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MONTALEGRE: CHUVA E GRANIZO INUNDAM CASAS E LEVAM AO CORTE DE ESTRADAS

A chuva intensa e a queda de granizo provocaram hoje inundações em estradas, em habitações e numa superfície comercial em Montalegre, no distrito de Vila Real, e levaram ao corte de uma estrada, adiantou à Lusa o município.

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A chuva intensa e a queda de granizo provocaram hoje inundações em estradas, em habitações e numa superfície comercial em Montalegre, no distrito de Vila Real, e levaram ao corte de uma estrada, adiantou à Lusa o município.

O vice-presidente da Câmara de Montalegre, David Teixeira, explicou que a chuva intensa e o granizo caíram sobre aquela vila durante cerca de meia hora, entre as 15:00 e as 15:30.

“A chuva repentina e a queda de pedra entupiram canalizações, o que fez com que a água entrasse em casas e mesmo em habitações em prédios, pelas varandas”, referiu o responsável pela Proteção Civil municipal.

Na Estrada Municipal 308 o abatimento de parte da via devido ao mau tempo levou ao corte da estrada.

David Teixeira acrescentou que esta ocorrência ainda está a ser avaliada e que para já a via irá continuar cortada.

Devido ao entupimento de sarjetas, também várias outras artérias ficaram inundadas de água.

“A chuva já parou e nesta altura os Bombeiros Voluntários de Montalegre e a Proteção Civil municipal estão no terreno a proceder à limpeza das vias”, salientou.

A queda de granizo já afetou cerca de 2.200 hectares de vinha, principalmente nos concelhos de Armamar, Lamego, Peso da Régua e Vila Real, segundo estimativas da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN).

A primeira ocorrência de queda de granizo, chuva intensa e trovoada das últimas semanas aconteceu em 31 de maio, afetando principalmente o concelho de Vila Real.

Novos episódios de mau tempo aconteceram na sexta-feira e no domingo, atingindo também os concelhos de Peso da Régua, de Armamar e Lamego, todos inseridos na Região Demarcada do Douro.

Face às tempestades que assolaram a região nos últimos dias, a Comunidade Intermunicipal do Douro (CIM Douro), juntamente com os municípios de Armamar, Alijó, Lamego e Vila Real, já solicitaram uma audiência à ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, para que em conjunto se possam avaliar os “enormes prejuízos” e arranjar soluções para os agricultores deste território.

Fonte do Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) de Vila Real disse hoje à Lusa que até ao momento não se registaram ocorrências significativas devido ao mau tempo esta tarde, à exceção de Montalegre.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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