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ECONOMIA & FINANÇAS

CINEMAS PERDERAM DOIS TERÇOS DE RECEITAS NO 1.º SEMESTRE DESTE ANO FACE A 2020

As salas portuguesas de cinema registaram menos dois terços de espectadores e de receitas durante o primeiro semestre deste ano face ao mesmo período de 2020, revelou hoje o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).

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As salas portuguesas de cinema registaram menos dois terços de espectadores e de receitas durante o primeiro semestre deste ano face ao mesmo período de 2020, revelou hoje o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).

De 01 de janeiro a 30 de junho deste ano, os cinemas portugueses tiveram “um decréscimo acentuado de receita bruta e do número de espectadores, de 64,7% e de 65,7%, respetivamente”, face ao período homólogo de 2020, com um total de 4,9 milhões de euros recebidos pelas 881.262 entradas registadas nas salas.

O ICA destaca, no entanto, “o crescimento destes indicadores, desde a abertura das salas de cinema”, em abril, depois do encerramento verificado durante o segundo período de confinamento para conter a covid-19, de 15 de janeiro a 18 de abril deste ano.

Este facto faz com que o maior volume de receitas e de audiência em sala se tenha verificado sobretudo em maio e junho, numa tendência de subida, com 319.448 espectadores e 1,8 milhões de euros de bilheteira, de 01 a 31 de maio, e com perto de 475 mil espectadores, e cerca de 2,7 milhões de euros de bilheteira, de 01 a 30 de junho.

Os dados acumulados do primeiro semestre deste ano continuam, no entanto, a revelar uma quebra acentuada em relação ao mesmo período do ano passado, quando o número de espectadores se aproximava dos 2,6 milhões e as receitas de bilheteira rondavam os 13,9 milhões de euros, beneficiando do movimento dos dois primeiros meses e meio, anteriores à declaração da pandemia da covid-19 e ao confinamento que levou a zero a atividade nos meses de abril e maio.

Este ano, até ao final de junho, o filme mais visto pelos portugueses nos cinemas foi “Velocidade Furiosa 9”, de Justin Lin, com 118.224 espectadores, acumulados em apenas uma semana, desde a estreia, em 24 de junho, até ao final do mês.

Seguiam-se “The Conjuring 3: A Obra do Diabo”, de Michael Chaves, com 75.330 espectadores, desde a estreia, a 03 de junho, e “Cruella”, de Craig Gillespie, com 62.978 espectadores, estreado em 27 de maio.

O premiado “Nomadland – Sobreviver na América”, de Chloe Zhao, que liderava o ‘ranking’ no mês passado, desceu para a quarta posição, com 55.666 espectadores, no final de junho, contra os 51.229 que somava em maio.

O filme português mais visto, até ao final de junho, foi “Prazer, camaradas!”, de José Filipe Costa, estreado em 27 de maio, com 2.521 espectadores, seguido de “Listen”, de Ana Rocha de Sousa, cuja estreia já tinha acontecido em outubro de 2020, com um total de 1.147 espectadores este ano.

Em terceiro lugar, no ‘ranking’ nacional, está “O Movimento das Coisas”, de Manuela Serra, estreado em 17 de junho, que, na segunda quinzena do mês, mobilizou 1.053 espectadores. O documentário, concluído em 1985 e premiado na altura em festivais como o de Mannheim, na Alemanha, só agora chegou às salas portuguesas de cinema.

Durante o primeiro semestre, as exibidoras, na generalidade, acusaram quebras em redor e acima dos 50%, tanto nas receitas como em espectadores, com exceção da Medeia Filmes, que gere o cinema Nimas (Lisboa), e da Nitrato Filmes, que gere o cinema Trindade (Porto), cujas perdas se situaram entre os 30% e os 40%, face ao período homólogo de 2020.

No âmbito da distribuição cinematográfica, NOS Lusomundo, Cinemundo e Big Picture 2 continuam a responder por 87,7% do mercado, num universo em que opera mais de uma dezena de empresas.

Os filmes destas três distribuidoras representam cerca de 4,3 milhões de euros do total de 4,9 milhões de receitas do primeiro semestre, sendo 3,1 milhões de euros da NOS Lusomundo.

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ECONOMIA & FINANÇAS

SNS GASTOU MAIS DE 100 MILHÕES EM EXAMES DE RADIOLOGIA NOS “PRIVADOS”

O Estado gastou mais de 100 milhões de euros com exames de radiologia em 2022, um montante que faz com que seja a terceira maior despesa convencionada do Serviço Nacional de Saúde (SNS), anunciou hoje o regulador.

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O Estado gastou mais de 100 milhões de euros com exames de radiologia em 2022, um montante que faz com que seja a terceira maior despesa convencionada do Serviço Nacional de Saúde (SNS), anunciou hoje o regulador.

“Os exames de radiologia constituem a terceira maior despesa convencionada com o SNS”, adianta a informação sobre a monitorização a esta área feita pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS).

Segundo o documento, os encargos com o setor convencionado de radiologia diminuíram 14,8%, tendo sido gastos cerca de 106 milhões de euros em 2022, menos 18 milhões do que no ano anterior.

Já no primeiro semestre de 2023, os encargos com este setor convencionado foram de cerca de 68 milhões de euros, indica ainda a ERS.

De acordo com os dados agora divulgados, o SNS gastou cerca de 103 milhões em 2019, valor que baixou para os 77 milhões em 2020 (primeiro ano da pandemia da covid-19), voltando a subir para os 124 milhões em 2021.

Em novembro de 2023, estavam registados na ERS 870 estabelecimentos prestadores de cuidados na área da radiologia, 108 (12,4%) públicos e 762 (87,6%) de natureza privada, cooperativa ou social (não públicos). Mais de metade dos estabelecimentos não públicos têm convenção com o SNS (420).

Em termos de acesso, a ERS apurou que 149 concelhos de Portugal continental não têm oferta convencionada na valência de radiologia (eram 152 em 2022) e, desse total, 117 não têm qualquer oferta não pública, com ou sem convenção.

A região de saúde com menor oferta é o Alentejo, com 34 concelhos sem estabelecimentos na área de radiologia (72,3% dos concelhos da região), enquanto que os concelhos com maior número de estabelecimentos não públicos são Lisboa (87), Porto (53), Coimbra (27), Cascais (18), Braga (17), Loures (16), Sintra (16) e Setúbal (15).

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IMPOSTOS: 64 AUTARQUIAS VÃO AGRAVAR O IMI DE IMÓVEIS DEVOLUTOS OU EM RUÍNAS

O número de autarquias que indicou à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) que quer aplicar a taxa agravada de IMI para prédios devolutos e em ruínas ascende a 64, disse à Lusa fonte oficial do Ministério das Finanças. Em causa está a aplicação de um agravamento das taxas do Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI), previsto na lei, com reflexo no imposto relativo a 2023 e cujo primeiro pagamento tem lugar durante o próximo mês de maio.

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O número de autarquias que indicou à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) que quer aplicar a taxa agravada de IMI para prédios devolutos e em ruínas ascende a 64, disse à Lusa fonte oficial do Ministério das Finanças. Em causa está a aplicação de um agravamento das taxas do Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI), previsto na lei, com reflexo no imposto relativo a 2023 e cujo primeiro pagamento tem lugar durante o próximo mês de maio.

Em resposta à Lusa, fonte oficial do Ministério liderado por Miranda Sarmento refere que no seu conjunto aquelas 64 autarquias identificaram 5.729 imóveis devolutos e outros 7.047 devolutos localizados em zona de pressão urbanística.

As taxas do IMI são anualmente fixadas pelas autarquias num intervalo que, no caso dos prédios urbanos (edificado e terrenos para construção), está balizado entre 0,3% e 0,45%, mas a lei prevê agravamentos, que são diferentes, para aquelas duas situações.

Assim, para os devolutos em geral as taxas do imposto “são elevadas, anualmente, ao triplo nos casos de prédios urbanos que se encontrem devolutos há mais de um ano (…)”. Na prática, isto significa que os proprietários dos imóveis devolutos localizados numa daquelas 64 autarquias pagarão uma taxa de, por exemplo, 0,9% sobre o valor patrimonial em vez dos 0,3% aplicados na generalidade das situações.

Já nos imóveis devolutos e localizados em zonas de pressão urbanística, o agravamento da taxa é maior, com a lei a determinar que esta “é elevada ao décuplo, agravada, em cada ano subsequente, em mais 20%”. O Código do IMI também prevê taxas agravadas para as casas em ruínas — contemplando valores semelhantes aos dos devolutos das zonas de pressão urbanística e dos outros -, tendo sido identificados nesta situação 4.305 imóveis, segundo os dados da mesma fonte oficial.

Os 64 municípios que comunicaram à AT a intenção de fazer uso destes mecanismos especiais previsto no Código do IMI comparam com os 24 que tomaram esta iniciativa relativamente aos imóveis devolutos para o IMI de 2021 e pago em 2022 e com as 40 que assim optaram para os degradados e em ruínas. De referir que 2021 é o último ano para o qual foram facultados dados oficiais.

No apuramento das casas devolutas são tidos em conta indícios de desocupação como “a inexistência de contratos em vigor com empresas de telecomunicações e de fornecimento de água, gás e eletricidade” ou “a inexistência de faturação relativa a consumos de água, gás, eletricidade e telecomunicações”, mas há exceções. Entre as exceções estão as casas de férias ou de arrendamento temporário, as casas que se encontrem em obras de reabilitação, desde que certificadas pelos municípios, as casas para revenda e as de emigrantes ou de portugueses residentes no estrangeiro no exercício de funções públicas.

As decisões das autarquias sobre as taxas de IMI devem ser comunicadas à Autoridade Tributária e Aduaneira até 31 de dezembro, por transmissão eletrónica de dados, para vigorarem no ano seguinte. Na ausência desta informação, dentro daquela data, a AT procede ao cálculo do IMI com base na taxa mínima de 0,3%.

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