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VILA REAL: AUTARQUIA CONSIDERA “HORÁRIO DESAJUSTADO” DA LIGAÇÃO AÉREA

O presidente da Câmara de Vila Real disse que “claramente desagrada e parece desajustado” o novo horário da carreira aérea que liga Bragança a Portimão, com menos voos e até dois dias sem o serviço.

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O presidente da Câmara de Vila Real disse que “claramente desagrada e parece desajustado” o novo horário da carreira aérea que liga Bragança a Portimão, com menos voos e até dois dias sem o serviço.

“Estranhamente e ao contrário daquilo que era a minha expectativa, fui confrontado com um horário que não era a manutenção integral daquilo que era o compromisso, isto é, entre a adjudicação do novo concurso e o final da concessão que estava a ser cumprida, há um horário e um escalonamento de voos que claramente nos desagrada e claramente nos parece desajustado”, afirmou Rui Santos, presidente socialista do município, que falava na Assembleia Municipal de Vila Real que decorreu na quinta-feira à noite.

A operadora Sevenair introduziu na quinta-feira um novo horário na ligação aérea Bragança, Vila Real, Viseu, Cascais e Portimão, que estará disponível até 7 de junho, medida tomada após um ajuste direto de 750 mil euros do Governo enquanto decorre um novo concurso público internacional para a concessão do serviço.

Segundo a empresa, neste novo horário os voos de segunda e sexta-feira são feitos em todas as escalas, às terças e quintas-feiras os voos são diretos entre Bragança e Cascais e aos sábados não há escala em Vila Real.

Às quartas-feiras e domingos não há voos.

Até agora os voos eram feitos de forma regular entre Bragança e Portimão, com paragem em Vila Real, Viseu e Cascais.

O autarca disse que vai indagar sobre o porquê desta alteração, mostrando-se convencido que “é uma guerra entre o operador e o Estado”.

E garantiu que a partir de 10 de março, dia de eleições legislativas, “seja quem for o Governo, seja quem for o ministro, seja quem for quem tenha responsabilidades”, vai agir no sentido de que os horários sejam retomados, enquanto o concurso internacional não for adjudicado.

O contrato da concessão do serviço de transporte aéreo regular Bragança/Vila Real/Viseu/Cascais/Portimão terminou na quarta-feira (28 de fevereiro).

Na semana passada, fonte oficial do gabinete do secretário de Estado Adjunto e das Infraestruturas disse à agência Lusa que o Governo e a empresa prestadora do serviço, a Sevenair, “encontraram uma solução contratual transitória” para evitar a interrupção da ligação aérea a partir de quinta-feira (29 de fevereiro).

Em fevereiro, o Governo autorizou a despesa de 13,5 milhões de euros para a adjudicação em regime de concessão do serviço aéreo regular que liga Trás-os-Montes ao Algarve por quatro anos.

A carreira aérea que então ligava Trás-os-Montes a Lisboa foi interrompida em 2012 e retomada em 2015 com o alargamento dos voos até ao Algarve, com passagem por Viseu e Cascais.

Rui Santos lembrou precisamente a suspensão do serviço durante o Governo de Pedro Passos Coelho e salientou a “boa hora” em que a situação se conseguiu resolver, embora critique que a escala tenha passado para Tires (Cascais), em vez do aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, como acontecia anteriormente a esta suspensão.

“Há a garantia, pelo menos se são houver mudança na estratégia governamental, de que nos próximos quatro anos haverá linha aérea, por isso penso que, no fundamental, temos boas notícias”, sublinhou.

Na Assembleia Municipal, o PSD e o CDS apresentaram uma moção, que foi rejeitada pela maioria PS, em que apelavam ao primeiro-ministro, António Costa, para que, “no uso das suas competências e dentro da celeridade possível, possa reverter esta decisão, impondo o regresso do serviço da linha aérea nas mesmas condições às que se verificavam até ao dia 28 de fevereiro de 2024”.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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