REGIÕES
VISEU: POLÍCIA JUDICIÁRIA DETEVE UM SUSPEITO DE ATEAR INCÊNDIO FLORESTAL
A Polícia Judiciária (PJ) deteve um homem de 59 anos, por ser suspeito de ter ateado um incêndio florestal na localidade de Salgueira, no concelho de Viseu.
A Polícia Judiciária (PJ) deteve um homem de 59 anos, por ser suspeito de ter ateado um incêndio florestal na localidade de Salgueira, no concelho de Viseu.
“O suspeito, com uso de chama direta (isqueiro), ateou o incêndio na floresta, em zona com vasta mancha florestal, com continuidade vertical e horizontal, confinante com a zona urbana”, afirma a PJ num comunicado de imprensa, divulgado esta terça-feira.
A força policial refere que o incêndio “teria proporções mais gravosas, caso não tivesse havido uma rápida intervenção dos meios de combate com várias viaturas dos bombeiros, uma equipa helitransportada da UEPS [Unidade de Emergência de Proteção e Socorro] da GNR e um meio aéreo”.
Segundo o documento o “homem, de 59 anos, divorciado”, é suspeito “pela presumível prática de um crime de incêndio florestal, ocorrido no dia 25 de junho de 2023, na localidade de Salgueiral, União de freguesias de Coutos de Viseu”.
“A atuação do suspeito colocou em perigo a integridade física e a vida de pessoas, habitações e a grande mancha florestal com cerca de 200 hectares”, destaca o documento.
Na nota de imprensa enviada à agência Lusa, a Judiciária esclarece que a detenção foi feita através da diretoria do Centro, com a colaboração do Núcleo de Proteção do Ambiente da GNR de Viseu e do Grupo de Trabalho para a Redução de Ignições em Espaço Rural do Centro.
O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por convenientes, refere a Polícia Judiciária.
REGIÕES
LISBOA-SEIXAL: POLÍCIA DESMANTELA “ESQUEMA” DE TRÁFICO DE DROGA
A PSP anunciou hoje o desmantelamento de uma célula de tráfico de droga que abastecia os concelhos de Lisboa e do Seixal, no distrito de Setúbal, tendo sido detidas duas pessoas e apreendidas várias armas.
A PSP anunciou hoje o desmantelamento de uma célula de tráfico de droga que abastecia os concelhos de Lisboa e do Seixal, no distrito de Setúbal, tendo sido detidas duas pessoas e apreendidas várias armas.
Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis) refere que efetuou na quinta-feira buscas domiciliárias nas freguesias do Lumiar (Lisboa) e de Fernão Ferro (Seixal), tendo detido dois homens, de 37 e 51 anos, suspeitos de tráfico de droga.
Na sequência desta operação, as autoridades apreenderam 8.931 doses de cocaína, 82.204 de haxixe, assim como 366.280 euros, três armas de fogo, 37 munições, três automóveis e dois motociclos de alta cilindrada, entre outros objetos.
Os detidos foram presentes ao Tribunal Judicial de Lisboa para primeiro interrogatório, aguardando medida de coação.
“A PSP tem vindo, de forma incisiva, a combater o tráfico na capital e a quem a ele se dedica, estratégia que se materializa na prossecução de dezenas de operações de investigação criminal nesta área”, sublinha a nota do Cometlis.
REGIÕES
PORTO: DUAS FAMÍLIAS DESPEJADAS DE CASAS MUNICIPAIS DEVIDO AO TRÁFICO DE DROGA
A Câmara do Porto despejou, na quinta-feira, duas famílias de casas municipais nos bairros de Pinheiro Torres e de Lordelo, que utilizavam a habitação para o tráfico de droga, foi revelado esta sexta-feira.
A Câmara do Porto despejou, na quinta-feira, duas famílias de casas municipais nos bairros de Pinheiro Torres e de Lordelo, que utilizavam a habitação para o tráfico de droga, foi revelado esta sexta-feira.
Fonte da autarquia esclareceu esta sexta-feira à Lusa que as duas famílias foram notificadas a 10 de maio pela empresa municipal responsável pela gestão do parque habitacional, Domus Social, de que teriam de sair das habitações.
A “ordem de despejo” foi acionada depois de um dos elementos das respetivas famílias ter sido condenado em tribunal.
“Num dos casos ficou ainda provado que a arguida pertencia a um grupo organizado, cabendo-lhe especificamente a função de armazenar a droga na habitação municipal e de fornecer outros traficantes com estupefacientes ali guardados”, refere.
Segundo o município, a família terá recorrido da ordem de despejo, mas o tribunal deu razão à Câmara do Porto.
“O município do Porto não permitirá a utilização das casas de habitação social para tráfico de droga e/ou quaisquer outros fins ilícitos”, salienta.
No final de março, a Câmara do Porto despejou outras quatro famílias, três no Agrupamento da Pasteleira e uma no bairro Dr. Pinheiro Torres, que também eram usadas para tráfico de droga.
“A resolução deste tipo de situações, para além de proteger e zelar pelo património municipal, visa, acima de tudo, garantir a segurança e qualidade de vida dos restantes moradores do parque de habitação pública e dos munícipes em geral”, acrescenta.
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