente da Câmara de Leiria, Gonçalo Lopes, manifestou hoje disponibilidade para avaliar a venda do estádio municipal, um dos palcos do Euro2004, infraestrutura que já foi objeto de uma hasta pública que ficou deserta.

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O presidente da Câmara de Leiria, Gonçalo Lopes, manifestou hoje disponibilidade para avaliar a venda do estádio municipal, um dos palcos do Euro2004, infraestrutura que já foi objeto de uma hasta pública que ficou deserta.

“Se alguém estiver interessado, estamos disponíveis a avaliar”, afirmou Gonçalo Lopes (PS) na reunião do executivo municipal após ser interpelado pelo vereador da oposição Álvaro Madureira (independente, eleito pelo PSD).

Álvaro Madureira começou por lembrar as “despesas sistemáticas” que tem o Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa, casa da União Desportiva de Leiria que subiu à II Liga esta época, considerando que se podem “tirar vantagens (…), colocando à venda esse imóvel”, pois à Câmara “não lhe compete gerir este tipo de património”.

“A função do município é gerir o concelho”, referiu o vereador, considerando que pode “haver outras entidades que façam a aquisição daquele imóvel e que tragam valor acrescentado para Leiria”, incluindo outro tipo de eventos.

Álvaro Madureira disse que a Câmara não pode ter o estádio “só para alguns eventos” e pediu “uma estratégia” para o colocar à venda de uma “forma ativa”.

“O que se propõe é que a Câmara desenvolva todos os esforços nesse sentido”, defendeu ainda.

Na resposta, Gonçalo Lopes começou por destacar a importância do estádio, que está a ser utilizado do ponto de vista desportivo nas mais diversas áreas e com tendência para crescer com a subida de divisão da União Desportiva de Leiria, referindo que acolheu a vacinação contra a covid-19 e refugiados da Ucrânia, além de exposições, concertos, festivais ou conferências.

“Ao longo da última década, o estádio (…) desenvolveu muito a sua agenda e hoje é um espaço importante para a atividade cultural e desportiva do concelho”, declarou, reconhecendo que o Topo Norte, área do estádio ainda inacabada e que vai ser ocupada parcialmente por serviços das Finanças, tem uma “vocação mais económica”.

A Álvaro Madureira, o presidente da Câmara desafiou a informar caso conhecesse interessados na compra e recusou um “procedimento de venda sem ter um interesse claro”, ao referir-se à hasta pública.

“Se tiver alguém interessado em comprar, podemos claramente analisar. Não ponho isso fora de hipótese”, declarou Gonçalo Lopes, advertindo que “um estádio, por si só, não é rentável”, mas que a estrutura municipal “vale pela sua localização, Topo Norte e estacionamento e por aquilo que pode fazer além do estádio”.

Álvaro Madureira pediu à Câmara “uma atitude de pôr a render o estádio, vendê-lo, por forma a que traga receitas para o erário público”, para investimentos noutros setores, dadas as despesas atuais e futuras de manutenção e notando que “falta pagar o resto da dívida”.

Gonçalo Lopes contrapôs que o estádio “continua a ser um espaço importante na política municipal”, que “não é só despesa, é também retorno”, desportivo e cultural.

Já o vereador que tem o pelouro do Desporto, Carlos Palheira, frisou que “um estádio é muito diferente de um campo de futebol”, sendo que num estádio se praticam várias modalidades, enumerando as que ficariam sem resposta se a venda se concretizasse.

“Era importante, depois, termos uma resposta a estas associações e a todos estes clubes e às centenas de jovens e menos jovens que usam esta instalação para a sua formação”, disse Carlos Palheira, assinalando que o estádio “realiza eventos corporativos, desportivos e culturais, e realizações por ano são cerca de 500”, sem contabilizar os treinos.

Por outro lado, salientou a importância do estádio municipal na “grande função de proteção civil à comunidade leiriense”.

“É uma instalação de dimensão, sim, é uma instalação com uso, sim, e há um conjunto de entidades que ficariam um pouco descalças na sua função”, alertou o vereador.

O Estádio Municipal de Leiria foi remodelado e ampliado para o Euro2004, num investimento de 88 milhões de euros, era então o município liderado pelo PSD.

Em 2011, já com o PS a presidir à Câmara, a autarquia tentou vender o estádio, numa hasta pública com um preço base de 63 milhões de euros. Nessa hasta pública, que ficou deserta, não entrava uma parte do Topo Norte.

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PÓVOA DE VARZIM: LIPOR ABRE NOVO EQUIPAMENTO PARA COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS VERDES

A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

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A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

A infraestrutura, localizada na freguesia de Laúndos, servirá como um parque de compostagem de resíduos verdes, provenientes da recolha seletiva, que serão transformados numa espécie de adubo que pode ser utilizado como corretivo agrícola.

O equipamento, que representa um investimento de cerca de dois milhões de euros, apoiado por fundos comunitários, insere-se na estratégia de valorização orgânica de biorresíduos, recolhidos seletivamente, e pretende contribuir para o cumprir da meta de preparação para reutilização e reciclagem, que em 2030 terá de atingir 60% do total de resíduos produzidos.

“Este tipo de infraestrutura já existe muito em França e nos Países Baixos, mas será a primeira de algumas que a Lipor pretende construir. Neste momento, a fábrica, em Ermesinde [Valongo], não consegue valorizar estes resíduos verdes, e com este parque estamos a contribuir para a melhoria do ambiente”, explicou Aires Pereira, presidente da Câmara da Póvoa de Varzim.

O autarca e também administrador da Lipor explicou que o parque vai aceitar, por exemplo, resíduos de jardins e outros materiais orgânicos, e que, através de um processo de compostagem, vai transformá-los em adubos que serão distribuídos gratuitamente à população.

“A recolha dos resíduos será feita através dos sacos que já existem para a recolha seletiva na cidade, ou, caso se tratem de profissionais, podem ser depositados no local. Depois de tratados, esses resíduos dão lugar a um adubo que qualquer um pode levantar, gratuitamente, para aplicar nos seus jardins”, explicou Aires Pereira.

O Parque de Compostagem de Resíduos Verdes de Laúndos terá uma capacidade estimada de 8.000 toneladas por ano de resíduos verdes provenientes de recolha seletiva dos municípios da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, prevendo-se a produção de mais de 2.000 tonelada por ano de composto.

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ALTO MINHO: EMPRESÁRIOS CONGRATULAM-SE COM FIM DE PORTAGENS NA A28

A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

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A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

A proposta do PS, aprovada na quinta-feira, pretende acabar com as portagens na A4 – Transmontana e Túnel do Marão, A13 e A13-1 -Pinhal Interior, A22 – Algarve, A23 – Beira Interior, A24 – Interior Norte, A25 – Beiras Litoral e Alta e A28 — Minho nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque.

A proposta foi aprovada com os votos a favor dos socialistas, Chega, BE, PCP, Livre e PAN.

A proposta aprovada, na quinta-feira, na generalidade – que de acordo com os socialistas tem um impacto orçamental de 157 milhões de euros – entrará em vigor em 1 de janeiro de 2025, segundo o projeto de lei do PS.

Esta sexta-feira, em comunicado, a CEVAL, que representa cerca de 5.000 empresas do distrito de Viana do Castelo que empregam mais de 19.000 trabalhadores, sublinha que a decisão “cumpre um velho anseio de transformar o Alto Minho mais competitivo”.

“Fez-se justiça para com o Alto Minho, pois sempre nos mostrámos contra a existência de pórtico junto à zona industrial do Neiva, em Viana do Castelo. Sempre quisemos a eliminação do pórtico para nunca empurrar o problema para o concelho vizinho de Esposende e, depois de tanta luta, finalmente houve uma aprovação que, assim que se concretizar, virá impulsionar o desenvolvimento reforçando a competitividade deste território”, defende o presidente da CEVAL, Luís Ceia, citado na nota.

Segundo a CEVAL, “o Alto Minho perdeu capacidade competitiva com a introdução de portagens nesta ex-SCUT (vias sem custo para o utilizador), em 2011, que obrigou as empresas e empresários a reinventarem-se em busca de soluções para fazer face às dificuldades”.

“Os constrangimentos causados pela existência do pórtico do Neiva sempre foram muitos, condicionando a mobilidade de quem diariamente precisa circular na A28 e, obrigando as empresas a maiores despesas de deslocação, uma vez que esta é uma via de comunicação essencial para Viana do Castelo, sem que existam outras vias capazes de facilitar as deslocações rodoviárias”.

A CEVAL espera que “a medida possa ser aplicada o quanto antes para que seja reposta a justiça que este território merece”.

Desde a implementação da cobrança de portagens, a luta pela sua eliminação tem mobilizado movimentos cívicos e partidos políticos, e resultou, em 2021, por proposta do PSD, na aplicação de um desconto de 50% no valor da taxa.

Em fevereiro de 2020, uma recomendação do BE ao Governo para a abolição do pagamento de portagens na Autoestrada 28 (A28), entre Viana do Castelo e o Porto, foi chumbada no parlamento, com os votos contra do PS.

PSD, CDS-PP e Iniciativa Liberam abstiveram-se, enquanto BE, PCP, PAN, PEV e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira votaram a favor.

A eliminação ou relocalização do pórtico de Neiva da A28, outra batalha de empresários, autarquias e partidos políticos, ganhou forma de recomendação ao Governo, também em 2021, após a aprovação de um projeto de resolução do PSD.

Já antes, em 2017, a petição “Pela eliminação do pórtico de Neiva, pórtico 4 da A28, entre Neiva e Darque”, promovida pela Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL), falhou o objetivo.

Situado junto à zona industrial de Neiva, em Viana do Castelo, aquele pórtico tem sido considerado um entrave à atividade empresarial do distrito.

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