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EM 2022 HAVIA MAIS DE MIL MILHÕES DE OBESOS NO MUNDO – ESTUDO

Um estudo hoje divulgado estima que em 2022 havia mais de mil milhões de obesos no mundo, tendo a percentagem mais do que duplicado entre adultos e mais do que quadruplicado entre crianças e jovens desde 1990.

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Um estudo hoje divulgado estima que em 2022 havia mais de mil milhões de obesos no mundo, tendo a percentagem mais do que duplicado entre adultos e mais do que quadruplicado entre crianças e jovens desde 1990.

O estudo, publicado na revista médica britânica The Lancet e que teve o contributo da Organização Mundial da Saúde, indica que quase metade da população adulta (43%) tinha excesso de peso em 2022.

Em Portugal, a obesidade atingia 2,3 milhões de adultos e 107 mil crianças e adolescentes (dos 5 aos 19 anos) em 2022.

Nos adultos, a taxa de prevalência da obesidade variava no país, nesse ano, entre 22% (homens) e 23% (mulheres). Nas crianças e jovens, a prevalência oscilava entre 6,4% (raparigas) e 9,3% (rapazes).

Desde 1990, a prevalência da doença aumentou em Portugal tanto em adultos – 14,3 pontos percentuais nos homens e 7,0 pontos percentuais nas mulheres – como em crianças e adolescentes – 1,6 pontos percentuais nas raparigas e 4,4 pontos percentuais nos rapazes.

Ao todo, à escala global, 879 milhões de adultos e 159 milhões de crianças e jovens eram obesos em 2022, estima o estudo, que se baseia na análise de dados de 221 milhões de pessoas de mais de 190 países.

De 1990 a 2022, a taxa de obesidade mais do que duplicou entre adultos – passando de 8,8% para 18,5% nas mulheres e de 4,8% para 14,0% nos homens – e mais do que quadruplicou nas crianças e jovens – transitando de 1,7% para 6,9% nas raparigas e de 2,1% para 9,3% nos rapazes.

Tonga, Samoa Americana (Polinésia) e Nauru (Micronésia) são os países ou territórios com a mais alta prevalência de adultos obesos em 2022 (mais de 60% da população adulta).

Nas crianças e adolescentes, a taxa de prevalência da obesidade foi mais alta em Niue e nas Ilhas Cook (mais de 30% da população infanto-juvenil).

O estudo apresenta igualmente dados para a magreza excessiva (peso inferior ao recomendado), considerada uma forma de malnutrição a par da obesidade.

Entre 1990 e 2022, a proporção mundial de crianças e jovens demasiado magros diminuiu cerca de um quinto nas raparigas e mais de um terço nos rapazes, enquanto nos adultos caiu para metade.

Há dois anos, havia 347 milhões de adultos e 185 milhões de crianças e adolescentes com peso inferior ao recomendado, de acordo com estimativas do estudo.

Em Portugal, a magreza excessiva afetava 117 mil adultos e 28.700 crianças e jovens em 2022. Nos adultos, a taxa de prevalência da falta de peso variava entre 2,4% (mulheres) e 1,5% (homens). Nas crianças e adolescentes, a prevalência oscilava entre 1,4% (raparigas) e 2,6% (rapazes).

Timor-Leste, Eritreia e Etiópia são os países com a mais alta prevalência de adultos com magreza excessiva em 2022 (mais de 20% da população adulta).

Nas crianças e adolescentes, a taxa de prevalência de falta de peso foi mais alta na Índia, Sri Lanka e Níger (mais de 15% da população infanto-juvenil).

O estudo conclui que, em todos os grupos etários analisados, o peso combinado das duas formas de malnutrição (obesidade e magreza excessiva) aumentou em muitos países entre 1990 e 2022 devido ao aumento das taxas de obesidade.

Países do Norte de África e do Médio Oriente, bem como as ilhas do Pacífico e das Caraíbas, apresentavam as taxas de malnutrição mais elevadas em 2022.

Um dos coautores do estudo, Guha Pradeepa, da Madras Diabetes Research Foundation, organização indiana para a investigação da diabetes, alerta, citado no comunicado da revista The Lancet, para o risco de as alterações climáticas, as perturbações causadas pela pandemia da covid-19 e a guerra na Ucrânia agravarem a malnutrição, ao “aumentarem a pobreza e o custo de alimentos ricos em nutrientes”.

“As repercussões disto são a alimentação insuficiente em alguns países e famílias e a mudança para alimentos menos saudáveis em outros”, advertiu, defendendo “políticas abrangentes para enfrentar estes desafios”.

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LINCE IBÉRICO: HÁ MAIS DE MIL EXEMPLARES NA PENÍNSULA IBÉRICA

A população de lince ibérico atingiu os 2.021 exemplares em 2023 na Península Ibérica, quando no ano anterior era de 1.668, segundo o censo realizado anualmente pelo projeto European Life para a conservação deste felino.

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A população de lince ibérico atingiu os 2.021 exemplares em 2023 na Península Ibérica, quando no ano anterior era de 1.668, segundo o censo realizado anualmente pelo projeto European Life para a conservação deste felino.

Este censo é desenvolvido pelo projeto LynxConnect e é coordenado pela Junta da Andaluzia, reunindo várias comunidades autónomas e Portugal.

Os dados mostram que em Portugal, no Vale do Guadiana, havia no ano passado 53 fêmeas reprodutoras, 100 filhotes e um total de 291 exemplares.

Em Espanha, na Andaluzia, a população de Doñana-Aljarafe passou de 108 para 130. Em Andújar Cardeña subiu de 268 para 271, Guadalmellato de 40 para 41 e em Guarrizas de 167 para 201 linces. A população de Setefilla passou de nove para 11, Las Minas caiu de 17 para 11, Guazurejos, de um para três e a nova população de Sierra Arana, alimentada basicamente por reintroduções, passou de cinco para 13 exemplares em 2023.

No total, a população andaluza chega a 686 do total de 2.021, número que inclui 406 fêmeas reprodutoras e 722 filhotes.

O lince foi considerado criticamente ameaçado no início do século, quando restavam uma centena de exemplares e apenas na Andaluzia.

Esta sexta-feira, segundo a Life, “um número indeterminado dispersou-se pela Península Ibérica, alguns até fixando-se em áreas não inicialmente contempladas pelos trabalhos de conservação”.

Estes assentamentos naturais são os da Extremadura de Ortiga (nove exemplares) e Valdecañas (10). Também La Jara, que se junta a Las Minas, Setefilla, Ibores, Río Sotillo, Valdecigüeñas, Guazurejos e Cornalvo em 2023 como áreas de assentamento natural da espécie.

A Life sublinha que a “tendência ascendente” dos linces continua, com movimentos dispersos a partir das diferentes áreas de presença estável, e estendendo-se por uma superfície indefinida da Península.

Durante 2023, o projeto Lynxconnect libertou 34 linces nas áreas de reintrodução criadas em projetos Life anteriores e em pontos selecionados.

Quanto à mortalidade, no ano passado foi registada a morte de 189 exemplares de lince ibérico, sendo uma das causas mais detetáveis os atropelamentos, que afetaram atualmente 7% da população total, quando no ano passado eram 6%.

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INTERNACIONAL

METADE DOS JOVENS EUROPEUS JÁ SE ENVOLVEU EM ATOS DE CIBERCRIME

Quase metade dos jovens europeus já se envolveu em pelo menos uma forma de cibercrime e 70% admitem ter tido comportamentos criminosos, desviantes ou perigosos ‘online’, segundo um estudo internacional.

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Quase metade dos jovens europeus já se envolveu em pelo menos uma forma de cibercrime e 70% admitem ter tido comportamentos criminosos, desviantes ou perigosos ‘online’, segundo um estudo internacional.

O “Inquérito Europeu da Juventude CC-DRIVER 2021” conta com as respostas de quase oito mil jovens, entre 16 e 19 anos, do Reino Unido, França, Espanha, Alemanha, Itália, Países Baixos, Roménia, Suécia e Noruega.

Trata-se da primeira grande investigação que olha para os jovens não como vítimas do mundo digital, mas como possíveis agressores, salientou Tito de Morais, fundador do projeto MiúdosSegurosNa.Net, que convidou os investigadores responsáveis pelo estudo a participar numa conferência internacional no Porto.

O inquérito, realizado no verão de 2021, mostra a elevada prevalência da cibercriminalidade e do ciberdesvio entre os jovens.

A investigação mapeou tanto situações ligadas à criminalidade, como pirataria ou assédio, quanto outras atitudes que podem colocar os adolescentes em risco, como é o caso da divulgação de material pornográfico.

Foram selecionados 20 comportamentos-chave, dos quais 13 são cibercriminosos e os restantes sete são atitudes desviantes ou atos perigosos, como ‘sexting’ ou a partilha de imagens violentas.

Quase metade dos inquiridos (47,76%) admitiu ter cometido alguma forma de cibercrime entre o verão de 2020 e o verão de 2021.

O crime mais recorrente foi a pirataria digital, com um em cada três jovens a admitir fazê-lo.

Mas também são muitos os que frequentam mercados ilegais de jogos de azar (um quinto) ou que aceitam fazer lavagem de dinheiro ou transportar dinheiro de um lado para o outro.

“Um em cada oito jovens funcionou como mula financeira”, sublinhou Tito de Morais. Seguem-se os discursos de ódio, ‘ciberbullying’ ou ‘hacking’, que são praticados por cerca de 10% dos jovens.

Um em cada onze jovens admitiu ter estado envolvido em ações de ‘phishing’ para obter dados pessoais de terceiros, ter partilhado sem autorização conteúdos íntimos, ter realizado fraudes ‘online’, participado no roubo de identidade ou em discursos racistas ou xenófobos.

O estudo revela ainda que um em cada 13 jovens se envolveu em situações de extorsão sexual online.

Mas nem todos os comportamentos perigosos estão tipificados como crimes, até porque a maioria esteve envolvida em ações consideradas desviantes ou de risco (69,1%).

Um em cada cinco admitiu ter trocado mensagens eróticas (‘sexting’) ou ter partilhado materiais violentos, mas foram ainda mais os que seguiram alguém na internet sem que a pessoa soubesse (‘tracking’) ou que chatearam alguém online intencionalmente (‘trolling’).

Outros dos comportamentos mais habituais foram enviar mensagens de ‘spam’ ou mensagens de cariz sexual (um em cada sete).

Os jovens portugueses não foram inquiridos, mas Tito de Morais acredita que a realidade nacional não deverá ser muito diferente, até porque o estudo mostrou “não haver grandes variações entre os jovens dos nove países”.

“A internet é um nivelador. O que acontece nos outros países acontece também aqui, mas era importante ter um estudo nacional sobre esta matéria”, defendeu Tito de Morais em entrevista à Lusa.

Tal como no mundo ‘offline’, os rapazes têm mais probabilidades (74%) de se envolver em cibercrime ou de se colocarem em situações de perigo do que as raparigas (65%) e há mais casos entre jovens que já têm um histórico de “delinquência ‘offline’”.

Os investigadores salientam que a adolescência é, por definição, um momento da vida em que as pessoas se sentem mais atraídas pelo perigo e o estudo mostra que a maioria dos participantes esteve em espaços ‘online’ perigosos.

O estudo alerta também para a elevada percentagem de jovens (37,8%) que gasta diariamente o equivalente a um dia de trabalho, ou seja, pelo menos oito horas diárias, em frente a um ecrã.

Apenas 11,6% estão menos de três horas diárias ‘online’ e quase metade está entre quatro e sete horas nos seus dispositivos digitais.

Entre os jovens, é normal ter várias contas da mesma plataforma (cerca de 67%), uma mais pública e aberta a todos e outras para grupos mais restritos, o que os investigadores dizem apontar “para utilizações dissimuladas das redes sociais”.

Quase metade dos inquiridos (46,8%) acredita que os comportamentos perigosos ‘online’ aumentaram devido às restrições e confinamento provocados pela pandemia de covid-19.

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