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BOAVISTA FC X SPORTING CP: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS

Um Sporting confiante e afirmativo, ganha num estádio tradicionalmente difícil a uma equipa que esta época demonstra confiança, personalidade e automatismos que permitem ser uma das que marca mais golos no nosso campeonato.

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Um Sporting confiante e afirmativo, ganha num estádio tradicionalmente difícil a uma equipa que esta época demonstra confiança, personalidade e automatismos que permitem ser uma das que marca mais golos no nosso campeonato.

A superior qualidade de Pedro Gonçalves e Geny Catamo fizeram a diferença, ao marcar os dois golos da equipa leonina, com boa réplica do Boavista que só deixar de acreditar na possibilidade de empatar depois sofrer o segundo golo.

Boavista entra bem sob a batuta de Seba Pérez e consegue ter bola. O Sporting foi melhorando com o decorrer dos minutos com Geny Catamo a agitar o jogo ofensivo sempre que tocava na bola. Aposta ganha por Ruben Amorim que não hipotecou a organização defensiva até porque Diomande deu sempre grande equilíbrio nas vezes em que Catamo teve de se projetar para o ataque e foi sempre mais forte nos duelos com um jogador rápido e em excelente momento como é Tiago Morais. Ofensivamente para além do golo foi sempre um jogador capaz de dar largura e transporte de bola para zonas próximas da baliza boavisteira. Até Pedro Gonçalves marcar o segundo golo com aquele toque sublime de calcanhar era a minha aposta para homem do jogo.

Petit tentou jogar de igual para igual com o Sporting e assumiu uma postura ofensiva, com Seba Pérez, Reisinho e Makouta conseguiu equilibrar os duelos no corredor central, mas Tiago Morais e Masaki Watai, os dois jogadores que teriam de ser influentes e participativos no jogo, capazes de causar problemas ao Sporting, nos momentos de transição, não se exibiram ao nível dos últimos jogos. Na segunda parte e em desvantagem no marcador, procurou dar largura e velocidade nos corredores laterais, numa fase de maior risco colocou Martim Tavares nas costas e próximo de Bozenik, para ter mais presença na área, na fase final do previsível jogo direto do Boavista. Tentou, mas não teve ao seu dispor dos argumentos do Sporting que ao marcar o 2 golo retirou ao Boavista o acreditar que era possível empatar o que influenciou a desorganização final que poderia ter custado sofrer mais um ou dois golos.

Ruben Amorim teve o contratempo de ter de substituir Coates, numa fase que se previa de maior risco do Boavista. Colocou Diomande como central do meio para a entrada de St. Juste para a posição de central sobre a direita. A falta do central uruguaio fez-se notar no lance do golo de Bozenik, invalidado pelo VAR por escassos centímetros.

As entradas de Ricardo Esgaio, Nuno Santos e depois Trincão e Paulinho, no fundo foi trocar bons jogadores desgastados por bons jogadores com frescura física e o Sporting ficou mais próximo do 0-3 também a aproveitar a desorientação e desorganização boavisteira depois de ter sofrido o 2º golo.

Foi um Sporting personalizado e com automatismos que vem da época passada. Hjulman ainda não me parece bem enquadrado com os colegas, mas dá para perceber que é um excelente médio embora o fator diferenciador da equipa sportinguista esta época seja o ponta de lança sueco que com as suas movimentações dá sempre solução de passe, desgasta o adversário e abre muitos espaços para os seus colegas, para além daquela que é a característica mais decisiva nos avançados, a capacidade de finalização. Este até foi o jogo em Gyokeres teve menor impacto no rendimento coletivo, muito por mérito da boa exibição de Chidozie e Abascal, apesar deste ter cometido o erro que proporcionou uma perdida escandalosa a Marcus Edwards.

Se Gyokeres tem sido a estrela do Sporting, Tiago Morais tem esse protagonismo no Boavista, mas ontem esteve desinspirado e raramente conseguiu ultrapassar Diomande. A organização ofensiva e em especial as transições do Boavista ressentiram-se desse apagão do jovem extremo que só teve o ponta de lança Bozenik em bom plano.

Bom jogo de Pedro Gonçalves, o melhor em campo em especial na parte final do jogo, Geny Catamo, Diomande e Gonçalo Inácio Seba Pérez, Chidozie, Bozenik e Salvador Agra, foram os melhores no Boavista.

O árbitro Nuno Almeida teve uma fase de descontrolo em que cometeu alguns erros, mas não teve influência no resultado. A tecnologia do fora-de-jogo reverteu a decisão de validar o golo de Bozenik num lance muito difícil de ajuizar.


José Augusto Santos, Comentador Desportivo e Treinador de Futebol Nível IV UEFA Pro.30

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PRIMEIRA LIGA: SPORTING VENCE GD CHAVES EM AMBIENTE DE FESTA (VÍDEO)

O campeão Sporting concluiu hoje a I Liga de futebol 2023/24 com um pleno de triunfos em casa, ao vencer por 3-0 o despromovido Desportivo de Chaves, no jogo da consagração ‘leonina’, relativo à 34.ª e última jornada.

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O campeão Sporting concluiu hoje a I Liga de futebol 2023/24 com um pleno de triunfos em casa, ao vencer por 3-0 o despromovido Desportivo de Chaves, no jogo da consagração ‘leonina’, relativo à 34.ª e última jornada.

No Estádio José Alvalade, o sueco Viktor Gyokeres marcou por duas vezes, aos 23 e 37 minutos, o primeiro de grande penalidade, e reforçou o estatuto de melhor marcador da competição, com 29 golos, antes de Paulinho fixar o resultado, aos 55, naquela que foi a 17.ª vitória dos ‘verdes e brancos’ no mesmo número de encontros em casa.

Os ‘leões’ terminam, assim, o campeonato com 90 pontos, mais 10 do que o segundo classificado, o Benfica, que na sexta-feira empatou em Vila do Conde, enquanto o Desportivo de Chaves despede-se na 18.ª e última posição, com 23.

Fonte: Vídeo Sport TV

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RIO AVE FC X SL BENFICA: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS

No encanto da despedida de Ukra, a felicidade dos vilacondenses chegou no fim, com o penalti convertido por Costinha, num jogo que o Benfica dominou, criou oportunidades para ganhar de forma tranquila, mas não conseguiu ultrapassar a última barreira, o estreante guarda-redes polaco Miszta.

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No encanto da despedida de Ukra, a felicidade dos vilacondenses chegou no fim, com o penalti convertido por Costinha, num jogo que o Benfica dominou, criou oportunidades para ganhar de forma tranquila, mas não conseguiu ultrapassar a última barreira, o estreante guarda-redes polaco Miszta.

Roger Schmidt promoveu a titularidade de Samuel Soares, Morato na sua posição de defesa central, Carreras, Tengstedt e Rollheiser e estreou no decorrer do jogo Gustavo Varela e Prestianni, diria em observação e análise de talento na projeção do que poderá ser a próxima época, em que quer continuar a liderar a equipa técnica das águias.

O Benfica, sem Di Maria, Rafa, Neres, Marcos Leonardo e Arthur Cabral, entrou dominador e a explorar as demarcações em profundidade de Tengsted que por duas vezes proporcionou excelentes defesas a Miszta e assistiu na perfeição Kokçu que com um belo remate abriu o ativo e deu um sinal ao seu treinador que neste modelo pode ser, na próxima época, um bom substituto de Rafa. No decorrer do jogo foi desperdiçando oportunidades para decidir o jogo, com a marcação do segundo golo, ficando sempre à mercê da possibilidade de o Rio Ave empatar, o que viria a acontecer. Os encarnados perdem dois pontos e uma vitória que mereciam.

Luís Freire deu oportunidade na baliza ao polaco Miszta e proporcionou a Ukra 17 minutos de jogo, que é o número de épocas que jogou e o número que utiliza na camisola, para se despedir dos adeptos e dos relvados, jamais do mundo do futebol.

O Rio Ave teve dificuldades de se libertar da pressão que o Benfica exerceu e a procura constante da profundidade com solicitações para Boateng não resultaram. Com a troca de Tanlongo por Adrien Silva melhorou a ligação ao ataque, dividiu mais o jogo, quase sempre com a projeção e envolvimento de Costinha pelo flanco direito. Conseguiu o empate perto do fim na sequência de um canto em que Aderllan Santos impôs o seu forte jogou aéreo, enviou a bola ao poste, lance que deu origem ao penalti que possibilitou ao Rio Ave marcar o golo do empate, numa abordagem imprudente de Florentino. O incrível do futebol é que o Benfica poderia ter marcado 4 ou 5 golos e no último lance quase perdia, quando Boateng se isolou e não conseguiu marcar porque Aursnes fez um corte decisivo.

O guarda-redes Cezary Miszta, foi o melhor em campo, bem acompanhado por Aderllan Santos, Costinha e Adrien Silva.
No Benfica sobressaiu a boa atuação de Tengstedt, muito móvel e rápido, Kokçu, João Neves que não sabe jogar mal e Florentino, apesar da culpa no lance que originou o penalti.

O árbitro David Silva teve uma noite tranquila facilitada pela pouca agressividade dos jogadores e no lance mais polémico com auxílio do VAR assinalou o evidente penalti.


José Augusto Santos, Comentador Desportivo e Treinador de Futebol Nível IV UEFA Pro.

Fonte: Vídeo Sport TV

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