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INSPIRAÇÃO PARA EMPREGAR AUTISTAS SAI DE CASA DE CEO DA CRITICAL E VAI ATÉ ELON MUSK

A inspiração para empregar pessoas autistas surgiu com um caso familiar do diretor executivo (CEO) da Critical Software, passou por dinamarqueses que olham para a neurodiversidade como valor acrescentado e vai até ao empreendedor norte-americano Elon Musk.

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A inspiração para empregar pessoas autistas surgiu com um caso familiar do diretor executivo (CEO) da Critical Software, passou por dinamarqueses que olham para a neurodiversidade como valor acrescentado e vai até ao empreendedor norte-americano Elon Musk.

“Foi uma coincidência feliz o Elon Musk, que é um homem muito conhecido a nível mundial, ter revelado que foi diagnosticado no espetro do autismo. Foi uma coincidência que pode ser uma inspiração ao programa da Critical [de empregar autistas na área da tecnologia da informação]”, disse à agência Lusa João Carreira, CEO da empresa que tem sede em Coimbra.

O multimilionário norte-americano Elon Musk, conhecido pelos seus investimentos na área dos automóveis elétricos (Tesla), exploração espacial (SpaceX), inteligência artificial, energia solar e neurotecnologia, entre outros, revelou, há pouco mais de uma semana, no programa televisivo “Saturday Night Live”, ter sido diagnosticado no espetro do autismo com síndrome de Asperger.

“Estamos a falar de um homem que está a mudar a face do planeta com os carros elétricos, o espaço, e ele disse ‘sim, eu sou autista, por isso é que faço estas coisas estranhas às vezes, que as pessoas não percebem’”, frisou João Carreira.

“É uma imensa inspiração para o programa que estamos a fazer. Em Portugal temos muita gente com as competências do Elon Musk”, observou.

O programa de captação de talentos Neurodiversidade, que a Critical Software pôs em prática para vir a empregar pessoas autistas ou com síndrome de Asperger, tem uma história que começa em casa do CEO da empresa: “Pessoalmente, estou muito atento a esta temática porque tenho um filho com dez anos que está no espetro do autismo. É um miúdo muito funcional, cognitivamente está muito bem, é muito rápido a aprender, mas, como muitas crianças no espetro do autismo, tem interesses muito focados e socialmente tem dificuldades no relacionamento interpessoal”, explicou João Carreira.

O caminho do diretor executivo da empresa de sistemas de informação, fundada em 1998 em Coimbra e que nos dias de hoje é uma firma internacional com subsidiárias em Inglaterra, Alemanha e na Califórnia (EUA), cruzou-se, depois, com a fundação dinamarquesa Specialisterne (que se traduz, em português, como ‘os especialistas’) e cujo objetivo é o de vir a criar um milhão de empregos a nível mundial para pessoas com autismo.

“A Specialisterne tem este posicionamento extraordinário, que é o de olhar para a neurodiversidade pelo valor que ela pode agregar aos nossos negócios e às nossas empresas e identificar essas pessoas”, sustentou.

“O que me fascinou na Specialisterne é que eles também estão muito focados em TI [tecnologias de informação], formam pessoas com autismo e Asperger porque são pessoas com interesses muito específicos, são muito focadas, têm, em geral, uma enorme capacidade de memorizar, uma boa capacidade de reconhecimento de padrões, de análise de dados e conseguem concentrar-se em problemas durante longos momentos para os resolver”, revelou o CEO e cofundador da Critical Software.

“E isso são tudo características que são muito úteis num contexto de profissões ligadas às tecnologias de informação. Há um caminho muito claro entre este tipo de competências que as pessoas neurodiversas têm e as necessidades nas áreas de teste e análise de software ou da cibersegurança. Achamos fascinante esse potencial e foi isso que nos levou a criar este programa”, acrescentou João Carreira.

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METADE DOS JOVENS EUROPEUS JÁ SE ENVOLVEU EM ATOS DE CIBERCRIME

Quase metade dos jovens europeus já se envolveu em pelo menos uma forma de cibercrime e 70% admitem ter tido comportamentos criminosos, desviantes ou perigosos ‘online’, segundo um estudo internacional.

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Quase metade dos jovens europeus já se envolveu em pelo menos uma forma de cibercrime e 70% admitem ter tido comportamentos criminosos, desviantes ou perigosos ‘online’, segundo um estudo internacional.

O “Inquérito Europeu da Juventude CC-DRIVER 2021” conta com as respostas de quase oito mil jovens, entre 16 e 19 anos, do Reino Unido, França, Espanha, Alemanha, Itália, Países Baixos, Roménia, Suécia e Noruega.

Trata-se da primeira grande investigação que olha para os jovens não como vítimas do mundo digital, mas como possíveis agressores, salientou Tito de Morais, fundador do projeto MiúdosSegurosNa.Net, que convidou os investigadores responsáveis pelo estudo a participar numa conferência internacional no Porto.

O inquérito, realizado no verão de 2021, mostra a elevada prevalência da cibercriminalidade e do ciberdesvio entre os jovens.

A investigação mapeou tanto situações ligadas à criminalidade, como pirataria ou assédio, quanto outras atitudes que podem colocar os adolescentes em risco, como é o caso da divulgação de material pornográfico.

Foram selecionados 20 comportamentos-chave, dos quais 13 são cibercriminosos e os restantes sete são atitudes desviantes ou atos perigosos, como ‘sexting’ ou a partilha de imagens violentas.

Quase metade dos inquiridos (47,76%) admitiu ter cometido alguma forma de cibercrime entre o verão de 2020 e o verão de 2021.

O crime mais recorrente foi a pirataria digital, com um em cada três jovens a admitir fazê-lo.

Mas também são muitos os que frequentam mercados ilegais de jogos de azar (um quinto) ou que aceitam fazer lavagem de dinheiro ou transportar dinheiro de um lado para o outro.

“Um em cada oito jovens funcionou como mula financeira”, sublinhou Tito de Morais. Seguem-se os discursos de ódio, ‘ciberbullying’ ou ‘hacking’, que são praticados por cerca de 10% dos jovens.

Um em cada onze jovens admitiu ter estado envolvido em ações de ‘phishing’ para obter dados pessoais de terceiros, ter partilhado sem autorização conteúdos íntimos, ter realizado fraudes ‘online’, participado no roubo de identidade ou em discursos racistas ou xenófobos.

O estudo revela ainda que um em cada 13 jovens se envolveu em situações de extorsão sexual online.

Mas nem todos os comportamentos perigosos estão tipificados como crimes, até porque a maioria esteve envolvida em ações consideradas desviantes ou de risco (69,1%).

Um em cada cinco admitiu ter trocado mensagens eróticas (‘sexting’) ou ter partilhado materiais violentos, mas foram ainda mais os que seguiram alguém na internet sem que a pessoa soubesse (‘tracking’) ou que chatearam alguém online intencionalmente (‘trolling’).

Outros dos comportamentos mais habituais foram enviar mensagens de ‘spam’ ou mensagens de cariz sexual (um em cada sete).

Os jovens portugueses não foram inquiridos, mas Tito de Morais acredita que a realidade nacional não deverá ser muito diferente, até porque o estudo mostrou “não haver grandes variações entre os jovens dos nove países”.

“A internet é um nivelador. O que acontece nos outros países acontece também aqui, mas era importante ter um estudo nacional sobre esta matéria”, defendeu Tito de Morais em entrevista à Lusa.

Tal como no mundo ‘offline’, os rapazes têm mais probabilidades (74%) de se envolver em cibercrime ou de se colocarem em situações de perigo do que as raparigas (65%) e há mais casos entre jovens que já têm um histórico de “delinquência ‘offline’”.

Os investigadores salientam que a adolescência é, por definição, um momento da vida em que as pessoas se sentem mais atraídas pelo perigo e o estudo mostra que a maioria dos participantes esteve em espaços ‘online’ perigosos.

O estudo alerta também para a elevada percentagem de jovens (37,8%) que gasta diariamente o equivalente a um dia de trabalho, ou seja, pelo menos oito horas diárias, em frente a um ecrã.

Apenas 11,6% estão menos de três horas diárias ‘online’ e quase metade está entre quatro e sete horas nos seus dispositivos digitais.

Entre os jovens, é normal ter várias contas da mesma plataforma (cerca de 67%), uma mais pública e aberta a todos e outras para grupos mais restritos, o que os investigadores dizem apontar “para utilizações dissimuladas das redes sociais”.

Quase metade dos inquiridos (46,8%) acredita que os comportamentos perigosos ‘online’ aumentaram devido às restrições e confinamento provocados pela pandemia de covid-19.

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RÚSSIA: “PUTIN SUCEDE A PUTIN” E INICIA QUINTO MANDATO COMO PRESIDENTE

O Presidente russo, Vladimir Putin, no poder desde 2000, tomou hoje posse no Kremlin, em Moscovo, para um quinto mandato de seis anos à frente da Rússia.

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O Presidente russo, Vladimir Putin, no poder desde 2000, tomou hoje posse no Kremlin, em Moscovo, para um quinto mandato de seis anos à frente da Rússia.

“Juro (…) respeitar e proteger os direitos humanos e civis e as liberdades, respeitar e proteger a Constituição, a soberania, a independência, a segurança e a integridade do governo”, declarou Putin, citado pela agência francesa AFP.

Putin disse que liderar a Rússia “é um dever sagrado” e prometeu que o país saíra “mais forte” do “período difícil” que atravessa.

A Rússia está em guerra com a Ucrânia, que invadiu em 2022, e é alvo de sanções internacionais por causa da ofensiva contra o país vizinho.

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