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ECONOMIA & FINANÇAS

UGT ALERTA PARA CRISE SOCIAL E AVISA QUE ‘PIOR PODE ESTAR PARA VIR’

A UGT alertou hoje para a possibilidade de surgir uma crise social, lembrando a situação da Dielmar e da banca, avisado que o “pior pode estar para vir”.

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A UGT alertou hoje para a possibilidade de surgir uma crise social, lembrando a situação da Dielmar e da banca, avisado que o “pior pode estar para vir”.

Após ser recebido pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, em Lisboa, o secretário-geral da UGT (União Geral de Trabalhadores), Carlos Silva, disse ter transmitido ao chefe de Estado uma conversa que teve com o ministro da Economia, Siza Vieira, sobre a Dielmar, empresa do distrito de Castelo Branco que, recentemente, pediu insolvência.

“O senhor ministro [Siza Vieira] transmitiu-me que o Governo foi apanhado de surpresa com o pedido de insolvência ao tribunal, quando o Estado é acionista da empresa. Foi uma decisão unilateral. Estão lá oito milhões injetados”, sublinhou.

Carlos Silva, que falava aos jornalistas à saída do encontro, considerou que a situação desta empresa é um “sinal de uma crise social que eventualmente possa vir a surgir”, alertando que o “pior pode estar por vir”.

O secretário-geral da UGT acrescentou que o setor bancário é outro exemplo que aponta para uma eventual crise, tendo em conta que sempre foi “muito resiliente” e agora “está a dias de perder 3.000 postos de trabalho”.

Na audiência, pedida pela UGT, a central sindical notou ser necessário continuar com o apoio às empresas para mitigar o impacto da pandemia de covid-19, destacando os setores da restauração e hotelaria entre os mais afetados.

“Vamos propor ao Governo que olhe para o IVA da restauração e o baixe para 6% durante alguns meses”, adiantou.

Carlos Silva disse ainda ter vincado que a concertação social tem que funcionar e pediu “um diálogo bilateral mais frutífero” com alguns membros do Governo, nomeadamente, ao nível do setor da educação.

O pedido de audiência enviado pela UGT a Belém surgiu após a central sindical ter enviado uma carta ao primeiro-ministro, António Costa, na qual manifestou a suspeita de que existe cartelização entre os grandes bancos para uma redução inédita de postos de trabalho no setor, alegando os efeitos da pandemia da covid-19.

A UGT questionou na missiva a possibilidade de, “em nome de um eventual fator concorrencial”, todos os bancos terem “decidido em simultâneo extinguir milhares de postos de trabalho”.

A central sindical expôs na carta “um conjunto de preocupações, que afetam centenas de milhares de trabalhadores”, no contexto da pandemia da covid-19, “aproveitado por muitos para promover a desregulação laboral, impondo restruturações agressivas e intoleráveis pela pressão e assédio”.

O documento salienta “a destruição de milhares de postos de trabalho”, em empresas como a TAP, a Altice e na banca, “situações a que urge pôr cobro”, falando ainda do bloqueio da negociação coletiva e da secundarização da concertação social.

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ECONOMIA & FINANÇAS

UM EM CADA SEIS TRABALHADORES EM PORTUGAL TEM CONTRATO A PRAZO – PORDATA

Um em cada seis trabalhadores em Portugal tem contrato a prazo, sendo o 3.º país europeu com maior percentagem, segundo dados hoje publicados pela Pordata.

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Um em cada seis trabalhadores em Portugal tem contrato a prazo, sendo o 3.º país europeu com maior percentagem, segundo dados hoje publicados pela Pordata.

Um retrato da Pordata sobre o mercado laboral em Portugal, no âmbito do 1º de Maio, Dia do Trabalhador, revela que 17,4% dos trabalhadores no país têm contrato a prazo, acima da média da União Europeia (13,4%).

“Em Portugal, um em cada seis trabalhadores tem contrato a prazo, rácio que se tem mantido quase sem alteração nos últimos 20 anos”, assinala.

Entre os países com maior percentagem de contratos a prazo estão a Sérvia e os Países Baixos.

Por outro lado, Portugal é o 10.º país dos 27 da União Europeia com menor proporção de trabalhadores a tempo parcial, já que apenas oito em cada 100 trabalhadores se encontram em regime ‘part-time’.

“Olhando apenas para as mulheres portuguesas que estão empregadas, apenas uma em cada 10 o faz a tempo parcial. É o 9.º país da UE27 com menor percentagem de mulheres empregadas em ‘part-time’”, aponta a Pordata, que assinala que nos Países Baixos e na Áustria mais de metade das mulheres empregadas trabalham neste regime.

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ECONOMIA & FINANÇAS

PENSÕES DA CGA NÃO VÃO TER ACERTO NA RETENÇÃO DO IRS

As reformas de janeiro pagas pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) também foram processadas com base numa tabela de retenção provisória, mas não será feito nenhum acerto por estarem em causa valores residuais.

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As reformas de janeiro pagas pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) também foram processadas com base numa tabela de retenção provisória, mas não será feito nenhum acerto por estarem em causa valores residuais.

“As reformas da CGA relativas ao mês de janeiro de 2024 foram processadas com base numa tabela de retenção na fonte do IRS provisória”, disse, em resposta à Lusa, fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Mas neste caso, e ao contrário do que foi esta segunda-feira esclarecido pelo Instituto da Segurança Social (ISS) em relação às pensões Segurança Social, “não vai ser feito o acerto”, disse a mesma fonte oficial, adiantando que esta decisão foi tomada pela Direção da CGA “por estarem em causa valores residuais”.

Em comunicado, o ISS esclareceu esta segunda-feira que foram feitos acertos na retenção do IRS das pensões de abril e maio para corrigir a retenção efetuada em janeiro com base numa tabela “provisória” a 328 mil pensionistas.

O comunicado surgiu após o Jornal de Negócios, na sua edição desta segunda-feira, ter noticiado que há pensionistas que foram confrontados com uma redução do valor líquido da pensão paga em maio, sem que o recibo da mesma adiantasse uma explicação para esse facto — já que o valor bruto da pensão se manteve, assim como a taxa de retenção do imposto, mas não o montante do desconto.

Esta questão da tabela provisória de retenção e dos posteriores acertos apanhou de surpresa o novo Governo, com o gabinete da atual ministra do Trabalho, Maria do Rosário Ramalho, a revelar “estupefação” e a sublinhar que o assunto não foi transmitido pelo anterior executivo.

“A decisão do anterior Governo não foi, em qualquer momento, referida durante a reunião de transição com a atual ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, nem foi sinalizada a qualquer nível ao atual Governo antes de ser concretizada”, refere o comunicado do Ministério do Trabalho.

Além disso, acrescenta, Maria do Rosário Ramalho e o seu secretário de Estado da Segurança Social receberam a presidente do Instituto da Segurança Social em 22 de abril e “esta nada referiu quanto à questão”.

O gabinete de Maria do Rosário Ramalho refere ainda que esta medida do acerto das pensões “processada em meados de março (depois das eleições) e concretizada a 11 e 12 de abril, resulta exclusivamente de orientação política do Governo do Partido Socialista, e da qual o atual Governo não teve conhecimento prévio”.

“Em janeiro de 2024 decidiu-se dar uma ideia artificial de aumento aos pensionistas com menos retenção de IRS para vir depois fazer-se este acerto, após as eleições, no período de transição”, nota o mesmo comunicado do Governo.

Naquele conjunto de 328 mil pensionistas da Segurança Social está incluída a devolução de IRS retido em excesso a 184 mil pensionistas (o que foi feito com a pensão de abril) e o acerto do valor retido a menos a 143.800 pensionistas — efetuado com as pensões de maio e que resultou num valor líquido inferior para estas pessoas.

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